Formatura

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Dumbledore saiu no ministério de caminhou calmamente para a sala do ministro. Ire até Fudge era a forma mais calma de resolver o assunto.
- Olá Sr. Weasley. – Cumprimentou ao terceiro filho Weasley. – Gostaria que me anunciasse.
- Ministro não está recebendo visitas. – Disse em uma voz monótona.
- É imperativo que fale com ele, Sr. Weasley. – Insistiu. Percy levantou a cabeça de seu trabalho e o encarou.
- Qual é o assunto?
- Sinto, mas é algo confidencial. – Percy rolou os olhos e foi até a sala do ministro entrando e fechando a porta.
- Dumbledore está aqui. – Anunciou.
- Provavelmente é sobre a matéria de hoje. – Bufou. – Lorde Potter me disse que isso aconteceria.
- Ele não parece que leu o jornal, ou estaria invadindo o escritório de madame Bones.
Fudge coçou o queixo. – Peça para ele entrar, vou adorar essa conversa. – Sorriu.
- Ministro, se me permite, acho que lordes Potter e Prince também vão gostar.
- Boa ideia meu garoto. Boa ideia. – Percy saiu da sala e chamou Dumbledore e o esperou entrar deixando a porta propositalmente entreaberta para ouvir.
- Cornélio, - Disse Dumbledore. – Temos um problema que precisamos tratar com o máximo de cautela.
- Qual problema?
- Infelizmente precisaremos prender o professor Snape por estupro.
- Esse é um crime muito grave, Dumbledore. Quem foi a vítima?
- Harry Potter. Ele obrigou o pobre Harry a se casar com ele.
- Ah! – Fudge respirou aliviado. – Acho que não leu as notícias hoje, não é mesmo?
- Notícias? – Dumbledore estranhou e Fudge estendeu o jornal onde a entrevista de Rita Skeeter com Severus Snape e Harry estava. Passando o olho pela entrevista, viu sobre o contrato, algo sobre serem amigos e ser apaixonarem e a parte mais irritante, estavam tentando uma família.
- Você não vê! Ele forçou Harry a isso!
- Não seja tolo, Dumbledore! Você sabe que para celebrar uma junção de almas só acontecerá se ambos estiverem boa vontade. Eu mesmo celebrei a cerimônia.
- É não pensou em me contar?
- Por que eu faria algo assim? Lorde Potter não é sua responsabilidade e família.
- Ele é meu aluno.
- E como seu aluno, não é obrigado a contar sua vida privada. Agora se é só isso, retire-se.
Dumbledore apenas se virou saindo do escritório rapidamente e indo e direção a sala dos aurores onde o escritório de Amélia Bones estava. Sem esperar ser anunciado, rapidamente entrou.
- Espero que alguém esteja morrendo. – Disse Amélia sem levantar o rosto do documento que estava lendo. – O que quer Dumbledore?
O Diretor arrastou uma cadeira e sentou-se em frente a Amélia. – Vamos supor que eu tenha provas que um suposto espião não tenha sido um espião realmente.
- Se está se referindo a lorde Prince, saiba que ele é o advogado dele fizeram uma confissão e um acordo com o ministério. Lorde Prince concordou em trabalhar para o St’ Mungos pelo período de três anos, tutoreando alguns aprendizes. Agora, que eu me lembre, você também garantiu que Severus Snape sempre esteve do nosso lado. Quer voltar atrás do seu depoimento.
- Eu...
- Devo dizer que se voltar atrás vou reabrir o caso seu nome vai estar como réu no processo.
- Réu?
- Esconder informações do ministério é um crime grave.
- Eu vou me retirar. – Dumbledore apenas voltou para o aconchego de seu escritório. – Harry vai jogar comigo querendo ou não.
---oOo---
A cerimônia de formatura estava maravilhosamente arrumada, e mesmo que Hermione não gostasse de Lilá por solidariedade a Ron, tinha quadmitir, ela e Parvati tinham bom gosto.
Sua turma passou por uma série de fotos em conjunto depois individualmente ou com a família. Haviam tendas feitas de tecidos coloridos e bem claro dando um aspecto bonito. Os feitiços refrescantes só deixava o ambiente aconchegante.
Uma mão circulou sua cintura e Hermione levou um susto ao ser puxada e batida contra um peito. – Que susto! – Disse ao sentir seu namorado a abraçando.
- Está olhando para o castelo a bastante tempo. Está nervosa?
- Um pouco. – Hermione suspirou. – Eu acho que estou com mais raiva do que realmente nervosa por fazer um discurso.
- Raiva?
- McGonagal conversou comigo a alguns minutos.
- O que ela queria?
- Me dizer que sentia muito e que minha candidatura tinha sido negada.
- Não está um pouco tarde pra Isso?
- É. – Disse simplesmente. – Eu não ligo mais. Me selecionaram pessoalmente para relações trouxas. Eu sei que não foi minha primeira opção, mas ainda assim fui escolhida por mérito.
- Aquele é Dumbledore? – Apontou discretamente para o diretor que vinha em suas direções.
- Acho que sim. Se importa de me dar licença?
- Tem certeza?
- Sim. – Theo se afastou e poucos segundos depois Hermione se viu ao lado de do diretor.
- Mesmo depois de todos esses anos, Hogwarts continua uma visão magnífica.
- Sim. – Respondeu sem sinceridade. Ela não conseguia nomear o que estava sentindo realmente.
- Gostaria de conversar com a senhorita.
- Sobre o que? – Aquele sentimento, aquela sensação. O que era?
- Soube que foi negada em relações públicas.
- Sim. – Era uma queimação em seu estômago.
- Bem eu tenho alguns contatos. Posso conseguir uma vaga para a senhorita.
- Por que? – A queimação era fria. Existia Isso?
- A senhorita tem um grande talento, é inteligente e seria um desperdício não ter a carreira que quer.
- Não foi isso que perguntei. – Dumbledore a olhou confuso.
- Não entendo.
- Você poderia conseguir essa vaga pra mim, uma vaga muito bem remunerada, com grandes chances de promoção e viagens para todo o mundo. O que quer em troca? – Sua garganta estava fechando, mas ela não queria chorar.
- Não é uma troca senhorita Granger. – Dumbledore suspirou. – Mas eu queria uma informação.
- Qual?
- Harry foi obrigado a casar com Severus?
- Sim. – Essa sensação fria lhe dava calor. Que estranho!
- Então a entrevistas de Skeeter?
- É verdadeira. Gina nunca teve uma chance. – Dumbledore acenou. – Vou entrar em contato com meu contato.
- Não precisa, posso conseguir o que quiser sozinha. – Hermione se afastou trêmula.
Então os trâmites começaram. Dumbledore fez um discurso e depois chamou Hermione para fazer o seu. Tremendo, Hermione saiu de sua cadeira e foi até o palco e pois seu discurso no púlpito de madeira.
Seus olhos percorreram o público, seus amigos, sua família e as famílias deles e obviamente jornalistas de quase toda a Inglaterra que esperavam cobrir a formata do menino-que-sobreviveu e talvez uma palavra com o mesmo, obviamente coisa do diretor. Hermione olhou para Hogwarts e novamente para seu discursos e riu.
Ela poderia jurar para si mesmo que tentou prender, mas não conseguiu. Então gargalhou. O ar faltou em seus pulmões de tanto que ela ria. Lágrimas brotaram em seus olhos e ela secou tentando controlar, mas não conseguia. – Desculpa por isso. – Continuou rindo. – Sério mesmo, me desculpem eu só... – Riu novamente. – Eu só olhei meu discurso e depois lembrei dos nossos anos aqui, e... – Riu novamente e se controlou dessa vez. – Sabe, eu tinha todo um discurso de como isso não é o fim e sim o começo, mas seria uma coisa completamente absurda para se falar.
Hermione deu a volta no púlpito e sentou no palco com suas pernas balançando. – Quando eu recebi minha carta de Hogwarts, foi a melhor coisa do mundo. Eu finalmente tive uma explicação sobre o que eram todas aquelas coisas que fazia. Quer dizer, meus pais aqui. – Apontou para seus pais que acenaram. – Eles ficavam loucos quando eu fazia os livros voarem até minha mão.
Quando a professora McGonagal nos levou até o beco diagonal, céus! Foi difícil me controlar pra não pegar todos os livros. – houve risadas. – Mas eu acabei por comprar uns 10. – Mais risadas. – Eu li todos eles, foi através deles que eu soube sobre o garoto que viria a ser meu melhor amigo, Harry Potter, e a pessoa que me fez implorar por quase cinco minutos para o chapéu me por na Grifinória o diretor Albus Dumbledore.
Hermione suspirou triste. - Hogwarts foi pra mim uma alegria e a maior decepção da minha vida. – murmúrios começaram e Hermione esperou diminuírem antes de voltar. – Meu eu de onze anos ficariam, com toda certeza, indignada. Contudo, meu eu de 18 pensa que a taça da casa de 91 deveria ter sido dada a lufa-lufa. Não me olhe assim, Malfoy!
Draco mandou um beijo para ela que riu. – Mas o pior dessa situação foi a manipulação flagrante do diretor. – Se virou para o mesmo. – Sério, o que diabos estava passando pela sua cabeça? Eles eram crianças! Eles são crianças! Como é capaz de trata-los como se fossem comensais da morte? E se quer saber, você os transformou nisso!
- Senhorita Granger! – Chamou McGonagal. – Acho que já chega.
- Ah, não, você na vai me calar! Você não vai me calar de novo! Você não vai fazer igual fez no nosso primeiro ano, quando te pedimos ajuda e você negou. Ou quando você ignorou Harry quando a escola se virou contra ele no nosso segundo e no nosso quarto ano.
- Senhorita Granger!
- Ou quando vários alunos foram torturados dentro da escola por uma professora e vocês fechou os olhos.
Hermione esfregou as mãos. – Devo me por em meu lugar, não devo contar mentiras, devo obedecer meus superiores... – Levantou a cabeça. – isso é só um detalhe no terror que foi viver os meus primeiros cinco anos em Hogwarts. Pelo amor de Deus! Cedric está morto! Um aluno morreu, outro foi torturado. O que vocês fizeram depois disso? – Hermione respirou fundo e limpou uma lágrima caiu.
Todos nós devemos agradecer os últimos dois anos a apenas uma pessoa, uma pessoa que implorou por ajuda da qual foi negada pelo diretor. Que agiu e ainda age com se ele lhe devesse a vida e não o contrário. – Olhou novamente para Dumbledore. – depois de todos esses anos eu posso esses anos eu posso dizer com toda a certeza o que eu sinto ao te olhar. – Fechou os olhos e respirou fundo sentido toda aquela sensação estranha que estava quando conversou com o direto mais cedo, voltou com força total. Abriu os olho. – Eu te odeio, Albus muitos nomes do meio Dumbledore! E espero do fundo o meu coração que você vá para o quinto dos infernos! – Hermione se levantou e voltou para o púlpito. – Bem, acho que é Isso. Futuro, viva, estamos formados. – Disse séria, e estão sorriu. – Está na hora de destruímos o legado de Voldemort e mais importante, está na hora de destruímos o legado de Dumbledore e construirmos um mundo mágico melhor e sem a mente estreita de um pseudo-herói intrometido, que pensa ser a segunda vinda de Merlin.
As palmas foram lentas e hesitantes no início mas logo se tornaram fortes junto com assobios. Hermione desceu do palco e caminhou lenta e orgulhosamente para seu lugar entre Simas e Neville.
Neville apertou a mão de Hermione. – Obrigada por dizer tudo o que eu queria. – Apontou discretamente para os jornalistas. – Eles devem querer uma palavra.
- E eu ficaria feliz em dar, mas creio que o diretor vai querer negar as informações por si mesmo. Além do mais, temos uma viagem logo em seguida.
- Eu nem acredito que Potter vai nos deixar ir pra França! – Disse Simas.
- É. – Hermione disse simplesmente pois viu Gina ao longe. Não gostou disso. Aquela garota ia aprontar.
---oOo---
Ron aplaudiu lentamente o discurso de Hermione surpreso com o que ela disse.
Um baixo assobio soou do seu lado. – Bambino, sua amiga sabe discursar. – Disse Zabini ao seu lado.
- Me surpreende ela ter saído do discurso que vem trabalhando a semanas.
- A ragazza sabe como chocar. – Concordou depois seu um sorriso malicioso para Ron. – Soube que sua tia está aqui, mio Bella.
Ron olhou desconfiado. – Por quê está falando Isso?
- Quero cumprimenta-la, obviamente. Assim, quem sabe ela pense com mais carinho na proposta de noivado que enviei para ela.
- Espero que meu nome não esteja nessa proposta.
- Sua tia pode ser uma senhora distinta, contudo, até eu tenho certos limites. – Disse.
- Eu não vou me casar com você Zabini. Aliás, eu não vou me casar com um homem.
Zabini  mo olhou tranquilamente. – É o que vamos ver.

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