Black

549 69 1
                                    

1 de maio de 1999

Harry suspirou. - Ele não quer me ver, não é?

- Sinto muito, não. - Respondeu o psiquiatra de Sirius.

- Pode me falar como ele está pelo menos?

- Melhor, mas são anos de prisão que não se pode resolver em alguns meses.

- Entendo. - Harry disse triste e passou a mão em sua barriga muito pequena para quase  9 meses, sentindo seu filho mover-se. - Você pode dizer a ele que meu filho pode nascer a qualquer momento? Perguntar a ele se ele pode esta lá comigo? - Perguntou esperançoso.

- Não, eu não posso. - Harry sentiu uma lágrima descer. - Ele sabe que está gestando e que poder ter seu filho a qualquer momento, mas falar isso é manipulação. Ele não quer ver você e ele tem esse direito. - Harry se levantou da cadeira que estava sentado em frente ao médico.

- Obrigado. - Disse saindo da clinica e indo para casa.

- Vai ficar escondidos quando tempo, senhor Black?

- Ele já foi? - Sirius saiu de trás do sofá, da qual estava escondido em sua forma de cachorro.

- Sim. - Doutor Lennox olhou seu paciente. - Por que está aqui? - Sirius deu de ombros e jogou-se no sofá. - Por que não admite que quer ver ser afilhado?

- Ele me prendeu aqui! - Disse Sírius com raiva.

- E o que faria no lugar dele?

- Eu o ajudaria!

- E você não acha que ele te ajudou te mandando para cá?

- Ele mandou para outra prisão!
Lennox suspirou. - Deixe-me refazer a pergunta. Você acha que seu afilhado está errado em te mandar para um hospital quando você está ferido fisicamente e mentalmente ao ponto de confundi-lo com o pai e beija-lo?

Sirius arregalou os olhos. - Eu não...

- Isso é claro, - Disse interrompendo. - Depois de socar o marido dele pisar em sua barriga quando ele está gestando ao ponto dele ter que ficar duas semanas internado?

- Eu não me lembro de chama-lo de James.

- Você as vezes me chama de Remus. - Sirius ficou quieto por alguns minutos.

- Ele está me mantendo preso de qualquer forma!

- De qualquer forma, você não é um prisioneiro aqui, Sirius.

- Eu não posso sair!

- Quem disse? - Sirius franziu a testa confuso.

- Eu tentei sair!

- Nas primeiras duas semanas você chamou todos de comensais da morte, atacou dois enfermeiros e machucou alguns dos pacientes. No mês seguinte você agia como se estivesse em Hogwarts e chamou um dos pacientes de James e outro de Remus. Quer que eu continue?

Sirius resmungou algo inaudível. - Então eu posso sair?

- Com algumas condições, sim você pode.

- Condições?

- Você deve voltar até as 18horas. Informar onde você vai. Obviamente não preciso dizer pra não sair do país. - Ele abriu uma das gavetas de sua mesa e retirou um cartão de plástico. - É uma chave de portal, quando quiser voltar, terá que falar a palavra impressa nele que será ativada. Alguma dúvida? - Sirius o pegou quase com medo e olhou a palavra.

- E se eu não a ativar no horário?

- Dentro de 30 minutos ela se ativará sozinha. Você não vai gostar caso esteja em um lugar protegido e seus direitos de saída serão revogados.

O contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora