Amar nao significa esquecer, o nome disso é amnésia

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Os dias se passaram e após trocar seus batedores, por dois alunos que realmente sabiam o que estavam fazendo. Eles venceram a Corvinal de 200 a 100. Sob ameaça, Ron melhorou espetacularmente e por isso o idiota estava namorando Lilá Brown, mesmo que Hermione estivesse chateada.
O tempo passou rápido de mais e quando Harry Vou, estava arrumando as malas para voltar a Malfoy Manor. Ele é Draco se encontrariam na estação uma vez que cada um queria aproveitar o tempo com os próprios amigos.
- Tem certeza que preciso ir? Tenho NOMs em dois dias! – Harry Resmungou enquanto Narcisa o enfiava dentro de um terno já no dia 21 de dezembro.
- Será sua primeira aparição como lorde Black e Potter. Você estudou muito, sua professora disse que você está entendendo perfeitamente a matéria. Então sim, você vai.
- Narcisa, vocês comemora o Natal.
- Não. O Natal é uma celebração trouxa, então nunca tivemos o hábito. Quer fazer a comemoração?
- Não exatamente, é que fui chamado para os Weasley e não sabia como iria ser.
- Está tudo bem. São seus amigos.
- Se importa em me ajudar a comprar um presente então?
- Você sabe que apesar de não comemorarmos o Natal, ainda damos presentes no Yuli, certo?
- Eu sei. – Harry apontou para sua mesa de escritórios. – Eu realmente comprei presentes para várias pessoas. Só falta apenas um.
- Quem?
- Severus.
- Oh! E como estão? Sua última carta comentando sobre vocês foi um berrador.
- Sua culpa, você deveria ter dito o que envolvia a segunda parte.
- É então?
- Eu realmente não quero conversar sobre isso com você. – Harry disse. – E estranho. – Narcisa riu. – Mas sério eu estou em dúvida no que dar a ele. Pensei em dar uma joia do cofre Potter, só que Severus mal sua relógio. Então pensei em dar algum ingrediente de poção super raro. Só que o único que achei levaria cerca de dois meses para conseguir e eu só o descobri ontem.
- Você realmente pensou nisso, não é mesmo?
- Sim. É o nosso primeiro feriado e eu realmente não queria estragar as coisas.
- Lucius me deu uma boneca de porcelana no nosso primeiro Yuli. – Narcisa sorriu. – Eu disse a ele o quanto fiquei chateada por que meus pais se recusaram a me dar a boneca por estar em uma loja trouxa. Entende o que quero dizer sobre especial?
- Acho que sim. – Harry sorriu se lembrando de uma conversa que teve com seu noivo. – Posso te perguntar algo? – Harry sabia que estava vermelho pois Narcisa riu.
- Pergunte.
- Como eu sei se estou gostando de alguém?
Narcisa pensou antes de respondeu. – Acho que Lucius te contou que eu o odiava quando nos casamos. Certo? – Harry concordou. – Eu não sei dizer bem quando, mas um dia eu corri pra casa por que tinha conseguido um estágio em uma clinica particular. Eu me lembro que só queria chegar em casa rápido e contar pra Lucius por que sabia que ele me abraçaria e ficaria feliz por mim e quando cheguei em casa, ele fez exatamente isso. – Narcisa sorriu. – Acho que foi ali que me dei conta.
- Não entendo. – Harry ser sentou em uma cadeira parecendo perdido.
- O que você faz quando algo bom acontece?
- Em geral corro para ele e conto.
- É quando você está triste ou chateado.
- Severus faz o melhor chocolate do mundo. – Harry suspirou. – Eu acho que entendo.
- Você sempre pensa na pessoa quando algo bom ou ruim acontece. Você se vê ansioso para no final do dia contar tudo o que aconteceu, por menor que seja. – Harry abraçou Narcisa e se levantou.
- Que horas será o baile?
- Em duas horas.
- Mais do que o suficiente. – Disse sorrindo. – Eu encontro vocês no ministério.
- Aonde vai?
- Ao banco. – Sorriu e três horas depois saiu na lareira do ministério. Por sorte sua capa preta o protegeu de toda a fuligem. Como ele odiava o floo.
O baile em si era uma grande tradição entre os lordes. Geralmente era feito pelo sagrado 28 em cada mansão, mas quando uma dessas casas não pode receber alguém, o baile era feito no ministério.
Naquele ano, era para ser feita por uma casa morta, Khalifa, por isso as cores temas eram amarelo e marrom, pois representavam a casa. Harry achou aquilo triste, mas não pensou muito sobre pois tinha muitas pessoas para falar. Muitas mesmo. Mas havia uma em específico a que ele desejava.
- Ministro Fudge. – Harry se aproximou no homem que estava em um canto sozinho.
- Você sabe que não precisa me cumprimentar. Eu literalmente tenho apenas mais uma semana de governo.
- Ah! Eu ouvi. – Harry sorriu. – Você em sua tolice e arrogância jogou sua carreira no lixo. Quase uma tragédia grega.
- Veio tripudiar?
- Eu poderia, não é mesmo? Mas não, não sou esse tipo de pessoa.
- Então, o que quer? – Fudge o olhou parecendo perdido.
- Não sei, eu quero muitas coisas. Eu quero que certa lei anticriaturas seja reprovada, que a lei de busca de artigos amaldiçoados que Dumbledore está tentando passar também seja reprovada. Ah! Já ia me esquecendo, eu quero dar mais corda para Dumbledore se enforcar sozinho.
- Achei que você era amigo do diretor.
- É isso que ele quer que todos pensem. – Fudge o olhou.
- Ainda assim, meu mandato acaba em uma semana.
- Não exatamente. – Disse Harry. – Em uma semana começa a votação para os candidatos, só temos dois indicados, mas poderíamos ter três, isso claro, se você concordar.
- Você me quer? Por que?
- Por que é um idiota manipulável. Mas um idiota que tomou as medidas econômicas necessárias. Isso é claro, se você concordar em ficar contra certo diretor que está velho de mais para vários cargos.
- O que tem em mente?
- O representante do ICW deve ser indicado anualmente, e bem, você deixou Dumbledore ser acomodado por muito tempo.
- Só sua indicação não será possível.
- Claro que não. Você precisa de no mínimo quatro casas, mas isso não é seu problema, isso é um problema meu. Seu único trabalho no momento é levantar uma boa campanha. Trabalhe em seus pontos fortes e ache uma justificativa plausível para o último ano, por que sua atitude foi típica de uma criança mimada.
- Eu farei.
- Muito bem. – Harry curvou-se lentamente. – Muito prazer ministro.
Harry continuou conversando com várias pessoas. Muitos se aproximavam dele por conta própria e foi apenas uma minoria que foi apresentada por Lucius. É então a pessoa que ele menos queria ver apareceu.
Dumbledore, como ele, estava passando de convidado em convidado. Até chegar a ele com uma mulher loira da qual Harry sabia ser Amélia Bones.
- Harry meu querido.
- Lorde Potter para você. – Cortou ácido. – Lady Bones. Devo dizer que li seu projeto de governo.
- É o que achou? – Questionou Dumbledore.
- Interessante. – Disse.
- Amélia sempre teve um senso de justiça impecável. Ela seria uma ótima ministra.
- Eu acho que se Lady Bones quiser ser ministra, precisa aprender a falar por ela mesmo. – Amélia que já parecia irritada antes falou.
- Acredite em mim. Eu tentei, mas como não quero discutir por algo tão estúpido, estou deixando com que ele fale.
- Eu te entendo. O diretor tem a incrível mania de se meter no assunto dos outros. Mesmo quando não é convidado ou bem quisto.
- Eu apenas queria lhes apresentar. Afinal, que eu saiba sua casa será apresentada no primeiro de Janeiro.
- O que tem isso?
- Você precisará votar.
- Eu sei. – Harry sorriu indulgente. -No entrando Lady Bones, por mais que seu plano de governo seja bom, ele é seco e blasé. Não vi propostas sérias, apenas a continuação do que já existe e sinceramente, eu não gosto de muitas dessas coisas.
- Como o que?
- Creio que se não pode dizer por si mesma, não é a candidata ideal. – Lucius se aproximou dele. – Lorde Malfoy.
- Lorde Potter-Black, Lady Bones, Dumbledore.
- Eu estava dizendo a lady Bones sobre sua proposta.
- Seca e sem personalidade.
- Isso resume o que eu disse. – Harry deu de ombros. – Agora tenho que ir. – Lucius o arrastou para longe do diretor. – Sério, eu nunca me senti uma pessoa tão esnobe quanto estou me sentindo hoje.
- Acostume-se. Você é uma das pessoas com mais poder na Câmara, então terá que ser esnobe ou irão pisar em você como um inseto.
- Bom saber. – Disse sarcástico. – Quanto tempo mais preciso ficar?
- A festa irá durar apenas mais uma hora. Vá dançar e aproveite.
Harry fez o que foi dito. Ele dançou, mal, mas dançou, com algumas meninas da sua idade. A maior parte era de Hogwarts e ele nunca havia falado com um monte delas. Parecia que quanto mais Harry dançava, mas os pais o incentivava a dança. O único lado bom daquilo, era que a hora passou mais rápido e quando viu, já estava em Malfoy Manor jogado no sofá afrouxando sua gravata.
- Quarto. – Disse Narcisa. – Está tarde. – Ela se aproximou de seu ouvido. -Nosso floo da direto na lareira de Severus.
Harry sorriu foi para seu próprio quarto, mas não parou quando chegou. Foi ao escritório em anexo e jogou o pó nas chamas.
- Quarto particular Severus Snape, Hogwarts.
- Harry? – Chamou Severus. – Está tarde.
- Pode passar?
- Posso. – Harry se afastou e Severus estava lá, apenas de pijamas e como um robe.
- Oi. – Sorriu e Severus estendeu a mão para ele que praticamente se jogou em seu colo.
- Oi. – Severus parecia ofegante como ele.
- Eu tenho um presente. – Harry sorriu e correu até a mesa onde tinha deixado seu casaco. De lá, retirou um contrato e entregou a Severus que leu rapidamente franzindo a testa. – Não gostou? – Harry ficou trocando o peso da perna de uma lado para o outro. – Essa loja é grande, tem um laboratório e é uma estufa. Tem outras lojas de não gostar dessa e... - Severus o puxou e o beijou.
- Eu gostei. – Disse ao se afastar. – Só tem um problema.
- Qual?
- Assinei o contrato como professor de Hogwarts até Junho de 98.
- Você vai ficar até meu último ano?
- Sim. – Harry pulou novamente no colo de Severus o beijando. No entanto, ele desceu rapidamente.
- Vem. – Puxou Severus pela mão até sua cama e retirou a camisa. - Eu realmente não estou preparado para ir até o fim, mas eu andei lendo aquele livro. – Severus sorriu e se levantou retirando sua  sua própria camisa.
- Vai me mostrar o que aprendeu? – Harry parecia nervoso de repente. – Harry? Sabe que não precisamos fazer nada. Não sabe?
- Eu sei. É que eu nunca fiz nada do tipo, e se eu for ruim nisso?
- É que tal se eu te mostrar?
- Eu ia gostar. – Severus foi até Harry o beijando enquanto suas mãos trabalhavam para abrir a calça dele. – Sente-se, me conte o que você viu. – Harry parecia ainda mais vermelho e Severus se ajoelhou sob Harry, colocando uma perna de cada lado de seu quadril, o fazendo deitar. – Me diga, o que você viu eram duas pessoas se beijado assim? – Beijou sua boca de leve e se afastou.
- Não, mais em baixo. – Severus sorriu e desceu a boca para o pescoço de Harry.
- Aqui?.
- Mais em baixo. – Harry gemeu e Severus desceu para seu peito intercalando entre beijos e mordidas de leve até chegar em seu umbigo.
- É que tal aqui?
- Mais embaixo. – Gemeu novamente. Severus pois as mãos na cintura de Harry indo até sua calça e cueca as retirando junto com os sapatos e então beijou a parte interna da coxa de Harry o fazendo gemer alto. – Em cima.
- Aqui? – Ele colocou a mão no membro de Harry massageando e fazendo o garoto quase gritar. – Seve... Mais!
Severus resolveu parar de tortura-lo e levou sua boca ao pênis de Harry. De início ele apenas beijou a cabeça, mas depois, deixou a língua correr por toda a extensão. Relaxando a garganta, permitiu que Harry segurasse seu cabelo enquanto tentava manter o máximo em sua boca. Como todo jovem, Harry veio rápido e logo ficou constrangido.
- Hey! Isso é normal. – Severus disse deitando-se ao seu lado. – Você e jovem, isso vem com a pratica.
- Eu deveria ter avisado. – Harry olhou para baixo e viu a enorme “barraca” armada na calça de Severus. – Eu devo fazer o mesmo.
- Não se preocupe.
- Mas você...
-Vou ficar bem. – Severus disse e não dando ouvidos, Harry desceu sua mão até as calças de Severus e colocou e apertou levemente o pau de seu noivo o fazendo gemer.
Ele retirou a calça de Severus o suficiente para ver o que estava fazendo enquanto sua mão descia e subia pelo membro. Diferente dele, Severus durou bem mais. Foi divertido retirar gemidos do professor que em geral era sério e estoico.
- Eu preciso de um banho. – Harry disse se sentando. – Me acompanha?
Eles tomaram banho de banheira. Harry apoiou as costas contra o peito de Severus e lhe contou sobre o ministério.
- Sério, deveria ter umas mulheres de uns 30 anos querendo um contrato de casamento! O que há com os bruxos e contratos de casamento?
- Você sabe que eu tenho 36, não sabe? – Severus perguntou sério. – A idade é um problema muito grande?
Harry negou. – Vamos ser honestos Severus. Jamais estaríamos nessa posição se não fosse o contrato. Eu não me importo com a sua idade, na verdade eu nunca dei atenção a isso.
- Você se recente?
- No início sim. Você sabe, afinal eu chorei feito um bebê quando me deu uma aliança.
- É agora?
- Acho que estou apaixonado por você. – Disse casualmente e Severus o abraçou apertado.
- Você acha?
- Eu não consigo nem me decidir se sou gay, bi ou hétero. Apesar de achar bem difícil ser a última.
- Eu estou apaixonando por você também senhor Potter. – Disse Severus. – O que me faz me sentir um idiota quando penso em como te tratei.
- É passado. Deixe ele lá.
- Quando ficou tão sábio?
- Eu sempre fui sábio. Só que meu rosto bonito dificulta as pessoas a prestarem atenção no que falo. – Ambos riram, mas por pouco tempo.
- Você nunca me disse se me perdoou. – Severus sentiu Harry ficar tenso em seus braços. – Não precisa dizer nada agora. – Sussurrou.
- Eu ainda não te perdoei. – Disse firmemente. – Eu me apaixonei por você Severus, mas não tive amnésia. Toda vez que estou lendo um arquivo das minhas contas ou tentando reverter algo que Dumbledore fez eu me lembro. Então eu fico com raiva de você. Eu sinto tanta raiva que muitas vezes tive que me controlar para não ir até você e te socar. É então, quando eu chego perto de você e me abraça, é como se tudo fosse ficar bem, só que não vai. Por que no final do dia você ainda foi o cara que pôs um alvo mas nas minhas costas e fez meus pais morrerem.
Eles ficaram em silêncio. Por um longo tempo, não se moveram. Até Harry quebrar o silêncio. – Você está triste?
- Não. – Harry se virou para olha-lo.
- Me fale o que está sentindo.
- Decepção principalmente.
- Sinto muito. – Harry se encolheu e Severus o abraçou.
- Não sinta. Não estou decepcionado com você, e sim comigo. – Harry esperou para que ele completasse o pensamento, mas nada veio.
- Severus? – Severus o olhou ternamente. Era um olhar que Harry nunca pensou que veria nele.
- Eu decepcionei as duas únicas pessoas que já me importei nessa vida.
- Eu quero te perdoar. – Harry disse angustiado.
- Eu sei. – Ele apertou Harry ainda mais forte. – E vou fazer você me perdoar. – Severus o beijou. – Posso te pedir uma coisa? – Harry assentiu. – Toda vez que você sentir raiva do que eu fiz, venha até mim. Quero que possa me dizer o que está sentindo. Combinado? – Harry se virou e o abraçou. – Agora vamos sair, quero aproveitar a noite com você.
-----oOo----
Harry se encontrou com Hermione no salão de espera dos NOMs. Eles não conversaram, pois Hermione parecia mais nervosa do que quando fizeram a primeira vez.
- Relaxa Mione. – Disse Harry. – Até seus pais estão nervosos. – Harry apontou para o casal que estava achando graça o nervosismo da filha.
- Eu sei. – Hermione sentou-se na cadeira ao lado dele. – Mas e tão frustrante que temos que esperar horas antes de começar.
- Apenas meia hora. E você vai se sair bem. Quer ir lá pra casa pirar sobre suas notas depois?
Hermione pensou e concordou. – Assim você me diz quem é ela. – Ela apontou para seu pescoço que estava muito vermelho e cheio de marcas. – Ou ele. – Sussurrou e Harry a olhou.
- Em casa.
- Você não negou.
- Nem vou. – Sorriu para ela.  

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