Culpados

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Enquanto Gina corria para o banheiro na intenção de vomitar. Madame Bones, acompanhada de um auror, parou na porta do quarto. - Acharam algo?
- Talvez. – Esticou o braço e entregou o diário. – Diário de Molly, ele estava bem escondido.
- Talvez mas algum. – Disse Gina na porta. Ela estava pálida e parecia que ia cair no chão a qualquer momento.
- Está melhor? – Gina apenas acenou e caminhou até onde estava a tábua solta e arrancou a do lado, e outra e outra. – Tem alguns papéis aqui. – Entregou para seu irmão e voltou a arrancar as tábuas.
- Gina... Gina. – Gina olhou para o irmão. – É isso!
- O que tem aí?
- Extrato de pagamento. – Dumbledore pedia para Molly fazer poções de controles. Molly documentou tudo. Todas as crianças e adultos... ele...
- Ele vai ser preso. – Disse Madame Bones. Precisamos voltar antes que percamos o julgamento.
Todos assentiram e desceram as escadas só para de encontrarem com os Gêmeos.
- Acharam algo? – Perguntou Amélia.
- Comprovante de pagamentos de poções de controles. – Disse Fred sério.
- Achamos alguns lá em cima também.
- Mas isso não foi a única coisa que encontramos. – George parecia sombrio. – Venham conosco.
Eles os levaram até a garagem onde um homem muito magro e machucado estava sentado no chão com a cabeça apoiada em seu colo.
- Quem é esse?
- Sirius Black. – Disse Percy.
- Leve-o para St'mungos. – Disse Amélia para o auror.
- Não. – Disse Gina. - Vou chamar Malfoy. Se levarmos ele pra lá, há uma grande chance de Dumbledore descobrir antes do tempo. – Se ajoelhou. – Sirius? – Chamou a atenção do homem que parecia estar muito fraco. – Nós vamos te ajudar, só tem que confiar. Tudo bem? – Sírius piscou seus enormes olhos azuis para Gina. - Vai na frente, temos que ajudar ele e vocês têm tudo o que precisam.
- Preciso se de uma coisa. – Disse Amélia se ajoelhando próximo a Sirius. – Preciso que me diga quem o colocou aqui. Com todas as letras.
- Du Dum – parou e arranhou a garganta. – Dumbledore, Molly, Arthur, Doge. Salve Harry.
- Ele está seguro.
Gina correu até a lareira gritando por Malfoy Manor. – O que quer? – a voz de Narcisa surgiu em meio às chamas.
- Precisamos de ajuda na toca. – Disse um tanto desesperada.
- E por que eu deveria lhe ajudar? Você pode ter cancelado o contrato, mas ainda...
- Quer deixar o sermão pra outra hora. Isso é urgente.
- Muito bem. Deixe a lareira aberta.
- Não, deixe você. Nãos precisamos passar e vamos levar alguém que precisa de ajuda.
- Como? – Gina não respondeu apenas acenou pra Willian que era maior e mais forte de todos os presentes.
- Eu vou jogar o pó pra você. – Disse e gritou pro Malfoy manor, vendo a lareira ficar verde e seu irmão carregar um Sirius Black extremamente fraco. – Vão. Eu vou assim com Will, mas tarde. – Gina não aguardou respostas, apenas passou para a imensa mansão só para ver o caos.
Sirius estava deitado no chão e Narcisa gritava ordens para seus elfos. William o ajudava a segurar levantando sua cabeça para que poções fossem jogadas. Por cerca de 10 minutos, foi uma bagunça total. Por fim, acabou.
- Precisamos ir ao julgamento. – Disse quando Narcisa finalmente ordenou um banho para Sirius que a essa altura estava dormindo.
- Quem o deixou naquele estado? – Questionou Narcisa.
- Dumbledore. – Narcisa acenou com raiva.
- Por precaução, deixe as proteções da mansão o mais firme o possível. – Disse Will. – Estamos esperando o caos a partir de agora.
- Protejam Harry. – Gina acenou e foi a lareira gritando pelo ministério. Ela estava com raiva e seus cabelos levitando ao seu redor era um grande exemplo disso. Seu irmão mais velho entrou poucos segundos atrás dela, quando as portas foram fechadas e todos chamados para o julgamento.
- Todos de pé. - O juiz entrou acompanhado de um escrivão.
- A conclusão foi feita? – Uma pessoa que representaria os 50 votantes levantou-se. A mulher, uma senhora de 40 e poucos anos, arranhou a garganta e leu o pergaminho que tinha em sua mão.
- Esse jure chegou a conclusão que o Sr. Arthur Weasley é culpado de todos os crimes das quais esta sendo acusado.
Gina suspirou aliviada. Era o fim... olhou para Dumbledore, que parecia estar indo para o fim da sala, como que para escapar.
- Percy! – Sussurrou para seu irmão. - Ele está saindo. Precisamos mante-lo aqui! - Percy, sem esboçar nenhuma reação, apenas  ergueu sua varinha e atirou.
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Harry estava tenso. Madame Bones não voltou até a seção estar em andamento, então ele não pode falar com ela sobre as acusações de Dumbledore.
Lady Safire se levantou e começou a ler a decisão do jure, mas a atenção de Harry foi para Percy e no momento exato em que ele atirou contra Dumbledore.
- Abaixem-se todos. – Amélia gritou. – Aurores, prendam Albus Dumbledore! – Ouve um momento de confusão que o maldito velho aproveitou para correr.
Harry correu atrás dele e, em sua cabeça, a cena do átrio do ministério em sua batalha contra Voldemort acontecia dessa vez, só que, diferente da última vez, ele tinham muito mas a perder.
Harry atirou um estupefaça no velho e causou um alvoroço no grande salão de pessoas correndo para todos os lados desesperadas só atrapalhou sua perseguição, mas enfim conseguiu prende-lo pouco antes do ponto livre para aparatar.
- Você não vai fugir! – Gritou e pulou para o lado ao ver um feitiço voar em sua direção.
- Eu te fiz! Eu te tornei grande! E assim que você me agradece? – Ele atirou outro feitiço. – Você deveria ter seguido os meus planos. - Outro feitiço.
- Te agradecer? – Harry bloqueou outro feitiço  e atirou outro de volta. – Te agradecer por tonar a minha vida miserável? – Outro feitiço. – Você criou Voldemort, você matou meus pais, me deixou com pessoas que me odiavam enquanto se ocupava das minhas posses!
- Você é um pirralho ingrato. Eu sou o ... – Ele não concluiu seu pensamento egocêntrico quando Harry parou de falar e começou a usar as lições que obteve de seu marido. Como na luta contra Voldemort, Dumbledore puxou a água da fonte que ali existia e a congelou transformando em milhares de pequenas agulhas.
Quando ele as atirou em Harry, fogo maldito veio em sua direção queimando as agulhas. Harry olhou para o lado e viu Hermione controlando o fogo como uma semente prendendo Dumbledore dentro daquele calor sufocante.
- Você pode ter derrubado Voldemort, mas ainda não é páreo para mim. – Um feitiço de vento extinguiu o fogo.  Harry começou a batalhar de um para uma com ele até ver Ron, se aproximando do velho por trás e acerto com o punho o lado esquerdo do velho que caiu no chão com tudo.
- Você destruiu a minha família. – Disse Ron apontando a varinha para o velho que sorriu.
- Sua família  nem existiria se não fosse por mim.
- Exato! – Ron atirou um feitiço, mas quase como um ginasta olímpico ele deu uma cambalhota para o lado se afastando uns bons 3 metros.
Harry e Hermione juntaram-se a Ron apontando a varinha para Dumbledore que riu enojado com a visão. – Olha só, se não é o trio Dourado.
Os três não responderam, apenas atacaram em conjunto em um espetacular show de luzes da qual Dumbeldore rapidamente se livrou, mas um passo um falso o fez cair se livrando de um feitiço particularmente destrutivo de Hermione.
- Renda-se. – Harry disse entredente.
- Meu querido, você ainda não entendeu que eu sou o grande Albus Dumbledore. – Então Fawkes apareceu e envolveu o velho em um fogo o tirando de lá.
Harry gritou.

O contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora