Marca de sangue

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 Citação de violência sexual, não terá nenhuma descrição, apenas será comentado.
21 de agosto de 1893 – Mansão Potter
- Estou dizendo Fleumont, as relíquias da morte são reais! Eu vou encontra-las. – Albus Dumbledore de 14 anos foi encarado por seu amigo.
- Eu sei que são! – Deu de ombros. – Minha família tem uma das relíquias. – Então falou cuidadosamente, quase como explica uma matemática muito complicada para uma criança. – Só que mesmo que alguém as reúna, ela apenas serão objetos, extraordinários, mas ainda apenas objetos.
- Por que diz isso? – Albus perguntou em um olhar calculista.
- Por que as relíquias pertencem aos descentes de minha família. – Deu de ombros. – Apenas um descente seria capaz de faze-las funcionar corretamente.
- Oh! – Disse parecendo chateado. – Que chato! – E então sorriu. – Deveríamos está comemorando meu aniversário! Vamos comer outro pedaço de bolo?
Fleumont Potter sorriu. – Claro! Eu vou ao banheiro primeiro. Me espere aqui! – Albus assentiu.
- Vou guardar os livros que pegamos por enquanto. – Fleumont assentiu e saiu correndo.
Assim que o Potter presente saiu, Albus lançou um olhar calculista para a porta de madeira que estava entre aberta. Era a sala restrita da família da qual o grimorio estava. Ele havia sido instruído a nunca entrar lá, mas havia algo que Albus sabia, e isso era que os Potter tinham necromantes na família, necromantes esses que sabiam mudar de corpos quando a família estivesse em perigo.
Albus passou pela porta permitindo que a visão da sala o enchesse. Olhou ao redor na sala escura e não viu nada além do pódio com o livro em um púlpito de pedra.
Caminhou até o pódio rapidamente indo até o livro que já estava aberto em uma página. Exatamente a página que ele queria, contudo nada além do título era possível ler.
- Procurando algo, meu jovem? – Uma mão bateu em seu ombro. Albus pulo em seu lugar virando-se para ver o dono da voz. O homem era claramente um Potter. Cabelos negros e bagunçados denunciavam sua herança, seus olhos eram brancos indicando uma clara cegueira e sua pele enrugada lhe dizia que tinha uma idade muito avançada.
- Eu...
- Você é um tolo meu jovem. – Ele o Interrompeu e Albus ficou irritado com a ofensa.
- Só estava curioso. – Mal terminou de dizer e o velho gargalhou fazendo sua risada ecoar por toda a sala. Como começou, ele parou de rir e a sala voltou a ficar em silêncio.
- Eu conheceu seus segredo Albus Dumbledore. – Disse sussurrando seu nome. – O que fez com sua irmã... ela era mais poderosa que você jamais seria. – estalou sua língua e andou até o livro o fechando. – Eu não...
- NÃO NEGUE! – Gritou fazendo o coração de Albus acelerar. – Você tem um interesse muito particular em minha família, meu jovem. Vai além do título que você acha que deveria ter.
- Se Ernest Potter não tivesse desistido de sua herança para Henry, eu seria o Potter da linha principal. – Disse com raiva. O homem o olhou como quem olha pacientemente uma criança pirracenta.
- Já se perguntou alguma vez por que Ernest fez isso? – Albus se manteve calado. – Não, claro que não. Deixe-me contar a história de meu irmão.
- Você é Henry Potter?
- Ernest tinha apenas 14 anos quando se apaixonou por Matilda Dumbledore. – Disse ignorando a pergunta. – Ela era mais velha, dez anos mais velha, quando aceitou o pedido de meu irmão tolo.
- Eu não quero...
- SILÊNCIO. – Gritou e então voltou a história. – Casar com Matilda foi a pior coisa que aconteceu com meu tolo e jovem irmão, meu querido pai era contra o casamento, mas não impediu que se casassem. – Deu um suspiro. – Então, meu irmão partiu em uma jornada na busca de um bárbaro que estava tentando dominar o mundo, quando voltou, sua esposa estava com uma criança, uma criança que não era dele.
- E como ele sabia?
- Todo Potter tem uma marca, uma marca no sangue.
- Ele poderia ter puxado a linhagem da mãe.
- Oh! Sim, era possível. – Sorriu. Um sorriso que fez Albus estremecer. – Mas é claro, ele preferia desistir do título do que ter um bastardo na linha. Foi assim que eu assumi a linhagem Potter e assim que eu te digo, você não é e nunca será um Potter legítimo.
Albus olhou seriamente para o homem. – Eu sei que não. – Resmungou.
- Nem seu plano irá dar certo!
- Como?
- Eu te amaldiçoou Albus Dumbledore. Sobre essa vida, você jamais terá o sangue Potter. Incidat in eum qui cupit sanguinem (Deixe cair aquele que deseja o sangue).
Albus sentiu sua pele queimar e gritou até desmaiar, depois acordou com a mão de Fleumont em seu rosto. – Tudo bem que eu demorei, mas precisava dormir?  Albus olhou ao redor confusões sacudiu a cabeça tonto sem lembrar como chegou aquela poltrona.

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