Hermione sentou-se no lugar de Herdeira Potter. Narcisa a tinha acompanhando e lhe dado dicas para não parecer nervosa. Não tinha como. Era para Harry estar ali. Ele criou a lei, ele a idealizou, pesquisou, e lutou por ela. O Ministério ainda estava se adaptando as novas regras e cada lei apresentada precisava de pesquisa, dados e depois os lordes e Ladys poderia investigar se os dados conferiam.
- Herdeira Potter. - Chamou Marisa McMillian. Hermione se levantou ereta.
- A lei em questão, foi apresentada no início de verão por lorde Potter. O pedido de dois psicólogos para atuarem em Hogwarts. - começou. Ela falou sobre os benefícios e todos os dados antes apresentador e atualizados por Harry. Ao final, seu amigo conseguiu a lei aprovada. Dois psicólogos na escola, bem como uma análise completa de saúde a cada ano. Foi uma Vitória. Sentou -se na cadeira e aguardou votando em todos os projetos ordenados por seu amigo e fez anotações nos projetos propostos.
O fim da seção foi um alívio. Seus sapatos estavam lhe matando e o nervosismo por ser observada ainda lhe dava angústia. Levantou-se. Tinha que ser sociável com os presentes. Garantir que Harry estava bem, tudo isso enquanto a julgavam.
- Vem comigo. - Uma mão foi estendida para ela que segurou mesmo sabendo que era Theo. - Achei que iria recusar. - Disse surpreso.
- Eu estou muito assustada para pensar em qualquer outra coisa a não ser um rosto familiar.
- Você está linda. - Disse retirando o cabelo de seu rosto.
- Aqui não é hora para falarmos sobre isso. - Theo sorriu.
- Pelo contrário, querida. - Disse Theo. - Eu tenho que aproveitar todos os momentos que posso, já que você insisti em não me ouvir.
- Isso se chama assédio.
- Chame do que quiser, amor. - Sorriu E a encaminhou para um dos lorde do lado escuro. - Essa é Hermione Granger, atual Herdeira Potter e minha noiva. - A apresentou e Hermione apenas sorriu conversando com uma pessoa com pouco disposição para seu status sanguíneo. Depois arrastou até outro e outro e quando tentou novamente...
- Estou cansada. - Disse o impedindo de levá-la para outra pessoa.
- Quer jantar comigo?
Hermione mordeu o lábio e assentiu. Theo a levou para fora do ministério. - Aonde vamos?
- Minha casa.
- Theo...
- Mione. Vamos, amor. Só um jantar? Eu cozinho.
- Desde quando você cozinha?
- Desde que seu pai me disse sobre o bolo de chocolate salgado. - Hermione corou.
- Em minha defesa, foi culpa da minha mãe. Ela trocou aos tampas coloridas. - Theo riu e lhe deu um beijo rápido.
- Vamos. - Hermione foi abraçada quando Theo ativou a chave de portal para sua mansão. Assim que chegaram, se esquivou dos braços de Theo e olhou ao redor.
- Está reformando?
- Sim. Ainda sinto meu avô em cada detalhe dessa casa. É opressor. Odeio sentir que ele ainda está aqui. - Hermione assentiu rígida e Theo suspirou desanimado. - Não vamos falar sobre ele agora, tudo bem? Quer tirar os sapatos. Você parece bem desconfortável. - Theo deu o exemplo e retirou os seus. - Vou trocar de roupa. Fique a vontade.
"O que estou fazendo?" pensou enquanto mordia o lábio. Retirou os sapatos e soltou seu cabelo que estava preso em um coque.
- Está bonita. - Theo apareceu na sala com uma calça moletom e uma camisa de manga. - Se aproximou de Hermione e a beijou rapidamente.
- Está diferente. - Disse se afastando e não comentando sobre o beijo.
- Roupas trouxas são mais confortáveis. Vamos, vou fazer meu prato especial.
- Você tem um prato especial?
- Claro. É assim que eu chamo o único prato que sei fazer, macarrão a bolonhesa. - Estendeu a mão e sorriu quando a pegou. - Quer vinho?
- Eu não acho que deva beber.
- Tenho suco de uva, podemos fingir que é vinho. - Sorriu aceitou. Theo parecia saber o que estava fazendo e Hermione o olhava. Ele estava tão mais relaxado do que aquele mês que passaram antes do avô morrer... antes do avô ser assassinado. As palavras de Harry vieram até ela. Seu amigo admitiu saber e concordar com a atitude de Theo.
Hermione sempre fora mimada pelos pais. Fingir que sabia o que era ser machucada pela pessoa que deveria te proteger, não estava ajudando em nada. Pior ainda, estava afastando-a do cara que ela amava.
- Gostou do suco? É bem forte. Quase lembra vinho.
- Sim. - Respondeu e Theo sorriu. Ele era bonito. Muuuiito bonito. Levantou-se e foi até ele, que se assustou com sua proximidade. O beijou. Theo pôs a mão em sua cintura a puxando para perto e Hermione levantou uma perna cruzando atrás das costas dele que pois a mão em sua bunda a erguendo e sentando em cima do balcão da ilha.
- Tem certeza? - Hermione apenas ergueu o braço em um gesto para que Theo retirasse sua roupa. O que foi feito rapidamente. Não seria a primeira vez que transavam. Sua primeira vez ocorreu no minuto em que o contrato de namoro perdeu a validade. Harry iria matar os dois, mas ela não se importava muito.
Ter Theo entre suas pernas foi bom, ela amava o que ele a fazia sentir, e a saudades que estava deixava tudo muito mais fácil e melhor. Assim, ambos gozaram quase em sincronia. Hermione se jogou para trás, deitando no balcão enquanto Theo se debruçava sobre seu corpo, apoiando a cabeça em sua barriga.
- Mione, você me confunde. - Sussurrou.
- Eu sinto sua falta.
- Por quê não aceita meu pedido?
- Porque não sei confiar em você. - Theo suspirou se afastando.
- Você vai ter que decidir Mione. Ou confia em mim, ou me deixa. - deu as costas e voltou para a comida que estava preparando. Hermione continuou deitada o olhando. Ela não conseguia deixá-lo e também não confiava nele.
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Marcus estava com óculos escuros observando um Charlie Weasley só de calças jogando imensos pedaços de carne para um dragão. O suor escorria por seu corpo e Marcus só queria deslizar por entre seus músculos.
- Você deveria ser preso por atentado ao pudor. - Disse se se aproximando quando viu que tinha terminado. Charlie virou para ele sorrindo.
- O que é belo é para ser mostrado. - piscou. - O que o senhor terno está fazendo nesse humilde estabelecimento, além de olhar minha bunda?
- Eu não estava olhando sua bunda. Estava olhando você inteiro. - Ambos riram. - Mas sendo sério, seu pai atacou Harry Potter.
Charlie ficou irritado. - Ele fez o que? Foi preso?
- Vai responder em processo de liberdade, alegando defesa da honra. Estamos tentando impedir que isso ocorra.
- E o que está fazendo aqui?
- Vim falar com você sobre denunciar seus pais. Para isso vamos precisar de algumas provas.
- Provas?
- Um exame físico e mental, mais do que isso Charlie, é possível que muito do seu caso seja exposto.
- Eu não me importo. Não é como se eu fosse perder meu emprego.
- Ainda assim você terá pessoas sabendo sobre sua condição e tudo o que passou. Está pronto para ser julgado e analisado?
Charlie franziu a testa. - Eu aguento o que for, desde que ele pague pelo o que fez. - Marcus assentiu. - Madame Bones selecionou alguns médicos para analisar o caso de vocês. Quando voltar a Inglaterra, terá que passar por uma série de exames. Talvez precise de alguns dias a mais.
- Isso é fácil de conseguir. Raramente tiro férias. - Charlie disse. - Só não entendo uma coisa. Porque está aqui? Uma carta já bastava.
- É perder a chance de ter esse corpo nu em uma cama?
Charlie revirou os olhos. - Desde que entenda que não vamos sair do casual.
- Não sou uma criança, Charlie. Eu entendi da primeira vez. Uma pena realmente, mas eu queria férias, então vi tentar a sorte. - Charlie riu.
- Vou guardar as coisas. Minhas obrigações terminaram por hoje. Me espere aqui, só fique fora do cercado. - Marcus assentiu e se apoiou na cerca observando o dragão comer. Charlie deu as costas caminhando em direção ao galpão enquanto seu sorriso morria. Era pedir demais que lutassem por ele? Suspirou. Odiava sentir pena de si mesmo, mas era o que teria para o resto da vida. Ele não teria filhos. Nunca. Marcus provavelmente iria querer um herdeiro em algum momento. E se talvez desse uma chance a ele? Não custava nada, não é mesmo?
Retornou para onde Marcus estava. - Quer jantar? Tem um restaurante de comida caseira aqui perto.
- Desde que você seja a sobremesa, quero tudo.
- Que tal a entrada antes da comida? - Marcus sorriu e o seguiu até sua cabana.
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Harry estava comendo salgadinhos enquanto observa seus filhos enrolados em Nagine. Severus odiava quando os deixa com sua cobra, mas bem, Nagine era uma maledectus e não uma cobra, altamente venenosa, comum. E ela gostava de chiar para os bebês.
Ele amava seus filhos, mas eram bem chatos. Com pouco mais de dois meses, eles dormiam a maior parte do dia. Por isso, Harry se dedicava a ler os processos dos quais estava trabalhando, estudar magia familiar Potter, e claro, observar Nagine brincar com as crianças no período que elas estavam acordadas.
Foi assim que Hermione o encontrou quando entrou em Prince Manor no dia 14 de setembro as 8 da manhã. - Você tem salgadinhos em sua camisa.
- E na minha calça, e no sofá, e no chão. Tenho certeza que vi alguns farelos em Nagine também. - Nagine chiou revoltada e Hermione revirou os olhos.
- Isso é o tédio.
- Está tão obvio? - Disse sarcástico. - Céus, Hermione! Eu não aguento mais olhar para a parede. Com Marcus fora, nem um trabalho eu tenho!
Hermione bufou e empurrou sua perna sentando-se ao seu lado. Harry colocou a perna em cima do colo de sua amiga que lhe beliscou, mas não o empurrou. - Hoje é o dia.
- Eu sei.
- Daqui para frente será uma batalha. Uma batalha atrás da outra, até que finalmente haja a guerra. - Hermione estremeceu e ficou em silêncio. - Não foi para me lembrar que dia é hoje que veio.
- Theo está me ignorando.
- Não o culpo. - Os olhos de Hermione se encheram de água. - Não fique assim, Hermione. Você sabe o magoou. O mínimo que pode ser feito é pedir desculpas.
- Ele mentiu para mim.
- Ele omitiu e isso é bem diferente de mentir. Hermione você não entende o que Theo passou. Ele matou o avô dele em um ato de desespero...
- Ele andava com um veneno no bolso.
- Eu também. - Disse e Hermione o olhou confusa. -Eu tinha veneno de ratos na comida deles. Dos meus tios. Ou pelo menos eu achava que era. Depois descobri que era grafite.
- Você tentou mata-los? - Perguntou em um sussurro.
- Eles estavam ficando pior. Conforme meu aniversário de onze anos chegava. Era quase como se quisessem me matar. Eu passei quase o verão inteiro com fome. Se não fosse a carta e o fato de acharem que estavam observando, tenho certeza que a essa hora eu estaria enterrado. - Hermione mordeu o lábio.
- Eu tenho medo dele.
- Ele não vai te matar.
- Você pode garantir?
- Você pode garantir que Severus não vai me matar? Ou Zabini ao Ron?
- Eu odeio quando você tem razão. - Admitiu. - Ele está me ignorando. Como falo com ele?
- Você já tentou passar pela lareira?
- Er... posso usar a sua?
- Fique à vontade. - Hermione partiu e no segundo seguinte Severus entrou e olhou com a sobrancelha erguida. - Estou entediado.
- Achei que estaria animado por hoje.
- Nha! Eu queria o filho da puta preso. Coisa que não acontecerá. - Severus revirou os olhos e baniu os farelos e o biscoito de Harry. - Hey! Eu estava comendo. - Severus deitou em cima de Harry o beijando.
- Quer pular a seção de hoje, já que não está animado?
- E perder o rosto de Dumbledore quando tentar se aproximar de Percy e tentar arrasta-lo para seu próprio lado? Não obrigada.
- O que exatamente vai acontecer hoje?
- Hoje, querido marido, será nosso primeiro ataque a Dumbledore. Ele vai perder cada uma de suas bases.
- Ele não pode atacar de volta?
- Ah! Mas ele vai. Só que não agora, porque ele não vai nem entender que é um ataque. E estaremos preparados para ele.
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1ª É biscoito
2ª Sei nem por que esse capitulo existiu, mas na minha cabeça era necessário.
3ª O grande dia chegou. A partir de agora será tudo sobre os weasleys, (Não tudo, por que gosto de enrolar. )
4ª Senhor! O que diabos eu estou tentando fazer com Charlie e Marcus? o.O alguém me orienta ou em breve serei uma causa perdida.
5ª COMENTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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O contrato
FanfictionHarry conseguiu matar Voldemort na batalha do ministério, mas perdeu seu padrinho no processo. Abandonado pelo mundo bruxo após o evento e sendo obrigado a voltar para casa dos tios, decide que não queria mais aquilo. Ao ir em Gringottes, descobriu...