Prince Manor era gigante como toda casa que recebe título de mansão deveria ser, no entanto, para uma casa rica, ela estava decadente. Definitivamente uma remodelagem precisava ser feita, assim como alguma pintura, e como as obras em Potter Manor, Black Manor e Grimmald Place iriam demorar, a melhor habitação, definitivamente, era aquela.
- O primeiro andar não está melhor. – Disse Severus quando olhou para ele. – Os únicos cômodos que estão em perfeito estado são a biblioteca, o quarto principal, o quarto dos quadros ancestrais e os dois laboratórios de poções.
- Vou ter que liberar verba para as melhorias. – Harry tocou uma das paredes pintada de preto. – Por que tudo é tão escuro? As cores da sua casa são azul, cinza e marfim.
- Talvez seja cultural... – Jogou uma explicação básica.
- Você também veste muito preto.
- Eu gosto da cor. – Harry revirou os olhos. – Eu gosto dessa sala. Mas ainda vou deixá-la completamente branca. – Olhou para a lareira. – Exceto por ela. Acho que vou remodelar colocar ouro branco. Ou talvez essa possa ser um espaço rústico?
- Seja bem vindo a mudar, desde que não mexa no meu laboratório. -Severus revirou os olhos. – Não sabia que gostava de decorar?
Harry deu de ombros. – Nunca tive algo pra chamar de meu, agora que tenho, quero deixar o mais confortável o possível.
- Eu acho que entendo. – Disse Severus. – Mas nunca tive essa veia de decoração, talvez você devesse ser um decorador ao invés de advogado. – Zombou.
- Quem sabe. – Harry sorriu. – Já até imagino os jornais, “Menino-que-sobreviveu larga excelente carreira para virar pintor de parede.” Acho que depois de receber alguns berradores de como eu estou desperdiçando minha vida, talvez eu receba alguma proposta séria. – Severus revirou os olhos e puxou Harry para as escadas.
- Meu avô era um idiota sem fim. Falei com ele apenas três vezes na vida e foi o suficiente para que querer esfaqueá-lo.
- Se ele for alguma coisa como Abraxas Malfoy , eu te entendo. Abraxas é bem filho da puta quando quer... pensando bem, Abraxas é um filho da puta a todo momento.
- Eles frequentaram a escola juntos, então você pode ter uma noção.
- Ótimo. – Eles terminaram a escadaria e Severus os dirigiu para a porta em frente e abriu.
- Aqui é onde a memória da família se encontra. – Harry passou pela porta e Severus acendeu as luzes. Vários e vários quadros de homens e mulheres estavam dispostos um ao lado do outro, como placas de platina informando quem era quem além de data de nascimento e morte. Os quadros começavam da direita para a esquerda e terminou em Eileen Snape – Prince, indicando um não deserdamento da mulher, mas sua fotografia parada indicava uma tentativa. Harry viu que Severus tentava em vão não olhar para o quadro da mãe.
- Por que está parada? – Perguntou.
- Meu avô a aprisionou.
- É por que não a soltou?
- Eu tentei, nada a soltou.
- Você usou se anel? – Severus o olhou perdido. – O anel pode remover qualquer magia antiga de outros senhores. – Harry olhou para o quadro do homem que fingia dormir. – Ele não te contou, não é mesmo?
- Eu só vim até aqui uma vez antes de hoje, e a única coisa que ele fez questão de dizer era que estava muito irritado que não conseguiu me remover da árvore e que uma escória trouxa ia sujar a sua linha pura perfeita.
- Maravilhoso. – Harry suspirou. – Agora encoste o anel na moldura e ordene que se liberte. – Severus se aproximou do quadro onde o rosto de 17 anos de sua mãe foi pintado.
- Eu, Severus Prince, desonro a magia ancestral e liberto a imagem da última herdeira Prince.
- Além de sujar minha linha com seu sangue imundo, ainda desfaz minha última vontade. – Resmungou o quadro de Owen Prince.
- Bem, você sempre podia ter desistido do seu sangue e magia. – Disse Harry. – Assim, nenhum de seus descendentes seriam beneficiados.
- Quem pensa que é para falar assim comigo garoto?
Harry se curvou levemente em zombaria. – Lorde Potter-Black, protegido dos Malfoy e claro, futuro consorte Prince, mas você pode me chamar de Harry.
- Harry Potter, o menino que sobreviveu. Outro mestiço imundo.
- Prazer em conhece-lo. – Disse ironicamente. – Sua educação e tão bom quanto de Abraxas, digno de um prêmio de boas maneiras.
O quadro o olhou da cabeça aos pés. – Você é jovem. Por que vão se casar?
- Há um contrato entre a família Potter e Prince, um contrato muito antigo.
- Não existe tal coisa. – O homem sacudiu a mão desprezando Harry. – O último contrato entre as nossas famílias, foi cumprindo a muito...
- Ele se renovou. – Harry o interrompeu. – E tenho motivos para acreditar que foi devido ao não cumprimento total das cláusulas contratuais. – Harry olhou para Severus que conversava baixo com a mãe, pegou sua varinha e colocou alas de privacidade não redor dele e do quadro. – Agora, eu gostaria de fazer algumas perguntas sobre o espólio Prince. – Harry retirou um caderno e caneta e começou a fazer perguntas sobre a administração da casa Prince. Apesar de insulta-lo a cada momento, como Abraxas, Owen Prince levou a sério a administração de seus imóveis e dinheiro, por isso explicou a Harry sobre cada decisão tomada em vida e sobre o que apoiava ou não.
Por fim, não menos que duas horas depois, Severus o tirou de sua conversa com Owen. Harry estava tão entretido, que mal viu a hora passar e se não fosse Severus, esqueceria de almoçar. Ele o puxou para fora da sala em direção a sala de jantar.
- Ainda falta muito?
- Nós repassamos apenas alguns dos investimentos antigos, faltam muitos, mas tenho o básico.
- Quem diria que Harry Potter iria se tornar um workaholic? Eu sempre pensei em você como alguém que faria algo perigo sem motivo algum e que não usasse muito a cabeça.
- Como ser um auror?
- Estava pensando em um jogador de quadribol.
- Hey! Eu arraso no Quadribol!
- É por isso que você engoliu um pomo em sua primeira partida.
- Acidentes acontecem. – Harry empurrou Severus levemente com o ombro. – Mas você tem que admitir que sou o melhor.
- Eu poderia admitir isso. – Eles chegaram a sala de jantar e se sentaram. – Mas não vou, você não precisa de mais motivo para ser extremamente imprudente.
- Eu culpo a Grifinória. – Sorriu. – Claramente essas tendências Grifinórias seriam suprimidas se eu não tivesse lutado com o chapéu e tivesse deixado ele me por na Sonserina. – Severus o olhou surpreso. – Mas claro, as coisas sempre acontecem ao meu redor, então você teria que me por em seus joelhos e bater na minha bunda. – Severus engasgou. – Por que eu seria um menino muito malvado e atrevido e o professor Snape teria que me punir. – Harry sorriu quando Severus gemeu. – Você vai me punir professor? - Disse e depois gargalhou ao ser jogado em cima da mesa e ter suas roupas arrancadas, com o auxílio da magia. Harry foi virado de bruços tendo sua bunda exposta para Severus.
O primeiro tapa ardeu, mas logo a dor se transformou em prazer quando Severus massageou o local e depois o abriu deixando-o ainda mais exposta, mas sua vergonha logo era inexistente. Harry só conseguia sentir a língua de Severus em sua pele e depois foi um dedo, oh! aquilo doeu! mas a com seu pênis sendo estimulado, a dor logo foi esquecida, e quando Harry viu, já estava gozando por todo o chão.
Harry, que estava mole, foi puxado para o colo de Severus e depois suas bocas estavam unidas. Severus colocou a mãos entre seus corpo e libertou seu próprio pênis. Puxou a perna de Harry para cima o deixando com as pernas aberta e segurou a cintura de Harry o fazendo rebolar de um forma estranha, mas novamente, com uma mão em seu pênis, conforto não era uma prioridade em sua mente.
Dessa vez, ambos gozaram, quase ao mesmo tempo, e Harry quase desmaiou. – Isso foi incrível! – Disse apoiando a bochecha no ombro de Severus que respirava descompassadamente.
Severus não falou, apenas puxou a cabeça de Harry para si e juntou suas bocas. – Da próxima vez, será no meu escritório, e, eu não acredito que vou dizer isso, mas quero você de uniforme. – Harry tentou segurar o riso, mas falhou miseravelmente.
- Como quiser, - Se aproximou do ouvido de Severus e sussurrou. – Professor.
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O resto do dia foi passado explorando a mansão. Apesar do que afirmou Severus, a casa no geral não estava ruim. O que Harry menos gostou foi da sala, pois a mesma era pintada de preta, os quartos de hóspedes precisavam de alguma remodelagem, e talvez alguns móveis novos.
A cozinha estava em perfeita condição e foi a única parte que Harry realmente gostou. Ela seguia a mesma crença de Harry de que toda cozinha deve ser clara, apesar dos armários serem feitos de madeira com tampo de pedra cinza.
- Vou acionar os Parkinson para fazer a decoração imediata. Eles estavam em espera para quando Remus terminasse de verificar Grimmald Place. – Disse Harry enquanto ele é Severus estavam sentados no tapete em frente a lareira da sala tomando chá e comendo biscoitos. Severus manteve Harry entre suas pernas e estavam bastante confortáveis assim.
- É um trabalho e tanto. Os Black são bem versados em magia negra.
- Eu sei. Ah! E por falar nisso, Remus me pediu para chamar alguém para verificar o laboratório de poções. Ele disse que limpou com feitiços e conseguiu retirar a maior parte das proteções, mas ainda não é muito seguro estar lá sem alguém que conheça. O que acha?
- Eu posso ir, mas teríamos que explicar para Lupim nossa situação, já que seria difícil achar uma desculpa para eu ir lá de bom grado.
Harry deu de ombros. – Em algum momento ele iria saber. Por que não logo?
Harry se virou quando Severus ficou em silêncio e pode observar o sorriso mal escondido no rosto do noivo. Franziu a testa tentando entender o por que, até se lembrar da inimizade de seu noivo com o último amigo vivo de seus pais.
- Cresce Severus! – Disse secamente, e deu um gritinho nada masculino quando foi virado rapidamente e jogado no chão com Severus em cima dele.
- Eu sou velho de mais para crescer, mas tem algo meu que sempre cresce quando você está por perto. – Disse maliciosamente e se esfregou em Harry quem gemeu.
- Hey! Não é justo... – Harry gemeu quando a boca de Severus estava em seu pescoço. – Isso é trapaça! – Harry gemeu ainda mais quando seu mamilo foi mordiscado. – Por que eu sempre acabo sem roupa? – Resmungou.
Severus levantou a cabeça, parando o que estava fazendo e o olhou - Está reclamando? – Harry apenas o puxou pelos cabelos o fazendo voltar a beija – lo. – Qual feitiço que você utiliza?
- Hum... – Severus não falou, mas sua boca estava em seu pau e, pelos próximos minutos, apenas gemidos foram ouvidos. Quando Harry gozou, Severus deitou ao seu lado, observando, com um sorriso, o adolescente ofegante. – O que você perguntou antes? – Harry apenas se aproximou e o abraçou, e quando Severus viu, ele dormia. – Pirralho.
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O contrato
FanficHarry conseguiu matar Voldemort na batalha do ministério, mas perdeu seu padrinho no processo. Abandonado pelo mundo bruxo após o evento e sendo obrigado a voltar para casa dos tios, decide que não queria mais aquilo. Ao ir em Gringottes, descobriu...