Sábado

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Harry saiu cautelosamente do quarto. Ele é Severus estavam arrumados para ir ao cinema e ele se sentia como se estivesse preso há anos e não apenas a algumas horas. Ao passar pela porta do quarto, seu suspiro de alívio foi alto. 
Severus revirou os olhos. - Quanto drama. - Em uma atitude muito madura, Harry mostrou língua para ele. 
- Vejo que está melhor. - Narcisa disse próxima a escada da qual acabava de subir. Ela o circulou o olhando antes de levantar a mão e torcer sua orelha de forma dolorosa. 
- Ai mulher! - Harry gritou tentando se afastar. - Para com isso! 
- Parar com isso? - Ela disse calma e lentamente. - Eu poderia parar com isso. - Torceu ainda mais sua orelha o fazendo se curvar. - Mas eu não vou. Sabe porque eu não vou? Por que eu te vi sendo carregado, desmaiado e pálido. Eu já vi cadáveres com mais cor do que você.  
- Já entendi! Não precisa arrancar minha orelha. - Harry puxou e Narcisa finalmente cedeu.  
- Eu não sei que tipos de ordens Severus instruiu para você, mas a partir de hoje, serei sua secretaria até arranjamos alguém. Com isso dito. - Ela olhou para suas roupas. - Aonde pensam que vão? 
- Cinema e depois jantar. - Respondeu Severas que tentava em vão não rir de Harry esfregando a orelha.  
- Bom. - Narcisa o abraçou. - Não me de outro susto desse. - Se afastou. - Agora vão.  
Harry quase correu para longe de Narcisa e encontrou Lucius que o olhou severamente. 
- Olha, antes que fale, saiba que Narcisa já quase arrancou minha orelha e já recebi dois sermões. Definitivamente não preciso de outro. 
- Deixa eu adivinhar, Severus brigou porquê está trabalhando de mais, Narcisa porquê não estava se cuidando, certo? - Harry assentiu. - Então você ainda não ouviu o suficiente. O ministério é um antro de cobras e em nada tem a ver com a casa de Hogwarts. Você e seu amigo querem passar ótimas leis, mas sabem o que todos vão ver quando olharem para você?  Vão ver uma criança com muitas coisas em mente e vão descartar tudo o que diz imediatamente. Você os deixou ver sua fraqueza, e agora eles usarão isso. Você acha que levou sermão o suficiente? Eu digo que você levou de menos.  
Harry se encolheu. Se Lucius tivesse gritado, talvez fosse melhor. Ele estava acostumado com os gritos, não com a fala calma e decepcionada. - Me desculpe. - Disse olhando para os sapatos. - Eu só... 
- Tentou abraçar o mundo com as mãos e viu que não consegue. - Lucius segurou se queixo o fazendo levantar a cabeça. - Eu não te culpo por essa atitude. Foram colocadas muitas expectativas em você desde muito novo. Espero que agora tenha percebido que não deve atender as expectativas de todo mundo. - Se afastou dando as costas para Harry, que ficou parado se sentindo miserável. Severas o abraçou por trás, sem falar nada por um bom tempo. 
- Eu o decepcionei. - Harry sussurrou. - Nunca, na minha vida, achei que decepcionar Malfoy me deixaria triste. 
- É porque você se importa, e sabe que ele se importa com você também. - Harry se virou escondendo o rosto no peito de Severus. 
- Nunca ninguém se importou o suficiente para saber o que estou fazendo, se é muita coisa ou não, só se eu estou fazendo bem. 
- É agora você percebeu que não nos importamos com o que você faz, e sim com você.  
- É. - Resmungou 
- Você é muito obtuso. 
- Não precisa ofender. - Resmungou. 
- Claro que preciso. - Severus o afastou. - Várias vezes te perguntei se precisava de ajuda, mas você se negou. Vou assumir minha parcela de culpa em não ver o que estava fazendo, mas ainda assim, você assumiu tudo o que podia e não podia sem perguntar ou pedir opinião. - Harry sentiu uma lágrima escorrer. - Você assumiu que precisava cuidar de tudo. Montou um plano e colocou em pratica. Nesse meio tempo você esqueceu que precisava comer, beber, descansar. - Severus finalmente teve pena dos soluços de Harry e o abraçou. - Vai ter que aprender a ter limites, Baby. Uma vez você me disse que queria uma grande família, como isso vai acontecer se você não sabe a hora de parar?  
- Desculpa. - Severus esfregou suas costas o aguardando se acalmar.  
- Está melhor. - Harry assentiu secando os olhos. - Ótimo, vamos no cinema.  
Eles saíram pela lareira indo para o caldeirão furado. Harry estava disfarçado com um glamour em seu cabelo, por isso ninguém sequer o notou. Ao sair nas ruas trouxas, ele percebeu que a muito não ia naquela direção. Um táxi os levou para um shopping e de lá foram ao cinema.  
- Qual filme você quer ver? - Harry perguntou. 
- Qualquer um. - Sorriu maliciosamente e se abaixou para falar mais perto. - Eu absolutamente vou te abusar quando estiver lá. - Harry riu e pegou um filme qualquer, que tinha uma imagem de uma mulher, explosões e armas atrás. - Do que se trata o filme? 
- Não faço absolutamente nenhuma idéia. - Severus reprimiu uma risada e pôs a mão em seu ombro o guiando para a sala 3. 
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Bem típico de filmes voltados para o público masculino, ele tinha explosões, mulheres nuas, drogas, armas, carros e mais explosões.  Não que Harry tenha prestado muito atenção. 
Assim que as luzes desligaram, Severus pegou sua varinha e jogou proteções ao redor deles. - Quais? 
- Eles não vão nos ver nem nos ouvir.  
- Bom. - Harry disse. Severus abriu a própria calça colocando o pau para fora e depois fez o mesmo com Harry.   
- Me deu sua mão. - Apesar de ter sido confuso no começo, eles masturbaram um ao outro, até gosarem. Severus queria continuar, mas uma velinha brigava com o neto, que por um acaso não deveria estar lá, atrás deles. E, por mais que ninguém os visse, Harry não queria continuar nada como aquilo, com uma criança por perto. 
Isso, é claro, não impediu Severus de beijar seu pescoço, e aperta-lo em todos os lugares.  Ao final da seção, Harry parecia ter saído de um filme pornô.  
Eles se endireitaram e foram a pé para o restaurante que ficava a duas esquinas, no caminho, a maior parte das lojas estavam fechadas, exceto por uma. 
- Quer entrar? - Severus perguntou quando o viu olhando de relance para Sex Shop. 
- Não precisa. - Disse rapidamente, mas foi como falar com o vento. Severus o puxou para dentro da loja e um sininho tocou quando a porta abriu. A atendente olhou para ele com olhos cerrados. 
- Você é maior de idade? - Perguntou com desconfiança. 
- Ele é meu marido. - Respondeu Severus bruscamente. - Vou dar uma olhada em alguns óleos. Olhe ao redor e tente achar alguma coisa.  
Harry assistiu Severus ir para o fundo da loja enquanto ficava paralisado na porta. 
- Sabe, - a atendente disse sem sair de trás do balcão. - Nada aqui morde... mas talvez se você pedir com jeitinho. - Riu deixando Harry ainda mais constrangido. - Você é novo, então não pode estar casado a muito tempo. 
- Um mês. 
- Ainda em lua de mel então.  - Ela se abaixou e pegou algo em baixo do balcão. - Vem comigo. - Caminhou até uma outra porta que Harry não tinha vista e abriu com uma chave. - Não fica parado aí, vem. - Ela entrou e Harry foi como um robô atrás dela. 
E a sala era o paraíso dos pênis. Tinha um monte de vibradores em prateleiras. 
- Essa sala vai ser inaugurada ainda, por isso está fechada. - Ela foi até uma prateleira onde tinha uma caixa e jogou duas coisas para ele que pegou no ar. - Boa pegada. - Aplaudiu. Harry olhou para os negócios que pareciam um oito de elástico. - Anéis penianos, você coloca entre seu saco e seu pênis. Vai impedir que gozem rápido.  
Foi a outra prateleira. - Isso é um pouco mais difícil.  - Mostrou dois negócios que pareciam pregadores de roupa só que um pouco... - Grampos de mamilo. Doem um pouco, mas depois de um tempo você nem sente mais. 
- Eu, er.... eu. 
- Sexo é normal, ok.  Eu sei, sou uma estranha, e você não quer falar disso comigo, mas vai me agradecer por essas belezinhas depois. - Harry só conseguiu corar mais. - Como você está tímido, vou deixar pra te mostrar os chicotes na próxima. 
- Chicotes? 
- Querido, você não sabe de nada, não é? 
- Severus é o pervertido, não eu. - A vendedora riu. 
- Eu era como você. 
- O que fez você mudar?
- Meu marido. Ele era um pervertido. Essa loja era dele. 
- Era? 
- Ele morreu tem dois anos. 
- Sinto muito.  
- Desculpa interromper a conversa. - Severus disse da porta. - Temos reservas.  
- Quando eu te devo? 
- Como eu sinto que talvez voltem, vou te dar 50% de desconto. - A mulher sorriu maliciosa. - É claro que se você me contar os detalhes, te dou de graça.  
- Eu posso pagar o valor total. - A mulher gargalhou e guardou suas coisas em um compartimento a parte do de Severus e se despediu com uma piscadela. 
- O que comprou? - Perguntou para Harry que corou e sacudiu a cabeça.  
- Em casa. 
O restaurante Tailandês não foi uma novidade para Harry. Ele e Severus tinham achado um durante sua lua de mel no Havai. Por fim, já passava das 9 quando voltaram para Malfoy Manor e encontraram Narcisa deitada com os pés no colo de Lucius. 
- Boa noite. Como foi o filme? - Narcisa perguntou. 
- Explosões, muitas explosões. E carros. Tinha armas também. - Severus respondeu revirando os olhos. 
- Parece interessante. - Lucius disse ironicamente. 
- Seria mais interessante se a velhinha atrás da gente não ficasse brigando com o neto. - Harry disse em defesa do filme que nem assistiu. 
- Se diz. - Zombou Malfoy. 
- Depois dessa vou para meu quarto. - Harry pegou a mão de Severus o puxando. 
- Harry? - Chamou Narcisa. - Lembre-se de colocar feitiços de silêncio ao redor. 
Harry corou profundamente.  - Mas... você. 
- Ela está implicando com você. - Respondeu Severus quando o casal Malfoy tentava fortemente conter o riso. - Uma vez leão, sempre leão. 
- Vamos, antes que eles me envergonhem mais. - Puxou Severus ele ouviu as gargalhadas altas. 
Ao chegar em seu quarto, Severus prendeu Harry contra a parede. Acho que temos um acordo, senhor Potter. - Disse o beijando. - O que comprou? 
Harry parou. - Er... - Severus se afastou o olhando.  
- O que comprou? - A curiosidade de Severus ficou evidente. Ele retirou a sacola do bolso e aumentou seu tamanho retirando o elástico em formato de oito. - Anel peniano.- Sorriu. - Gostei.  
- Como sabe o que é isso? - O olhou com olhos semicerrados.  
- Eu sou 20 anos mais velho que você. 
Harry baixou a cabeça mordendo os lábios. - É muito infantil sentir ciúmes? 
- Eu gosto. - O beijou novamente, pegando em sua bunda o ajudando a pular em seu colo antes de caírem na cama. 
Severus se afastou. - Quantos você comprou? 
- Um par. 
- Bom. - Severus ficou de pé. - Tira a roupa. - Disse antes de sair do quarto e entrar no closet saindo pouco minutos depois com uma caixa e só de calças. 
- O que trouxe? - Harry retirou a última peça de roupa. 
- Deite-se, barriga pra cima. - Harry fez como o indicado, colocando as mãos em cima da cabeça e Severus o fez colocar as pernas dobradas em cima da cama o deixando exposto. - Eu amo o quão seguro você é agora. A última vez que tentei colocar assim você mal podia deixar de tremer e estava todo vermelho.  
Harry corou. 
- Aí está minha cor favorita. - Sorriu. - Agora, esse pequeno elástico é trouxa, então pode beliscar um pouco. 
- Existe diferença? 
- Os mágicos não beliscam e deixam passar o fluxo de sangue.  
- Existe Sex Shop mágico? 
- Sim, embora as opções sejam extremamente limitadas. Os magos costumam ser muito... 
- Puritanos? 
- Não chamaria magos tradicionais de Puritanos.  Lucius me deu um livro de BDSM quando eu tinha quinze. 
- BDSM? 
- Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo. - Harry corou tendo uma vaga idéia do que era. - Nosso contrato é um grande exemplo do porque não podemos chamá-los de puritanos. A cerca de 100 anos as práticas de cortejo com sexo foram consideradas estupro. - Severus abriu a caixa e retirou a coisa de metal que havia comprado. - Agora, deixaremos esse assunto para trás, você me prometeu usar o vibrador.  
- Isso funciona?  
- É mágico. - Severus tirou um dos óleos que comprou. - Esse tem efeito gelado. - Colocou no vibrador e lentamente introduziu em Harry que gemeu. - Agora usamos essa belezinha. - Esticou o anel entre o dedão e o indicador. Depois moveu a varinha fazendo o vibrador mexer.  
- Aí meu Deus. - Harry disse e Severus sorriu.  
- Pode me chamar de Severus, Baby.  - Severus segurou seu pênis o esfregando depois segurou as bolas com cuidado as massageando ouvindo Harry gemer mais alto. - Vamos prender essas belezinhas aqui. - Harry sentiu o elástico prender suas bolas e depois com uma sensação extremamente desconfortável, seu pau. - Como se sente? 
- Incomoda. 
- Daqui a pouco você vai esquecer. - Severus então agitou sua varinha fazendo o vibrador se agitar mais rápido depois, sentou-se na poltrona ao lado da cama e olhou para Harry se contorcendo. - É uma visão e tanto que eu tenho. - Harry apertou a colcha com força enquanto gemia mais e mais alto. 
- Sev, quero você. - Seu olhar febril encontrou o de Severus. 
- E como você me quer? - Harry franziu a testa, estava terrivelmente difícil de pensa. - Eu não sei. 
- Então como eu vou saber como você me quer? 
Harry gemeu frustrado. - Na minha boca. 
- Eu gosto disso, mas vou perder essa incrível visão. - Severus sorriu. - Acho que tive uma ideia, baby. - Foi até a cama e deitou de forma com que seu pênis ficasse próximo a Harry que começou a chupa-lo esfomeadamente, enquanto sua cabeça ficou próxima ao pênis de Harry. Ele os virou deixando Harry em cima antes pegar o pênis do marido e por em sua boca. 
Se tem algo que ele tinha orgulho de dizer que ensinou bem a Harry, foi como chupar um pau. Seu marido era um bom aluno e Severus não conseguiu resistir por muito tempo, mas graças ao anel, Harry ainda ao havia gosado. 
- Sev, eu preciso... - Disse ofegante. 
- Aguenta mais um pouco. - Disse e os virou. Substituiu o vibrador pelo seu pênis e começou os movimentos de vai e vem em Harry que parecia cansado apesar de seus gemidos. Então, aliviando seu marido, retirou o anel. Harry veio quase imediatamente enquanto Severus demorou um pouco mais para cair ofegante ao lado do marido. 
- Isso valeu pela semana inteira. - Harry disse quando sua respiração normalizou e Severus concordou silenciosamente. 

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