Molly

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Os irmãos Weasley mantiveram-se firme como uma frente única. Nenhum deles esboçava reação, mas seus olhares demonstravam o quanto estavam quebrados.
Para o julgamento, nem todos os lordes seriam capaz de votar. Apenas cinquenta pessoas, com número de cadeiras proporcionais a sua bancada poderiam. O lado negro é da luz enviaram 13 cada. Lado cinza 16 e os apartidários 4. Os que faltavam eram os promotores do caso e um juíz.
Assim, depois de ouvir o conselho de sua bancada, as pessoas que votariam diriam sua posição para o juiz que por sua vez dirá a sentença. Isso durou cerca de duas horas. Quando todo voltaram, o silêncio reinou e o Juíz se levantou para ler a sentença.
- Embora os crimes praticados pelo réu sejam hediondos, achamos que não tivemos uma visão clara sobre o caso. Essa corte chega a conclusão que, será necessário o julgamento de Margareth Weasley para que tenhamos um versão completa de toda a história. – Sussurros se alastraram por todo o tribunal. E o ministro bateu em seu martelo pedindo por silêncio. – Como isso, vamos esperar que o réu aguarde em cela até o final do julgamento de Margareth Weasley.
Arthur baixou a cabeça e escondeu seu sorriso. Uma pessoa havia saído do tribunal a algum tempo. Essa pessoa estava de afundando cada vez mais na lama.
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Molly não parava de berra e berrar sobre querer ser livre. Não importa que tenham se passado horas desde o início do julgamento, seus pulmões ainda demonstravam força.
- ME DEIXEM... – Ela parou de gritar ao ver que não estava sozinha. – Diretor! Veio me libertar?
- Você precisa de um julgamento primeiro. Apenas mantenha-se em silêncio e não fale absolutamente nada.
- Mas...
- Sem mais, Molly. Se revelar tudo o que sabe, você estará presa antes mesmo de piscar.
- O que eu faço? – Perguntou desesperada. O diretor sorriu gentilmente como sempre fazia quando tinha suas ideias geniais.
- Tome isso. – Disse lhe entregando um pequeno fraco. – Falou quando Molly olhou para o vidro. Ela poderia não ser uma mestre em poções, mas seus pais sempre falaram para desconfiar de qualquer poção. - É apenas um calmante fraco. O juiz é meu amigo e eu dei um jeito dele impedir certas perguntas.. vai ficar tudo bem. – Sorriu e assistiu Molly tomar o líquido. – Ele é bem fraco. Então retire fundo e aguarde com calma.
- E Arthur?
- Eles vão aguardar seu julgamento para dar uma sentença a ele. Por isso você precisa pensar corretamente.
- Eu vou, eu juro. – Disse e fechou os olhos quando o diretor colocou a mão em sua cabeça acariciando de leve.
- Boa menina. – Molly sorriu feliz e depois assentiu vendo o diretor sair.
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Já eram cerca de sete da noite quando Molly foi arrastada pelo tribunal. Apesar do julgamento estar durando horas, ninguém queria que fosse adiado ou durasse mais do que o necessário.
- Margareth Weasley, como se declara?
Molly respirou fundo e deixou o calmante fazer efeito. – Inocente. – Disse firme e sem seu habitual tom histérico.
- Muito bem, sentem-se todos. – Molly estava indo em direção cadeira da qual deveria ficar, mas sentiu suas pernas fracas e pouco depois seu rosto estava contra o chão de pedra fria do tribunal.
Seu peito doía e sua respiração faltava, ainda assim, Molly morreu com único pensamento. – Eu te amaldiçoou, Albus Dubledore.
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O juiz gritava por seção adiada enquanto um alvoroço se estabelecia no local. O médicos fizeram vários exames e ao final declararam Molly morta. Causa da morte, ataque cardíaco.
- Verifique para veneno. – Disse madame Bones. – todos que você conhecer. Principalmente os mais ilegais e indetectáveis. – O inominável que estava examinando o corpo assentiu e levou o corpo para longe.
Amélia virou-se para o guardas que a levaram. – Quem foram as visitas de Molly?
- Não houve ninguém senhora. – Disse um e Amélia o olhou mortalmente.
- Se eu descobrir que algum de vocês deixaram alguém envenenar aquela mulher, eu vou ter os dois em Azkabam! – Disse de forma imperativa fazendo ambos se encolherem.
- Seção está adiada até as 7:30. – Gritou o juiz pela milésima vez. Todos os lorde e ladys saíram e Amélia fechou os olhos para pensar. Ela precisava que Molly falasse. O advogado de acusação não o permitiu falar.
- O que fazer? – Sussurrou para si mesma. Então, olhou ao redor e viu o advogado de acusação.
- Derick? – Chamou e caminhou até o homem que a olhava curioso. – Derrick, quais as chances temos de um acordo com Arthur Weasley.
- Acordo? Você está de brincadeira não é?
- Eu estou falando muito sério.
- Por que diabos deveríamos ter um acordo com ele? Não queremos nada dele, aliais, qualquer acordo só o livraria da pena de morte que com toda a certeza vai receber.
- Por que precisamos pegar um peixe maior.
Derrick levantou os olhos. – De quem estamos falando?
- Albus Dumbledore. – Ambos levaram o susto com a voz que se aproximou deles. – Prazer, Harry Potter. – Disse Harry par ao advogado de acusação. – Com Molly morta, não poderemos acusar Dumbledore de abuso infantil, negligência e possivelmente te de ter encarando Tom Riddle para se tornar Voldemort.
O advogado o olhou boquiaberto. – Ok, vocês têm minha atenção.

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