O contrato

Reação externa

Harry viu Charlie segurar Ron fortemente, por isso chamou Will e Percy e Blaise para fora do quarto.
- Isso não é bom. - Disse para eles. - Quais as chances do seu pai conseguir o título Weasley?
- Nulas. -Respondeu Will. - Dumbledore o fez assinar um documento de fidelidade, quando assinou o seu contrato de casamento. Esse contrato é contrario a cláusula estabelecida pelo nosso avô.
- E quando vocês vão poder reivindicar o titulo Weasley?
- Doze de Setembro. - Respondeu Percy.
- Estou pensando de que forma seu pai poderia negar Ron.
- Se ele nomear um herdeiro. - Disse Blaise. - O herdeiro não pode fazer muita coisa, mas pode impedir Ron de tomar o nome Prewett até a reivindicação do título.
- Ele tem mais controle sobre Gina. - Disse Harry. - Quem vai ter uma reivindicação melhor sobre o título?
- Vai ser uma corrida. - Percy explicou. - Quem chegar ao banco primeiro. O pai não sabe que sabemos a data de morte do nosso avô.
- Minha teoria. Seu pai transforma Gina em herdeira, Gina impede Ron de tomar o nome Prewett ou mesmo marcar a data do casamento. E quando chegar o dia, ele a faria assinar um contrato se obediência, o que a faria ter as ordens que ele quer.
- Isso parece muito paranoico da sua parte, Potter. - Disse Blaise. - Por que pensa assim?
- Tenho muita experiência em Dumbledore. Molly conta tudo para o diretor, e ele vai ver uma oportunidade de conseguir um voto na câmara.
- Então o que faremos? A data só será marcada depois do solstício quando apresentarmos a união das casas.
- Bem, a essa hora, o banco não funciona mais internamente, apenas os caixas ou contas realmente grandes, coisa que imagino os Weasley não são. - Os Weasley presentes confirmaram. - Vou sumir com ela amanhã de manhã.
O choro de Ron foi alto. - Vou voltar para lá. Eu nunca devia ter deixado ele voltar. - Resmungou Blaise.
- O que vai fazer com Gina?
- Inscrevi ela em um acampamento de verão. Ela só volta no fim das férias. - Harry suspirou. - Cuidem dele. - disse antes de voltar para a sala em que estava a lareira e usar para voltar sua própria casa para escrever ao seu Advogado.
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Gina estava irritada. Sua mãe não parava de gritar por seu irmão ter conseguiu fugir e seu pai dizendo que Ron o estava humilhando. Era sábado de manhã, seus pais nem dormiram discutindo e tudo o que ela queria continuar a organização de seu casamento, que estava muito próximo e ela ainda nem tinha um vestido.
Não aguentando mais seus pais discutindo, bateu com a mão na mesa. - Deixa Ron para lá! Eu vou me casar com Harry, Ron não é importante! Quem se importa se ele é gay? Ele vai se casar com um homem rico! E vamos poder ter uma casa muito melhor.
Seu pai o olhou irritado. - O dinheiro não importa se seu irmão for uma aberração.
- Só você se importa com isso! Ninguém liga pra isso. O que eu ligo é para meu casamento que faltam dois meses e eu não tenho um vestido.
- Gina tem razão. - Disse sua mãe. - Ron foi embora, não podemos fazer nada.
- Na verdade podemos. - Arthur suspirou. - Gina, vou fazer você ser herdeira Weasley?
- Para que? - Gina estranhou
- Assim seu irmão não vai poder se casar sem a sua permissão.
- Eu já disse que não me importo com isso! - Gina rolou os olhos.
- Seu irmão está gestando, isso significa que via haver um casamento logo. Quer que ele se case antes de você?
Gina mordeu o lábio. Ron estaria se casando com alguém que lhe dava joias, com certeza seu casamento ia ser mais bonito. - Tá bom, o que eu faço?
Antes que Arthur respondesse, três batidas soaram na porta, como estava mais próxima, foi abrir. - Quem é você? - Perguntou ao ver um homem bonito, entre 30 e 40 anos, de cabelos preto e olhos azuis. O homem vestia um terno e tinha uma pasta em sua mão.
- Meu nome é Marcus Otello, advogado de lorde Potter, estou aqui por Ginevra Weasley.
- O que quer comigo?
- Posso entrar? - Gina deu espaço para ele e o levou até onde seus pais estavam. - Bom dia. Antes que perguntem, sou Marcus Otello, advogado de lorde Potter, vim garantir a entrada da senhorita Weasley no acampamento de verão inscrita pelo senhor Potter.
- Que acampamento? - Perguntou Arthur. - Em momento algum permitimos que Gina participasse de algo assim.
- Ah, mas vocês não tem escolha. Gina está sujeita a cláusulas do contrato por algumas obrigações, dentre elas e se manter seu currículo escolar idôneo. Incluindo qualquer evento extra curricular nas férias.
- Bem não importa, Gina tem um casamento par se preparar e não vai poder ir. - Disse Molly e Marcus sorriu.
- Muito bem. - Abriu sua pasta e retirou alguns papéis com uma caneta. - Assinem esse papel dizendo que recusam a obedecer as ordem de lorde Potter. - Arthur pegou o papel e leu a primeira clausula que estava bem escrito como cancelamento do acordo de casamento por cláusula quebrada.
- Isso é um cancelamento do casamento.
- Quando vocês se recusam a seguiras cláusulas, só resta quebra-lo.
- Se eu não assinar, Gina ainda assim não vai.
- Acho que não está estendendo, Sr. Weasley, esse papel é apenas uma formalidade, se Gina não for, o contrato será anulado de qualquer forma. Acredite em mim, eu estou torcendo para vocês continuarem recusando.
- Eu vou! - Disse Gina. - Quanto tempo até o fim do acampamento?
- Você estará de volta no 31 de agosto, por isso leve seu materiais para fazer o dever de casa.
- O que? Não! Meu casamento está marcado para dia 12 de agosto!
- Então sugiro que cancelem, pois você não estará aqui.
- Eu posso voltar!
- É, você pode, assim quebra o contrato. - Gina ficou pálida. - Olha senhorita Weasley, eu tenho tempo, se a senhorita não arrumar suas coisas, vou para minha casa esperar receber a notificação de Gringottes de cancelamento do seu contrato.
Os três Weasley presentes ficaram parados em choque. - Andem logo! - Estalou o dedo em sua frente despertando os três e as duas mulheres saíram correndo.
Arthur olhou para Marcus. - Isso não vai os impedir de se casarem.
- É, não vai, mas o papel da sua filha é só o de engravidar, e adiar só vai dar tempo ao meu cliente de ter seus próprios filhos e se livrar de sua filha.
- Harry vai parar com essa besteira de ser gay assim que estiver com uma mulher de verdade.
- Eu não estou aqui para mudar seu pensamento, sr. Weasley. - Marcus sorriu. - Mas quero que saiba que Ronald Weasley está gestando, está saudável e só estou esperando um documento para pedir medida cautelar contra o senhor. Eu sou, obviamente, totalmente contra. Por mim o senhor iria direto para Azkaban.
Arthur ficou vermelho de raiva. - Ele é meu filho! Não vou deixa-lo se casar com um homem. Isso é vergonhoso.
Marcus o olhou com curiosidade. - Vergonhoso você diz. Por que seria vergonhoso, eu me pergunto? Talvez seja por que você era o único puro sangue do seu dormitório. - Bateu os dedos no queixo. - Seus colegas trouxas zombavam de você? Eles te mostraram como era o preconceito dos trouxas? Por isso cancelou o casamento com Dionísio?
- Como...?
- Como eu sei? Dionísio foi meu mentor e amigo. Ele me contou sobre vocês. Sobre como você começou a ignora-lo depois que foram a Hogwarts, mas tudo estava bem, mesmo com seus casamentos. Então do nada você fugiu e voltou casado.
- Molly estava grávida.
- Lorde Weasley te obrigou a testar para poções, mas voltou negativo. Então você só foi um tremendo babaca.
- Saia da minha casa! - Disse entre dentes. - Saia agora!
- Como quiser. - deu um rápido sorriso. - Mas saiba, que a única coisa que me impedia de te destruir, foi a promessa que fiz ao meu amigo. Ele vivia dizendo que seus filhos não tem culpa do cretino que você se tornou. - Marcus caminhou até a sala e viu Gina e Molly descendo. - Bom, estava começando a achar que iriam quebrar o contrato. - Jogou um cordão para Gina. - Coloque isso
- O que é?
- A chave de portal para o acampamento. - Encolheu as malas de Gina e as entregou. - Lá você poderá usar magia.
- Diga a Harry, que quando eu voltar, quero minhas joias de cortejo.
Marcus a olhou por dois segundos depois gargalhou. - Você é muito engraçada garota. - Riu mais um pouco. - Acampamento North Brook. - Ativou a chave de portal que fez Gina desaparecer. - Bem, eu vou embora, lembre-se das minhas palavras Arthur Weasley. Ah! E parabéns pelo netinho. - Marcus riu e foi embora.