Profissão: Advogado

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Harry deveria ter começado em seu estágio no dia primeiro de julho, mas com tudo o que aconteceu, apenas começou cinco dias depois sobre protestos.
- Sabe que ele te liberou mais alguns dias. – Severus reclamou.
- Eu preciso trabalhar, Sev. Vou ficar louco aqui dentro e você precisa voltar para seus alunos. – Severus resmungou e puxou Harry pela cintura o beijando e aperto-o o máximo possível contra seu corpo. – Vem almoçar comigo. – disse quando soltou sua boca.
- Não posso prometer.
Severus bufou. – Quando sair então. Vem me encontrar na loja.
Harry revirou ao olhos. – Tudo bem. – o beijou rapidamente. – Agora me solta. – Severus escondeu o rosto no pescoço de Harry. – Sev, solta minha bunda.
- Não, ela macia. – Apertou fazendo Harry se aproximar ainda mais e ficar em uma posição estranha.
- Vamos, Sev. Nos vemos a noite para comemorar. – Severus resmungou e o soltou.
Harry atravessou a lareira direto no prédio onde ficava o escritório de Marcus. O ambiente em saiu, eram bastante claro, mas com móveis e decorações que valiam uma pequena fortuna e uma secretária que deveria estar na capa da Vogue e não atrás se um balcão.
- Com licença, sou Harry Potter, novo estagiário de Marcus Ottelo.
A mulher sorriu e apontou para uma sala a sua esquerda. – Doutor Otello te aguarda. Boa sorte!
- Obrigado. – Agradeceu e foi até a porta batendo três vezes.
Marcus abriu a porta com um sorriso. – Olha só, se não é o garoto que eu pessoalmente treinarei. – Harry ergueu a sobrancelha. – Me siga. – Marcus saiu da sala com seu terno em um braço e sua maleta em outro.
Harry caminhou ao seu lado até a saída do prédio onde um táxi o esperava. Marcus entrou no carro e Harry entrou logo em seguida.
- Fórum por favor. – Instruiu ao motorista que saiu com o carro rapidamente. – Seu estágio começa agora. – Entregou uma pasta para Harry. – Seu primeiro caso.
Harry abriu a pasta e era sobre o divórcio de um casal. Ângela Días sua cliente e Richard Belmont. Casados a 20 anos, dois filhos, uma menina de 15 anos e um menino de 4. Ambos tinham bons empregos. Ângela era arquiteta e Richard engenheiro, trabalhavam em empresas diferentes e tinham contas separadas. O apartamento onde moravam iria ficar com Ângela e as crianças e Richard ficaria com um apartamento que ambos compraram como investimento. Cada um ficaria com seu próprio carro, Richard ficaria com a casa de praia, já que Ângela abriu mão.
- Isso parece bem tranquilo. – Disse Harry. – A divisão de bens foi feita em total acordo. Não entendo por que terá um processo.
- Observe a situação das crianças. – Harry virou a página e viu o problema de imediato. A mãe se recusava a deixar o pai ver os filhos, e o pai queria a guarda total. Dois adultos se bicando e duas crianças sofrendo no meio.
- Entendo.
- Seu objetivo e evitarmos o tribunal a qualquer custo. Para isso vai precisar convencer Ângela, já que ela é quem mais está fazendo mais escândalo.
- E se eu não conseguir? – Perguntou de olhos arregalados.
- Adeus estágio para você. – Marcus sorriu. – Eu quebrei as regras para puxar você para mim. Confio em você, não me decepcione.
Harry sentiu um frio na barriga de antecipação e nervoso. Abriu a pasta e viu um relatorio de uma assistente social, a menina estava com raiva do pai e o menino com saudades. Harry revirou os olhos para a infantilidade dos adultos.
O taxi parou e Harry desceu em frente da Royal Courts of Justice que era basicamente um castelo no centro de Londres. Passaram por policiais tensos e guardas observando o transito além é claro, de turistas.
– Basicamente você quer que a maior parte dos seus casos terminem aqui no primeiro andar. Ele caminhou por um longo corredor e virou a esquerda parando próximo a uma porta. – Esse corredor funciona com pequenas audiências de acordo, na maior parte não haverá um Juiz presente, apenas um promotor. Pronto?
- Sim. – Disse ainda mais nervoso. Marcus abriu a porta e entraram na sala onde uma mulher de um pouco mais de 40 anos estava com um menino pequeno e uma adolescente com fones de ouvidos lendo um livro.
- Senhora Días. – Marcus andou até ela e a cumprimentou. – Esse é meu assistente e estagiário Harry Potter ele vai conduzir seu caso.
A mulher o olhou seria. – Acredito que estou pagando uma mini fortuna para ser representado por um advogado, não um simples estagiário.
- Por isso que apenas vou conduzir seu caso. – Disse Harry. – Marcus não tem a fama que tem, para perder algo tão simples.
A mulher o olhou seria por alguns segundos antes de assentir. – Muito bem.
Harry sentou-se em frente a mulher e colocou a pasta do caso em sua frente. – Muito bem, pelo o que eu vi, a senhora e seu ex marido estão em pleno acordo com seus bens e imóveis. Correto?
- Sim.
- Muito bem, estão sobra sua vingança contra seus filhos.
- Harry! – Marcus o olhou de olhos arregalados enquanto a mulher o encarava escandalizada.
- Eu não estou me vingando contra meus filhos. E ele que tem que pagar por me trair!
- No entanto são seus filhos que estão sofrendo. – Apontou. – Vamos ser claros no que vai acontecer se continuar com esse processo mesquinho, vamos entrar naquela sala, o conciliador vai ver que a senhora não está respeitando o direito dos seus filhos de ter um pai presente e amoroso junto. Então a advogada dele vai falar com seu cliente sempre foi um bom pai, e que nunca falhou com os filhos, vai pedir a guarda deles e o conciliador vai ficar muito tentado a isso considerando o quão irracional está sendo.
A mulher olhou para Marcus. – Vai deixar ele falar assim comigo.
- Só estou te dizendo a verdade. – Disse Harry serio. – Eu poderia sentar aqui e tenta-la convencer calmamente, mas a verdade é que, em uma hora, a senhora não terá mais a guarda dos seus filhos.
A senhora Dias começou a chorar silenciosamente. – Ele me traiu! E pedir muito querer que ele sofra?
- Não senhora, não é! Contudo, há outros meios.
- Como o que?
Harry abriu a pasta de entrevista feita por Marcus, quando Ângela os contratou. – Aqui em sua entrevista, você deixou a casa de praia de vocês para ele, porque?
- Ele que comprou aquela coisa. Eu odeio praia e aquela casa é só areia.
Harry sorriu. – Eu consigo essa casa pra você.
- Eu não me importo com aquilo. Por que iria querer?
- Venda e compra uma casa nas montanhas. Eu recomendo a Bélgica, o chocolate de lá é o melhor.
Ângela assentiu e sorriu. Harry saiu da sala de audiências mais tarde com um sorriso, não só conseguiu a casa com uma indenização por danos morais de 10 mil Libras. Ângela sorriu e o abraçou. Contudo, era o fim de um família, e isso era um tanto triste.
- Parabéns, garoto! - disse Marcus. – Por um segundo achei que Ângela iria voar em seu pescoço. – Gargalhou.
- Marcus! – A advogada do senhor Belmont chamou ao longe. Marcus acenou para ela e pois a mão em seu ombro.
- Volte para o escritório. Em minha mesa tem uma pasta de casos de divorcio. São todos seus. Pegue e vá para casa, nos vemos amanhã. – Colocou uma nota de 50 libras na mão de Harry e foi até a advogada.
Harry revirou os olhos e saiu do tribunal voltando para o escritório de Marcus pouco antes do meio dia. Já que estava liberado, resolveu ir até a loja de Severus para que almoçassem juntos.
Saindo, através da lareira, no caldeirão furado, Harry caminhou até a loja de Severus que estava incrivelmente cheia. Harry entrou sentindo alguns olhares curiosos em si e caminhou até um balconista parecendo entediado e folheando uma revista.
- Olá, gostaria de falar com Severus Snape.
O balconista não levantou sua cabeça ao responder. – Mestre Snape não vai responder perguntas sobre Harry Potter.
- Bom. – Respondeu Harry em uma mistura de irritação e divertimento. – Porque iria ser bem estranho perguntar ao meu marido sobre mim.
Finalmente o garoto entediado levantou os olhos e Fixo vermelho ao ver Harry. – D-de-desculpa lorde Potter. – gaguejou. - Mestre Severus está na sala de estudos, - Apontou para uma porta. – Vou chama-lo.
- Não precisa, eu mesmo vou. – Harry deu as costas para o homem e foi até a sala de estudos, que era basicamente uma biblioteca. Harry entrou na sala e viu Severus serio parecendo irritado enquanto uma mulher falando ao seu lado enquanto o tocava varias e varias vezes.
Conforme ia chegando próximo Harry, ouvia a voz anasalada da mulher. – Sei que esse projeto é muito difícil, tenho certeza que se trabalharmos juntos, Severus.
- Eu já disse que não. – Severus bateu a mão data mulher pra fora ao mesmo tempo em que Harry o alcançou.
- Sev? – Harry sorriu para seu marido que parecia aliviado em vê-lo. O mesmo pois a mão em sua cintura. – Está tudo bem?
A mulher lhe deu um falso sorriso. – Harry Potter, estou tão feliz em conhece-lo. Gina Atwood. – Estendeu a mão.
- Prazer senhorita Atwood. É uma das alunas do meu marido?
- Oh, sim! – Seu sorriso se tornou ainda mais falso. – Estou tentado convencer Mestre Snape a me andar com um projeto. – Colocou a mão no braço de seu marido que sacudiu irritada.
- Interessante, esse projeto pode ser concluído sem as mãos? – Deixou a cabeça cair para lado demonstrando curiosidade.
- Sem as mãos? – O olhou confusa. – Não da para fazer poções sem as mãos.
- Então eu sugiro que comece a manter suas mãos para si, antes que eu as arranque.
Atwood ficou vermelha. – Oh! Me desculpe eu não percebi que Severus...
- Mestre Snape. – Disse Severus. – Não sou seu amigo e não pense por um segundo que eu não consigo você para fora do programa se não aprender a ter modos. – Se virou para Harry. – Quer almoçar no meu escritório?
- Claro. – Severus o puxou para a loja e abriu uma escada que dava para o apartamento em cima. – Não vem ninguém aqui. Pensei em começar a abrir para os estudantes que quiserem ficar a noite.
- E uma boa ideia. Vai precisa de dinheiro?
- Vou. – Eles chegaram no apartamento em anexo e Harry viu um modelo parecido com o dos gêmeos. Uma sala com uma um pequeno cozinha em anexo um banheiro e duas porta para os quartos. Severus chamou um elfo domestico e fez o pedido de dois pratos.
- O que foi isso?
- Serviço de entrega de um restaurante local para os comerciantes. Entrega via elfos.
- Incrível. – Harry retirou sua gravata e blusa antes de sentar-se no como de Severus com uma perna de cada lado o beijando. – Hoje foi Incrível! – Disse e contou sobre o divorcio que lido.
- Parabéns. Você escolheu a profissão certa. Melhor do que um auror desmiolado. – Harry revirou os olhos e riu.
- O que foi aquela mulher lá em baixo? Aliais, estou começando a achar que é um problema de “Gina” ser tão sem noção.
Severus foi quem revirou os olhos dessa vez. Se lembra quando eu disse de uma aluna pior do que Granger. Ela tem um projeto que precisa de 48 horas para fazer, então precisa de uma pessoa para ficar com ela.
- E ela quer que seja você?
- Sim. – Harry franziu a testa.
- Vou investigar está garota. Me chame de paranoico, mais inserir alguém ao seu lado, seria exatamente o que Dumbledore faria.
- Ainda meu pergunto por que diabos você não foi para a Sonserina. Eu pensei sobre isso também. Ela e sobrinha de um lorde qualquer, que mexeu os pauzinhos pra era entrar.
- Sev, não fica sozinho com ela. Nunca. Sempre mantenha dois alunos juntos.
- É uma boa ideia. – O elfo voltou com a comida. – Vai voltar para casa?
- Sim. Acho que vou voltar a estudar magia familiar. – Continuaram a comer e conversar até acabarem. – Precisa voltar agora?
Severus o olhou maliciosamente, - Depende do quanto você quer que eu fique.
- Tem camisinha?
- Não, mas tem muita coisa que podemos fazer sem elas. – Deitou Harry no sofá deitando-se em cima deles. – Eu me lembro que você disse que iria furar as orelhas. – Severus mordiscou o lóbulo da orelhas de Harry e depois foi descendo por seu pescoço e peito.
- Eu vou. – Gemeu alto quando Severus chupou seu mamilo esquerdo.
- Bom, por quê eu tenho um brinco no meu escritório só esperando por você. – Desceu suas mãos entre seus corpos enquanto juntava suas bocas em um quase beijo. A calça de Harry foi aberta liberando seus pênis.
- Deixa eu ter o seu. – Disse para Severus enquanto enfiava a mão por dentro de sua calça. Os gemidos começaram baixos, conforme suas mãos aumentavam o ritmo, ia ficando cada vez mais alto até gozarem um sobre o outro. – Céus, esse foi o melhor primeiro dia de trabalho do mundo.
Severus riu. – A lareira daqui, está conectada com a de casa, quer tomar um banho?
- Vai fazer coisas más comigo? – Sorriu malicioso.
- Muito más.

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