Sírius Black

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- Mamãe vai ficar brava, July! – Disse Alexander Malfoy para sua irmã adotiva. – E ela vai me mandar embora! – Disse nervoso. – Eu não quero voltar para o orfanato!
- Ela não vai mandar ninguém embora! – July disse olhando para o homem adormecido no quarto. – E você perdeu a aposta! – Alexander bufou.
- Se ela me mandar embora eu vou colocar a culpa toda em você. – Ele disse e entrou no quarto onde um homem estranho está a dormindo.
- Vai rápido! – Disse empolgada e Alex chiou.
- Ele vai acordar se você gritar! – Caminhou devagarinho na ponta dos pés e se aproximou da cama.
- Você tem que tocar na bochecha. – Disse July para o desespero de Alex.
- A cama é muito alta! – reclamou enquanto tentava subir e escorregava nos lençóis.
- Para de ser um bebê. – Alex bufou e se puxou nos lençóis para subir. Quando o fez deu um sorriso vitorioso e engatinhou até o meio da cama, onde o homem estava e então tocou em suas bochechas, só para vê-lo abrir os olhos.
Alex gritou, coisa que foi imitada por July, e então correu pelo quarto.
- MAMÃE! – Correu junto com July até o quarto principal da mansão Malfoy e entrou sem bater. – Mamãe, o homem acordou! – Disse e Narcisa os olhou com a sobrancelha levantada.
- Sirius?
- Sim, esse mesmo. – Confirmou July e viu ambos seus pais saírem correndo.
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Sirius ficou confuso ao abrir os olhos e ver uma criança o olhando. Quando as mesmas saíram, ele se ergueu com muita dificuldade e dor no corpo. Onde ele estava? Aonde estava Harry?
Saiu da cama e levou um tombo pois suas pernas mal lhe obedeciam, e então ele os viu. Sua prima e aquele comensal da morte cretino, Lucius Malfoy. Tudo o que pode pensar era que tinha sido capturado e que precisava fugir.
A adrenalina tomou conta de seu corpo, então jogou o abajur em cima do casal e conseguiu correr para o andar de baixo onde sabia ter uma lareira. No caminho, ele ia quebrando tudo o que podia para impedi-los de persegui-lo, só esperava não encontrar o próprio Voldemort na sala.
- Sirius! Para, você vai se machucar! – A voz de Narcisa gritou para ele. – Lucius, segura ele. Vou chamar Harry!
Seu afilhado? Seu afilhado estava na mansão! – Onde está Harry! Jogou um objeto de vidro em Narcisa que facilmente bloqueou com um escuro. – Eu vou matar vocês, se encostarem um dedo nele.
- Sirius, para com isso! – Gritou de novo e então Harry apareceu! Tudo o que que precisava era aparatar para longe. Jogou o quadro e correu até seu afilhado os aparatando para o lugar de Remus.
---oOo---
- Harry! Sírios! – Remus apareceu na sala deixando Sírius ainda mais confuso.
- O que está acontecendo aqui? – Sirius perguntou mas Remus apenas jogou uma criança em seus braços e foi ajudar Harry que não parava de ter ânsia de vômito.
- Vou chamar sua médica. – Disse Remus.
- Não precisa. – Harry ofegou e caminhou em direção ao banheiro.
- O que esta acontecendo aqui? – Perguntou novamente e olhou para a criança em sua mão.
- Sirius quando você acordou?
- Acordar? Remy, o que está acontecendo? Eu acordei na casa de comensais da morte e...
- Sirius, que dia hoje?
- Eu lá sei que caralho...
- Sirius, que ano estamos.
- Mas que porra, Remus!
- Que ano estamos, Sírius?
- 95, o que isso tem a ver com...
- Estamos em 98. – Sirius olhou para Remus e piscou.
- O que? – A criança em seus braços balbuciou Sirius a olhou. – Que criança é essa? O que está acontecendo?
- Esse é Ted. – Disse Harry indo em direção à Sirius e pegando seu afilhado. – Filho de Remus.
- Filho?
- Qual a última coisa que se lembra? – Perguntou Remus.
Sirius franziu a testa pensando e então sentiu sua cabeça explodir e sua visão escurecer.
Ele só entendeu que desmaiou quando abriu os olhos e viu que estava deitado no sofá com uma manta o cobrindo.
- Bom dia, flor do dia! – Disse Tonks estendendo uma xícara de café para ele.
- O que está acontecendo, Tonks?
- Que tal tomarmos café primeiro, e você obtém toda a história depois?
- Cadê Harry?
- Atrás de você. – Disse saindo do banheiro. – Malditos enjoos matinais.
- Eu nem gosto de lembrar dessa época! – disse Ninphadora. – Vem, Sírius. – Ela o pegou pelo braço e o arrastou para a cozinha onde Remus estava alimentando uma criança de mais ou menos 1 ano.
- Alguém vai me contar o que está acontecendo? – Disse ficando irritado. Todos trocaram olhares e por fim Harry suspirou.
- Acho que preciso voltar ao meu quinto ano e a batalha do ministério.
- Batalha do ministério? – Harry então contou sobre a sua vida desde aquela batalha, retirando o pequeno fator de que era casado com o nêmesis de infância de seu padrinho
- Eu não me lembrava de qualquer coisa, sobre. – Disse Sirius quando a história acabou.
- Isso significa que alguém te substituiu antes daquele dia. – Disse Ninphadora. – O que faz sentido, quase não te víamos mais. Achávamos que você estava em depressão, por isso dormia muito ou ficava isolado.
- Eu ouvi. – Disse Sirius perdido em pensamento. – Eu ouvi Molly dizendo que o contrato de casamento com Gina estava pronto e como eles queria te matar.
- Eu só não entendo algumas coisas. – Disse Remus. – Primeiro, se você estava vivo, por que Gringottes leu seu testamento.
- Antes de confrontar aqueles dois, eu enviei uma carta para meu gerente de contas. – Disse Sirius. – Posso ser impulsivo, mas sou um Black antes de tudo. Enviei ao gerente de contas da família e pedi ele para me declarar morto mesmo a magia não o declarasse e então atualizei meu testamento. Também o avisei que possivelmente você não receberia uma carta de convocação, então ele precisava te abordar no banco.
- Foi aquilo que me salvou. – Disse Harry. – Eu resolvi que, já que Voldemort morreu, eu não precisava ficar na casa dos Durleys, então fui até o banco, perguntei sobre minhas contas e então recebi seu testamento.
- Eu sabia que precisava te dar liberdade de alguma forma.
- O que nos leva a outro ponto. – Disse Remus. – Por que o contrato que Dumbledore assinou estava válido?
- Pelo o que eu entendo, Sirius abriu mão da minha guarda ao se passar por morto. E por isso entre a morte dele e minha emancipação, Dumbeldore se aproveitou. Claro que foi um golpe de sorte, ele tinha um palpite e acertou.
- Ainda não acredito que o velho fez tudo aquilo.
- Nem eu! – Disse Remus e Ted deu uns gritinhos e mudou seu cabelo para verde.
Sirius estreitou os olhos para a criança. – Vocês dois tiveram um bebê! – Disse quase em forma de acusação.
- Quando duas pessoas se casam, elas meio que começam a fazer uma família, primo. – Disse Ninphadora sorrindo.
- Remus! Ela ainda é um bebê! – Disse quase horrorizado.
- As coisas que fazemos na cama com toda a certeza não é de criança. – Disse casualmente o lobisomem.
- Argh! Definitivamente não quero saber da vida sexual de vocês. – Disse Harry.
- Então que tal contarmos da sua. – Disse Ninphadora maliciosamente para Harry.
- Já disse que te odeio? – A mulher sorriu enquanto Sirius olhava horrorizado para Harry.
- Como assim “vida sexual"? Harry! Você não pode ter vida sexual antes dos trinta.
- Meio tarde pra isso! Já estou com 17 semanas e contando.
- Você está....?
- Sim! – Harry sorri e puxou a mão de Sirius para sua barriga ainda lisa mas que já dava pra sentir o movimento. – Ele começou a se mover tem uns dois dias. – Sirius parecia deprimido com tudo ao seu redor. – E muito pra absorver, não é?
- Eu perdi toda a minha vida preso. – Harry o abraçou.
- Eu sei que é difícil, mas agora você está livre, pode andar por todos os lugares quiser e em breve terá quatro bebês para cuidar.
- Quatro?
- Bem, Tem Ted, meu bebê que ainda não nasceu e eu adotei duas crianças.
- Adotou?
- Sim, gostaria de conhece-las?
- Eu...
- Tem certeza que vai fazer isso, Harry? – Perguntou Remus.
- Uma hora ele vai ter que saber.
- Vou ter que saber o que?
- Vem, eu te conto no caminho. – Sirius foi junto com Harry até a lareira da casa. – Grite por Prince Manor. – Harry passou na frente e viu seu Luna sentada no chão com seus filhos.
- Olá, Luna! -Cumprimentou ao mesmo tempo que Sirius passava. – Meu marido está?
- Olá, Harry! – Luna disse alegremente. – Ele saiu. – Luna se pôs de pé. – Olá, sr. Black. Fico feliz que esteja acordado. – Olhou para cima de sua cabeça. – Você deveria cuidar do Waspurgus, tem uma grande infecção deles. – Disse sorrindo. – Bem, já que você chegou, eu vou em casa. Tenho um encontro hoje.
- Encontro? – Harry ergueu uma sobrancelha e Luna apenas jogou o pó de fluu na lareira e partiu.
- Ela é filha de Pandora Abbot? – Sirius perguntou quando a menina partiu.
- Eu não sei o sobrenome de solteira de da mãe dela, mas sei que se chamava Pandora.
- Pandora era uma garota meio doida, mas era legal. Uma vez ela pendurou Remus no telhado.
- Remus?
- Eu poderia estar junto. – Disse casualmente.
- O que vocês fizeram?
- Esses são seus filhos? – Sirius ignorou a pergunta e sentou no chão ao lado deles e então percebeu Nagine. – Isso é uma cobra! – Nagine chiou em desagrado.
- Ah, sim. Depois que Voldemort morreu, ela precisava de abrigo.
- Essa é a cobra de Voldemort! VOCE ESTÁ LOUCO?
- Não precisa gritar. – Harry sentou-se no chão. – Ela é uma ótima babá. – Coçou a cabeça de Nagine. – Então, essa é Leda. – Pegou a menina de 6 meses e colocou no colo de Sírius. – Esse é Reginald.
- Como você Adotou eles? Não é como se existisse orfanatos para crianças mágicas.
- Bem, se lembra que falamos sobre as mudanças? Estamos buscando crianças no mundo trouxa. Crianças mágicas que os pais são trouxas e não querem mais seus filhos ou criança em Hogwarts que estão sendo abusadas por seus pais.
- Então eles foram abandonados por seus pais.
- Não exatamente. Eles são filhos de Lestrange.
Sirius o olhou confuso. – Filhos de Belatrix?
- Não. Lorde Lestrange. Ele fez inseminação artificial em duas trouxas.
- Espera...
- E, eu sei. Loucura, mas é o que temos por agora. Ele sabia que ia ser o fim da sua linha, então dei essa ideia a ele.
- Um puro sangue fanático tendo um filho meio sangue.
- As coisas mudaram depois da queda de Voldemort. – Sirius ficou em silêncio somente brincando com as crianças.
- Eu perdi toda minha vida.
- Você ainda é jovem, Sirius. - Harry puxou seu padrinho o abraçando. – Eu sei que nada vai trazer sua vida de volta, mas você ainda pode fazer muitas coisas. – Sirius não falou nada. Ele não precisava falar. Harry entendia que seu padrinho sofria de depressão desde sua saída da prisão, provavelmente muito antes disso também. – Quer sair? – Perguntou de repente. – Vamos ao beco diagonal fazer compras ou podemos ir ao mundo trouxa.
- Sair? Eu...
- Talvez um lugar não tão cheio? Um parque por exemplo. Você pode correr.
- Eu gostaria de ir ao beco. – Passou a mão no cabelo e só então percebeu o quão curto estava. – O que aconteceu com meu cabelo? – Perguntou horrorizado e Harry riu.
- Primeira parada vai ser em um salão. – Harry se levantou. – Dobby?
- Harry Potter, sir. – Disse o elfo aparecendo.
- Dobby, pode separar uma roupa do... – Harry hesitou. – Do meu marido, para Sirius e pedir a Winky para preparar uma bolsa das crianças para o dia.
- Yes, sir. – Sirius continuou a brincar com as crianças fazendo caretas. – Vem, Sirius. – Chamou a atenção de seu padrinho. – Vou te levar a um quarto para poder tomar banho. – Sirius o acompanhou até o banheiro. – Narcisa disse que você está fisicamente sem qualquer ferimento.
- O que eu estava fazendo nos Malfoy?
- Quem você acha que me ajudou depois que você... bem, depois que achei que você tinha morrido.
- Mas os Malfoy...?
- Narcisa tem experiência médica e eu não queria você em um hospital. - Sirius assentiu e entrou no chuveiro. Harry aproveitou para ir ao próprio quarto e usar a lareira de seu quarto para a loja de Severus.
Por sorte, seu marido estava no escritório quando passou então encurtou sua estadia. – Você não voltou para casa ontem. – Severus disse assim que o viu. Harry contornou a mesa e sentou-se no colo do marido.
- Sirius desmaiou e não queria deixar Remus para lidar com ele sozinho quando acordasse.
- E como ele reagiu a tudo?
- Eu ainda não contei ele sobre tudo.
- Você ainda não contou ele sobre nosso casamento, não é?
- Pode me culpar? – Severus suspirou.
- E quando vai contar?
- Em breve. – Harry beijou seu marido antes de se afastar. – Vou leva-lo para um dia no beco junto com as crianças e depois vou deixa-lo em Malfoy Manor.
- Volte pra casa, você está me devendo. – Harry riu e voltou para seu quarto tomando um banho em tempo recorde antes de sair e se arrumar encontrando Sirius na sala com Regi no colo.
- Você era pequeno.
- Como?
- Você era pequeno quando nasceu. Tão pequeno. Você não nasceu de 9 meses. Lily estava muito assustada.
- Não nasci?
- 30 semanas. Eu estava com Lily quando ela passou mal. Estávamos tão nervosos. Seu pai é eu.
- Você queria ter filhos? – Sirius negou. Você foi o melhor presente que eu tive em minha vida, mas eu nunca quis um filho. Eu tinha você e era tudo o que eu precisava.
- Vamos? – Harry pegou Leda do chão e a bolsa. – Primeira parada: Salão de beleza.
-Sirius sorriu e carregou Regi pela lareira do cabeleireiro louco de Narcisa.
- Lorde Potter e Sr. Black. – Guinchou o homem.
- Lionel, meu padrinho precisa de um tratamento completo.
- Claro, claro. Sente-se senhor Black! – Sirius sentou onde foi ordenado enquanto Harry sentava na sala de espera.
As assistentes de Lionel aproveitaram para cortar as unhas e cabelos nas crianças e Harry aparou as pontas do seu próprio, que já crescia quase no meio da bunda.
- Estamos prontos, Sr. Black. – Disse Lionel é Harry olhou para Sírius que tinha o cabelo curto, porém bem mais cheio do que antes. Sirius se olhava no espelho parecendo perdido em pensamentos e Harry sabia onde parte desse pensamento iria.
- Hey, Siri! Vamos a um parque? Ver o sol? – Sirius assentiu distraidamente. Harry pagou e depois puxou Sirius até a lareira indo ao caldeirão furado.
Ao entrarem, as conversas cessaram e muitos apontaram para eles. Harry os ignorou e saiu na parte trouxa da cidade encontraram um Táxi imediatamente indo a um parque que tinha parte bruxa.
- Você está bem? – Perguntou a Sirius que ainda está muito quieto. Este apenas assentiu e continuou a olhar pela janela.
No parque, Harry os arrastou para a parte bruxa, estendeu um lençol na grama onde as crianças rapidamente foram depositadas e então pegou o rosto de Sírius. – Vá correr! – Sirius sorriu, se transformando em sua versão animaga e então correu.
Harry o observou por horas, antes de chamar Dobby e pedir lanche junto com as poções tanto de seu padrinho quando as suas.
- Sírius. – O enorme cachorro parou de correr e foi até Harry voltando a sua forma humana parecendo bem mais feliz. – Hora de comer. – Apontou para os sanduíches de queijo e tomate antes de pegar uma mamadeira e alimentar Leda. Seu movimento foi copiado por Sirius. Que pegou Regi.
- Come primeiro. – Vendo que Sirius o ignorou, apenas entregou um babador. – Segura a cabeça.
- Para James! Eu sei alimentar Harry! – Harry olhou tristemente para seu padrinho e ignorou seu erro.
- Eles passaram toda a tarde com Sirius em forma de cachorro, correndo e se esfregando na lama. Mas feliz do que se lembrava em anos.
O anoitecer chegou mais rápido do que Sirius gostaria.
- Podemos voltar outro dia. Fazer compras. – Sirius choramingar mas ajudou Harry com os bebês.
- Para onde vamos agora?
- Malfoy Manor. – Disse e Sírius fechou o rosto. – E só até você estar em plena saúde, Siri. Depois você pode decidir.
- Decidir?
- Onde vai ficar. Sozinho, com Remus ou comigo. – Sirius o olhou perdido.
- Eu não sei.
- Você não precisa se decidir agora. Vamos! – O caminho foi feito no mesmo silêncio que a ida, contudo, Harry parou no caldeirão furado e deu a Sirius um copo de cerveja amanteigada.
- Céus! Eu não bebo isso faz tanto tempo. – Sorriu. – Olá, Tom.
- Olá, Sirius. Você deveria vir amanhã. Vou fazer aquele creme de baunilha especial pra você.
- Oh, meu! Continua assim e vou me apaixonar por você. – Flertou. – Amanhã estarei aqui.
- Te aguardo. – Sirius sorriu e atravessou a lareira para Malfoy Manor, apesar do seu total desagrado.
- Oi, Alicia. – Disse Harry para a menina Pavlove mais velha.
- Oi, Harry! – A menina sorriu e olhou curiosa para Sírius. – Você tem algo verde em seu cabelo.
- Eu espero que não tenha rolado na lama, Sirius Black. – Disse Narcisa entrando na sala. Ela olhou de cima a baixo. – Seu quarto é o quinta a direita, vai tomar um banho. Tem roupas para você. – Virou-se para Harry, janta conosco.
- Amanhã.
- Não vai ficar, filhote?
- Eu juro que volto amanhã Sírius. Preciso colocar a crianças na cama. – Harry foi até o padrinho e o abraçou. – Você sabe meu enredo de fluu. Vá até a mim se precisar. – Sirius assentiu mais parecia perdido. Ainda assim, saiu da sala e foi seguido por duas outras crianças, ele se escondeu e quando as crianças passaram por ele, lhes deu um susto e elas gritaram.
- Quem são vocês. – O garoto se esconde atrás da menina mais velha.
- Eu sou July e esse é Alex.
- E o que estão fazendo aqui?
- Essa é nossa casa. – Disse o menino um pouco mais confiante. – Papai e mamãe nos adotaram.
- Eu sou só lar temporário, Alex. – Disse a menina. – E verdade que você é um cachorro?
Sirius se transformou em sua forma animaga para a felicidade das crianças que contaram sua orelha.
- Eu agradeceria, Black, que não infestasse minha casa de pulgas. – Lucius apareceu com um bebê no colo para o espanto de Sirus que voltou a forma humana.
- Da onde saiu tanta criança?
- Acho que te dei uma ordem, primo! – Narcisa novamente deu um susto em Sírius que apenas observou sua prima pegar a criança do colo de Lúcios e baixar a alça de seu vestido deixando que a criança amamentasse. – Vá se preparar para o jantar, primo. Depois preenchemos qualquer lacuna que queira.
Sirius assentiu observando as crianças rodearem os Malfoy formando uma imagem de uma família feliz.
Querendo respostas Sírius rapidamente foi ao banheiro tirando a terra de si mesmo. Saiu e encontrou uma roupa em cima da cama, já vestido praticamente correu até a sala, encontrando a mesma menina de antes.
- Está perdido? – Perguntou sem retirar os olhos do livro.
- Acho que sim. – A menina não respondeu. – O que tanto lê?
- Estou tentando entender essa matéria, eu odeio poções, mas o marido do primo Harry já me explicou e eu continuo sem entender.
- Marido de Harry? – Sirius olhou para a menina e percebeu que ao longo do dia ele não ouviu sobre o marido de seu afilhado.
- Sim, o melhor pocioneiro de todos, Severus Snape. – Sirius a olhou com sua expressão em branco por alguns instantes.
- Me desculpa, poderia repetir o nome do marido do meu afilhado. – A menina o olhou confusa.
- Bem lorde Prince, Severus Snape. – Mas alguns instantes tentando processar aquela informação e então Sirius caminhou até a lareira lentamente e jogou o pó do fogo informando o endereço do fluu.
Assim que saiu, percebeu que estava em uma lareira proxino a porta de entrada, por isso caminhou até a sala esperando estar errado, só que a visão que o interrompeu foi pior de todas
Severus Snape estava em cima do seu afilhado, que por sua vez estava nu, e gemendo e...
- MAS QUE PORRA É ESSA!?

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