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-O que eu faço primeiro?
*questiono, insegura. Estou intimidada demais, mas quero fazer mesmo assim*

-Eu te ajudo... Segura com os dedos, que nem da outra vez...

*Eu o envolvo entre os dedos e o balanço um pouquinho. Sua pele nessa região é bem mais macia do que eu imaginava. Sei que estou cutucando e examinando como se fosse um projeto científico, mas é novidade para mim, então em certo sentido não deixa de ser um aprendizado.
Aperto de leve e movo minha mão para cima e para baixo, lentamente*

-Assim?
*pergunto, e ele confirma com a cabeça, respirando fundo*

-Agora... põe na boca. Não tudo. Quer dizer, se você conseguir... Enfim, põe o quanto aguentar.

*Respiro fundo e me abaixo. Abrindo a boca, eu o envolvo lentamente, até mais ou menos a metade. Vinnie solta um gemido e põe a mão no meu ombro. Algum instinto me diz para acariciá-lo com a língua enquanto faço isso*

-Ai, caralho. Assim mesmo.
*Vinnie diz com um grunhido, e eu repito o movimento. Ele aperta meu ombro com força e começa a remexer os quadris para acompanhar a ação da minha boca*

*Vou um pouco mais além, colocando na boca quase por inteiro, e olho para ele. Seus olhos estão revirados e sua aparência é divina. Seus músculos rígidos estão contraídos, fazendo seu corpo stremecer de leve. Volto a me concentrar no movimento e começo a fazer movimentos mais velozes*

-Usa sua mão... no resto...
*ele pede, ofegante, e eu obedeço. Minha mão se move para a cima e para baixo na base, enquanto minha boca se encarrega da parte de cima. Faço mais um movimento de sucção, e ele solta outro gemido*

-Porra... Liza... Estou quase lá.
*ele fala, todo tenso*
-Se não quiser que eu goze na sua boca... então... é melhor parar.
*Olho para ele, mas não tiro a boca. Adoro vê-lo perder o controle por minha causa*
-Ai, caralho... continua olhando... para mim.
*Seu corpo se enrijece todo enquanto ele me olha*

*Vinnie repete meu nome várias vezes, acompanhado de palavras obscenas, e sinto um leve movimento na minha boca, e logo em seguida um líquido quente entra pela minha garganta em jorros curtos e rápidos. Engasgo um pouco e afasto a cabeça. O gosto não é tão ruim quanto eu imaginava, mas também não é bom. As mãos dele passeiam dos meus ombros até meu rosto.
Ele está sem fôlego e um pouco desnorteado*

-Então... como foi?
*Eu me levanto e me sento ao seu lado na cama. Ele me envolve em seus braços e apoia a cabeça no meu ombro*

-Foi legal, achei.
*respondo, e ele dá risada*

-Legal?

-É, até que foi divertido ver você desse jeito. E o gosto não é tão ruim quanto eu imaginava.
*confesso. Deveria estar envergonhada por admitir que gostei, mas não é assim que me sinto*
-E pra você, como foi?
*pergunto, apreensiva*

-O melhor de todos.
*ele diz, me deixando um pouco frustada ao lembras das garotas passadas, mas também um pouco contente por sabe que não fui tão mal como pensei.
-Foi uma surpresa bem agradável. Você é tão... pura... Isso mexe comigo. E, puta que pariu, quando você olhou pra mim...
*ele completa*

-Tá bom! Tá bom!
*eu o interrompo e faço um sinal com a mão para que ele pare de falar. Não quero ouvir uma descrição em detalhes da minha primeira vez fazendo isso. Vinnie dá uma risadinha e me deita no colchão*

-Agora é a minha vez de fazer o que você fez para mim.
*ele murmura no meu ouvido e beija meu pescoço. Vinnie segura minha calcinha e a puxa para baixo*

Maybe I don't hate you Onde histórias criam vida. Descubra agora