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Oii...🦋


-Vem cá.
*ele murmura de onde está deitado. Ignoro meu subconsciente, que me diz para fugir dali o quanto antes, e vou andando na direção da cama com passos lentos*

*Os olhos ardentes do Vinnie continuam fixos nos meus enquanto caminho em sua direção. Apoio o joelho na cama e subo. Ao mesmo tempo, ele ergue o corpo, se encosta na cabeceira e estende a mão para mim. No momento em que nossas mãos se tocam, ele me segura e me puxa para junto de si. Eu coloco um joelho de cada lado de seu corpo e monto sobre ele. Já fiz isso antes com Vinnie, mas nunca usando tão pouca roupa. Mantenho o corpo elevado para cima, tentando evitar o contato, mas ele põe as mãos nos meus quadris e me puxa de leve para baixo. No instante em que nossos corpos se tocam, sinto um frio na barriga*

-Bem melhor assim.
*ele diz com um sorriso malicioso*

*Sei que está bêbado e que só está sendo legal comigo por isso. Mas se esse vai ser meu último contato com ele, então quero aproveitar. Repito isso para mim mesma o tempo todo. Posso fazer o que quiser com Vinnie hoje à noite, porque quando o dia amanhecer vou dizer para ele nunca mais vir atrás de mim. É melhor assim, e ele também vai concordar quando estiver sóbrio*

*Vinnie continua olhando fixamente nos meus olhos, e começo a ficar nervosa. E agora, o que eu faço? Não tenho ideia de onde ele está querendo chegar com isso, e estou com medo de fazer alguma bobagem se tentar dar o primeiro passo.
Ele parece notar minha expressão de embaraço quando da um pequeno sorriso de canto*

-Que foi?
*pergunta, levando a mão ao meu rosto. Seu dedo passeia pela minha bochecha, e meus olhos se fecham involuntariamente com aquele toque surpreendente e suave*

-Nada... só não sei o que fazer.
*admito, olhando para baixo*

-Pode fazer o que quiser, Lizz. Não precisa ficar pensando muito.
*ele responde com uma voz calma*

*Me inclino um pouco para trás para criar algum espaço entre nós e levo a mão até a altura de seu peito descoberto. Peço sua permissão com o olhar, e ele concede com um aceno de cabeça. Ponho as duas mãos de leve sobre seu tórax, e ele fecha os olhos. Meus dedos passeiam pelo contorno da aranha tatuada em seu peito, e vou descendo até a caveira abaixo de sua barriga. A expressão do Vinnie é de pura tranquilidade, mas sua respiração está bem mais acelerada do que poucos momentos antes. Me sinto incapaz de me controlar e vou baixando a mão até roçar com o dedo indicador no elástico de sua cueca. Ele abre os olhos de repente e parece nervoso. Vinnie nervoso?*

-Por favor, Liza.
*ele pede com a voz baixa, quase inaudível*

*Vinnie está pedido para que eu o toque, e de uma certa forma, é o que eu também quero fazer, mas não sei como. Desço um pouco mais a mão para sentir o volume sob a cueca. Ele respira fundo, e eu o toco bem de leve. Não sei o que fazer, então apenas o acaricio. Estou nervosa demais para encará-lo, então concentro meu olhar no que estou fazendo*

-Quer que eu mostre pra você como faz?
*ele pergunta baixinho, com a voz trêmula. Sua arrogância habitual tinha se transformado em algo difícil de compreender*

*Balanço a cabeça afirmativamente, e ele pega minha mão e me faz tocá-lo de novo. Vinnie abre meus dedos, me fazendo envolvê-lo totalmente. Ele respira fundo, de boca aberta, e olho para ele que está com os olhos entreabertos. Em seguida, larga minha mão, deixando-me no controle, e eu continuo fazendo os mesmos movimentos leves*

Maybe I don't hate you Onde histórias criam vida. Descubra agora