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Depois da calmaria, sempre vem o fogo.

-Que jeito de começar o Ano-Novo.
*Vinnie diz quando para de me beijar. Ele encosta a testa na minha.
Meu telefone vibra sobre a mesa, e antes que eu possa pegá-lo Vinnie já está atendendo. Quando levanto para tentar tomá-lo de sua mão, ele dá um passo para trás e balança a cabeça, negando*

"Noah, a Lizz liga para você mais tarde"
*ele diz. Com a mão livre, ele segura meu pulso, e me puxa para mais perto dele, minhas costas em seu peito. Alguns segundos se passam e ele responde: "Ela está meio ocupada".
*Ele me puxa na direção do nosso quarto, passando os lábios em meu pescoço, e eu estremeço. Ai.
"Para de ser irritante, vocês dois precisam se tratar", *Vinnie diz, desliga e coloca o telefone sobre a mesa*

-Preciso falar com ele sobre nossas aulas.
*lembro; minha voz me trai quando ele chupa a pele de meu pescoço*

-Você precisa relaxar, linda.

-Não posso... tenho muita coisa para fazer.

-Posso ajudar você.
*A voz dele está baixa, mais lenta do que o normal.
Ele aperta meu quadril e leva a outra mão a meu peito para me deixar parada*
-Lembra daquela vez que masturbei você na frente do espelho para você se ver gozando?
*ele pergunta*

-Sim.
*eu me sobressalto*

-Foi divertido, não foi?
*ele murmura.
O calor percorre meu corpo ao ouvir aquelas palavras. Calor, não. Fogo*
-Posso mostrar a você como fazer aquilo sozinha.
*Ele beija minha pele.*
-Quer?
*A sacanagem parece interessante, mas é meio humilhante admitir*
-Vou encarar esse silêncio como um sim.
*ele diz e larga meu quadril, mas pega minha mão*

*Permaneço calada, repassando o que ele disse em minha mente, nervosa. Isso é mais do que embaraçoso, e não sei bem como me sinto.
Ele me leva para a cama e cuidadosamente me posiciona sobre o colchão. Sobe em cima de mim e prende minhas pernas com o corpo. Ajudo Vinnie a tirar minha blusa, e ele beija o lado interno da minha coxa antes de tirar minha calcinha*

-Fica paradinha, Lizz.
*ele diz*

-Não consigo.
*Solto um gemido quando ele morde minha coxa. Não consigo me conter. Ele dá risada*

-Quer fazer isso aqui ou quer ver?
*ele pergunta e sinto um arrepio na barriga. A pressão continua aumentando no meio das minhas pernas, e tento apertá-las uma contra a outra para me aliviar um pouco*
-Não, não, linda, ainda não.
*Ele está me torturando. Vinnie afasta minhas pernas e apoia o corpo sobre o meu para mantê-las separadas*

-Aqui.
*respondo, por fim, quase me esquecendo de que ele fez uma pergunta*

-Foi o que pensei.
*Ele sorri. Não consigo recusar seu toque, mesmo quando ele me prende na cama com as pernas abertas*
-Pensei em fazer isso antes, mas fui muito egoísta. Queria ser o único a fazer você se sentir assim.
*Ele se inclina e passa a língua pela pele nua entre meu quadril e a parte superior da minha coxa.
Minhas pernas involuntariamente tentam se contrair, mas ele não deixa*
-Mas, como sei exatamente o modo como você gosta de ser tocada, não vai demorar muito.

-Por que você quer fazer isso?
*pergunto quando ele volta a morder minha pele*

-O quê?
*Ele olha para mim*

-Por que...
*Minha voz está tensa e trêmula*
-Por que vai me ensinar se quer ser o único?

-Porque apesar disso, só pensar em você fazendo isso sozinha na minha frente... porra.
*ele suspira Ai. Preciso me aliviar, e logo*
-Além disso, você é meio chata, às vezes... talvez isso resolva esse problema.
*Ele sorri, e eu tento esconder o rosto de vergonha.
Se não estivéssemos fazendo... isso... eu daria uma resposta por ser chamada de chata*
-Aqui... pode começar assim.
*Ele me surpreende encostando os dedos frios em mim. Respiro fundo quando ele me toca*
-Está com frio?
*ele pergunta*

Maybe I don't hate you Onde histórias criam vida. Descubra agora