Capítulo 24

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Hero

Meu coração acelera ao ver Josephine sair do banheiro... Um sorriso idiota surge em meu rosto.

Linda!

—Nossasinhora! Quanta coisa! — aponta para a bandeja que deposito na cama.

Não sei qual versão dela gosto mais: descabelada com carinha de sono ou assim sem maquiagem e com os cabelos presos em um rabo de cavalo. O espaço em meu jeans reduz e arrisco dizer que meu pau aprecia todas. Concordo com ele.

Josephine aproxima-se animada. Senta na cama, os copos e xícaras tintilam... Cruza as pernas sem tirar os olhos arregalados do lanche que preparei.

— Rapaz, se tem um troço que me anima é este tanto de comida!

Gargalho aliviado e feliz com sua aprovação.

Divirto-me com seu jeito irreverente e estou passando a amar cada uma de suas expressões exageradas. Sei que é incoerente, mas há algo em sua voz e personalidade que não consigo ignorar.

É simplesmente irresistível.

Como se Deus, no dia em que a fez, tenha decidido colocar em uma única mulher tudo que me fascina... Da inteligência teimosa a delicadeza adorável. Arrematando sua obra prima com um corpo espetacular e olhos reveladores.

Josephine é algo mais... E eu quero esse mais.

Opa! Eu quero?

— Sua barriga roncou enquanto dormia. — digo a primeira coisa idiota que me vem à mente e permaneço de pé ao lado da cama.

— Não duvido que tenha roncado. Estou faminta. — olha para mim e sorri em uma felicidade quase infantil. — Obrigada, Hero. Estou no paraíso. Eitaaa Nutella! — pega um morango e o afunda no creme de avelã.

Quando enfia a fruta na boca, fecha os olhos e geme de satisfação... Ai caralho! O som doce e sensual reverbera como um tiro de bazuca em minha virilha.

Fico duro.

— Hummm, muito bom. —elogia com os lábios tingidos de chocolate e sinto um desejo inexplicável de chupá-los.

Preciso dar o fora, antes que eu faça uma loucura.

— Tenho que resolver uns assuntos. — jogo uma desculpa e me apresso a sair.

—Vai me deixar sozinha de novo? — sua voz é quase um lamento.

Merda!

Paro no batente da porta e a encaro confuso.

— Poxa Hero, não vou dar conta disto tudo sozinha.

Parece ansiosa e suas bochechas ganham um tom vermelho.

— Pensei que minha presença a irritasse.

— Eu também pensei. Mas, me enganei. — desvia o olhar para outro morango em sua mão. Timidez? — Come comigo, vai? —insiste sem me encarar. — Ficar sozinha não é a coisa que mais amo no mundo. Estou com um tédio danado e não aguento mais dormir. — sorri e me derreto. — A gente podia conversar.

— Conversar?

Eu não quero conversar e muito menos comer. Estou faminto sim, mas de você! ...

Caralho, Caipira, como não percebe isto? ... Se fosse esperta, me manteria bem longe.

Não consigo tirar da cabeça a sensação do seu corpo colado no meu e não sei se sou forte o suficiente para me segurar.

Porra!

Um Amor de CEO - HerophineOnde histórias criam vida. Descubra agora