Capítulo 52

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Josephine

N/A: Irrull, cap grande e engraçado mas que da gosto de se ler, e de ficar puta de raiva tbm.

Com o sangue fervendo em minhas veias, disparo em direção ao palco o mais rápido que posso e sem olhar para trás. Estou cega por um ciúme que nunca senti igual.

Tudo que me vem à mente são os gritos histéricos da mulherada e a mão daquela lambisgóia alisando o peito de Hero.

Bandido, ele me paga!

Custava ir embora?

Custava, né!

Quem vai embora de uma boate de sexo, antes de fazer o que foi fazer em uma boate de sexo?

Sou muito burra mesmo.

Possessa, vou desviando das pessoas, enquanto ignoro as cantadas dos homens e as súplicas de Miguel e Rafael que seguem atrás de mim. Com o coração a mil, abro caminho como posso entre os homens que rodeiam o palco. Focalizo meu alvo, um dos canos de pole dance está vazio, para o meu azar é o mais central.

Dane-se.

Desajeitada e sem tempo de procurar pela escada, escalo o palco de maneira que consigo e nada glamorosa.

— O que faz aqui? — uma mulher linda grita.

Só de calcinhas, ela vem em minha direção. Uauu! Seus peitos são enormes e dariam para alimentar um berçário inteiro. Ela tem uns adesivos esquisitos tampando seus mamilos: são vermelhos cintilantes e com uns pingentes engraçados que balançam a cada passo que dá. Sua nudez é tão impactante e tão cheia de curvas, que me sinto uma raquítica e uma madre carmelita em meus jeans e sutiã de rendinha comportados. Ela para diante de mim, com as mãos na cintura. Não sei porquê, mas a requebrada que dá nos quadris e os cabelos pretos e brilhantes batendo em sua cintura me lembram uma diva pop famosa.

— O que pensa que está fazendo, fofinha? — insiste.

Paro e por instinto, imito sua paradinha sexy e requebro meus quadris. — Me vingando do meu namorado, por quê?

Ela sorri.

— Ele está aqui, por um acaso?

— Está. É o moreno alado se exibindo no ringue. — esbravejo e aponto para o fundo da boate.

Na mesma hora, ambas olhamos para o local que estou indicando e assistimos Hero abaixar e, num impulso de pernas e tronco, catapultar seu oponente que voa no ar.

Ai Jesus!

— Isso Hero, acaba com ele! — grito sem poder me conter, depois me assusto quando o homem se estatela no chão, Hero sorri, olha na minha direção e sua expressão muda para desgosto. Nossos olhares cruzam e apesar do barulho consigo entender um — Desce daí, porra! — gritado por ele, antes de uma mulher pular as cordas e esfregar os peitos nele.

Mas o que está conhecendo lá?

Ordinário!

Ele se debate, a mulher esfrega-se mais e... e... e.... A morena que lhe ofereceu a bebida aparece do nada e sem cerimônia, segura o meu Indecente! Ai que ódio! Hero se contorce, enquanto é apalpado em todos os lugares possíveis e impossíveis.

— Deus! Elas vão estuprar ele!!! — desespero-me. — Alguém tem que fazer alguma coisa!?

Miguel, Rafael e os meus dois novos amigos saem correndo para os fundos da boate.

— Ihhhh, fofinha. — a mulher dá uns tapinhas consoladores em meu ombro. — Esquece, pelo jeito seu homem pediu por isso... Deve ter escolhido o nosso vale tudo.

Um Amor de CEO - HerophineOnde histórias criam vida. Descubra agora