Capítulo 33

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Josephine

— Perfeito, Loirinha.

Há algumas horas, o loirinha foi incluído junto com o Caipira. Fico confusa... Não sei com qual parte do meu corpo ele está conversando.

— Hum... Hum... — ajeito o quadril esfregando minha bunda em sua virilha. — Perfeito.

— Tudo em você é gostoso. Sua bunda, seus peitos, essa boceta apertada que me engole e me espreme.

Depois de tanto sexo, amassos incansáveis e carinhos intermináveis estou dolorida, mas aguentando firme. A empolgação de Hero  é contagiante e descobri um novo lado meu esfomeado e incansável, que não conhecia. Seu vocabulário, que no quesito palavras sujas é
um caso à parte e tem o poder de me deixar molhada e excitada. Ele não tem qualquer freio ou pudor ao expressar-se durante o sexo. Confesso que até eu, me sinto mais abusada e também arrisco dizer umas indecências.

— É bom te engolir, Hero . — ronrono.

— Me chama de Anjo de novo. — seu hálito quente queima minha nuca — Gostei quando gritou me chamando de Anjo Devasso.

— Anjo. — faço sua pequena vontade.

Sexo incrível torna as pessoas meio bobocas.
— Assim não. — morde de leve meu ombro. — Meu Anjo Devasso.

— Meu Anjo Devasso. — murmuro.

Estamos de conchinha na cama, sua coxa grossa entre as minhas pernas, mantendo-me aberta, enquanto seu pau indecente me penetra por trás. Os primeiros raios da manhã invadem o quarto e não posso dizer que é uma foda matinal, porque não dormimos. E se não tivesse sentido, o quanto Hero  é de verdade, poderia jurar que o homem é movido à pilha.

Uma de suas mãos está circulando minha cintura, descendo atrevidamente para dedilhar meu clitóris e a outra segura possessivamente meu seio.

— Planejo te comer de todas as formas possíveis, Loirinha. E você... — sua estocada é dura e atinge um ponto dentro de mim, que espalha ondas de prazer por todo o meu corpo. — Me deve umas gentilezas orais. — sei que devo, mas nem morta iria prová-lo com gosto de preservativo de morangos. Outra cutucada enérgica e gemo da delícia que é ser cutucada assim tão intimamente. As pontinhas dos meus pés se curvam, enroscadas em suas pernas compridas. — Precisamos encontrar uma médica. Quero meu pau livre sentindo tudo, sem essa merda de plástico açucarada nos separando.

Precisamos?

Me preocupo. Em algum momento vou ter que ter uma conversa direta com ele, mas não agora. Não com um outro orgasmo querendo explodir e acabar com meus miolos.

Jogo os braços para trás, agarrando seus cabelos. Deus, estou quase lá, novamente.

A última coisa que consigo é fazer planos. Empino minha bunda aumentando a pressão.

Outra metida exata e perfeita, e mais estrelinhas pipocam em minhas terminações nervosas.

— Hero , só me faça ir para o céu. — choramingo. — Depois a gentê vê esses detalhes.

Aumenta o ritmo em meu clitóris e me fode tão duro que quase me quebra. Hummm, é tão bom. Deus! Vejo estrelas, fogos de artifício e fadinhas. Seu quadril faz um movimento circular lento que simplesmente rouba meus sentidos. Hero  é um artista transado. Meu gozo vem lento e prolongado.

— Não quero que se preocupe com nada, é só me deixar no comando, ok?

Sua voz distante acaricia minha nuca. — Oh, oh, oh, oooooh

— Ok?

— Ooooh, ooh, ok. — gemo em delírio concordando com tudo e nada.

— Boa menina. — Hero  gira os quadris e me faz gemer outra vez.

Aperta sua pélvis e golpeia uma sequência lenta e profunda. Suas bolas chocam-se contra minha área sensível e latejante, provocando uma sequência de mini contrações retardatárias. A sensação é tão gostosa que preciso de sua boca. Me contorço, viro a cabeça e o beijo em um ritmo indecente. Ele estremece ao me bombear por trás uma última vez, seu murmúrio preenche minha boca e suas mãos apertam tão firmes minha cintura, que aposto que seus dedos ficarão tatuados em mim.

Caio exausta, sem força mesmo. Seu abraço quente suaviza e ele me envolve, convidativo. — Isso, só feche os olhos e relaxe, ainda temos muito tempo.

Fico aninhada e quieta. Não sei o protocolo e nem o que dizer depois disso. Como as coisas vão funcionar depois dessa foda louca com o meu chefe? Porque no fundo, é isso que ele é: meu chefe. O quarto cheira a sexo e ao Hero  e meus músculos cansados, mais parecem de borracha.

Brigo com o sono e com meus pensamentos que derivam para um campo perigoso...

Será que a nossa noite foi especial para ele também? Ou Hero  é assim com todas as mulheres... a mesma intensidade... a mesma pegada... as mesmas promessas e planos ...

E agora?

Adormeci cheia de dúvidas e sobre quais seriam os limites entre nós.

Um Amor de CEO - HerophineOnde histórias criam vida. Descubra agora