Capítulo 80

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Josephine

(Continuação...)

Dou a volta no carro e meus tênis fazem barulho contra os pedregulhos que recobrem o chão do estacionamento. As poucas árvores que brotam no terreno de esquina enorme, projetam sombras no solo irregular e a estreita cobertura de telhas, que protege alguns carros, não ameniza o calorão insuportável das dez horas da manhã.

— Não acho que seja uma boa ideia, Senhorita.

Pego a mala de Hero, que Rafael segura e jogo no banco de trás, junto com a minha. — Quer ideia melhor? Estou louca para testar esta belezinha aqui. — bato na lataria recém restaurada do meu Betoven. — Abasteceu?

— Também chequei o óleo e calibrei os pneus. — responde não convencido.

— Sei que estão acostumados com estes tanques. — aponto para a Ranger que a segurança usa. — Mas isto não quer dizer que meu pequenininho aqui, não seja capaz. O mecânico disse que o motor está zerinho.

Ele franze o nariz, tira um lenço do bolso da calça jeans e enxuga o suor da testa.

Dou um pulinho para trás quando as pedrinhas do chão chiam sob os pneus de uma Ferrari amarela conversível, que entra com tudo no estacionamento.

Upa lelê...

Meus hormônios superaquecem ao conferir que o piloto é o gato gostoso do meu namorado. Diacho de homem mais lindo ... Seus cabelos estão despenteados pelo vento e está usando uns óculos escuros estilo aviador, que o deixam com cara de selvagem mau. Delícia de homem. A camiseta preta, que marca os músculos do peito e dos braços, contrasta com a cor vibrante da lataria.

Jesus Amado.

Acompanho de queixo caído, Hero manobrar e estacionar entre a Ranger e meu Betovem, sob a vaga coberta. Desce do carro com um sorriso aberto e quero mordê-lo e depois lambê-lo todinho quando vejo suas coxas grossas valorizadas em uma calça jeans surrada e rasgada... Depois beijá-lo por causa dos All Star pretos novinhos em seus pés.

Nossa Senhora. Nem consigo acreditar que eu tenho acesso a toda essa tentação pelada. A forma como a calça pende em seus quadris, delineando um Indecente que é meu, é de querer transar no capô.

Puta merda, tomara que tenham umas moitas na estrada.

Quando saio de atrás do meu carro seus olhos arregalam fechados em minhas coxas. Vou correndo até ele e me penduro em seu pescoço cheiroso. — Você está todo lindo, Senhor Fiennes. Adorei os All Stars. — sussurro em seu ouvido.

Hero olha feio para Rafael que vira de costas e duas mãos desesperadas tentam puxar minha saia que sobem quase no limite da indecência. — Meio curta essa porra, aí. — rosna e eu sei que é porque me ama.

Dou risada e aproveito que Rafael finge estar vidrado em um passarinho na árvore e instigo os lábios emburrados de Hero com a ponta da minha língua. — Relaxa é só uma saia.

— Nossa, pensei que era um cinto. — rosna e eu rio.

Mordo o gordinho de seu lábio e uma mão aperta a minha bunda e a outra continua a forçar o tecido para baixo. — Exagerado, estamos indo para a praia. Queria o quê? Uma burca?

— Um pouco mais de tecido já estava bom.

— Ferrou. — franzo o nariz e beijo o canto de sua boca.

— O quê?

— Sou adapta do fio dental e do Top Less.

Um tapa ardido castiga a polpa da minha bunda. — Ai, ai! — solto um gritinho, Rafael vira arregala os olhos ao me ver atada ao Hero, cora, desvira e volta a observar fixamente para a arvore.

Um Amor de CEO - HerophineOnde histórias criam vida. Descubra agora