Capítulo 64

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Caralho!

Aguardo meu corpo parar de tremer. Minha mão está sobre o bico de seu seio, mas não é nada sexual... Só preciso senti-la para confirmar que não estou delirando.

— Tudo bem? Está pálido. — a voz doce e preocupada de Josephine me puxa, sem conseguir me arrancar do maremoto que são as minhas emoções nesse momento.

Solto um Hum, hum engasgado e continuo montado sobre ela, sentindo o calor de suas coxas nuas pressionadas em meu jeans. Encaro os verdes-maçãs, que são um misto de ternura e luxúria. Há tanta honestidade impressa neles, que o ar foge dos meus pulmões.

Estou emocionado para valer. Já ouvi outros eu te amo de vozes que nem me lembro mais e nunca dei importância.

Agora é diferente, é o precioso, o definitivo, o tão sonhado... A redenção. Não o: Eu sou sua... em meio a um orgasmo. Mas, o: Eu te amo mais que a vida, direto e sem rodeios, da única mulher que me faz sentir essa mistura inexplicável e angustiante de desejo, adoração e zelo...

Por ela sou capaz de qualquer coisa... Vou do céu ao inferno, só para saciar essa necessidade voraz de possuí-la completamente no corpo e na alma.

Obrigado Deuses...

Cheguei ao paraíso e agora eu sei que tudo vai ficar bem. 

Eu sou dela.

Ela é minha.

Sinto-me honrado... Tateio seu rosto com medo que quebre, ela é tão linda e meiga... E minha. — Minha mulher... — murmuro em meio a um devaneio. — Minha dama selvagem, indomada e braba.

Seu riso explode.

O quê?

— Só não espere que eu vá te chamar de meu homem. — começa a puxar minha camiseta.

— Ah, não? — abaixo ainda nas nuvens e beijo seu queixo atrevido. — Vai me chamar do que então?

Ela hesita, suas mãos descem para a minha braguilha, brincando com o botão do meu jeans. — Só digo se ficar nu. — ri de um jeito adorável, empurrando o quadril para que eu saia de cima. — Quero você dentro de mim quando disser pela primeira vez.

— Nunca disse isso para nenhum outro homem?

— Juro que não.

Se houvesse um prêmio de lançamento de roupas à distância este seria meu. Em segundos saio de cima dela e vou pulando, e arrancando como posso: meia, tênis, camiseta, calça e cueca... Quase perco o equilíbrio ao tentar tirar a calça e ao mesmo tempo, admirar o jeito sexy e provocante com o qual desliza lentamente a calcinha por suas pernas torneadas.

Linda.

Esfomeado, puxo-a do sofá para o tapete felpudo, não quero que as coisas esfriem.

Rolo nossos corpos ficando sobre ela. Apoio os cotovelos ao lado de sua cabeça, as pernas macias abrem e os joelhos sobem para acomodar meus quadris.

Suas mãos deslizam me tocando no abdômen, quadril e pinto. Cedo ao seu toque, tremendo e indeciso. Estou como um garoto em frente à vitrine de doces... Esfrego minha ereção fodendo sua mão... Quero tudo ao mesmo tempo, duro, forte, alucinado, lento e gentil, mas principalmente quero satisfazê-la. Ouvir seus gritos de gozo, marcando minha memória mais uma vez...

Seus quadris ansiosos rebolam e segurando firme meu pau, ela o guia até a minha ponta sensível pressionar seu clitóris. — Humm, aí, bem aí. — emite um som indefeso quando a provoco. Para cima e para baixo. Indo e vindo, mais e mais... Espalho toda a sua excitação e ela se delicia soltando sons femininos e sensuais que explodem a minha libido Bom demais.

Um Amor de CEO - HerophineOnde histórias criam vida. Descubra agora