Casamento

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    Peguem sua pipoca porque o capítulo tem mais de 6K de palavras!!!

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    O vestido preto ficou simplesmente perfeito. Cola em meu corpo, como eu gosto e favorece os meus seios. Dominic não consegue tirar os olhos deles e eu sorrio com isso.

Estamos no banco de trás do carro – porque Dominic não está dirigindo –, indo para o casamento. Vai ser em uma casa de campo da família, espaço aberto e tudo mais.

Ao meu lado, Dominic tira um cantil do paletó. Eu nunca o vi carregar isso antes e fico supresa por vê-lo beber assim.

Notando a minha expressão, ele diz:

— Estamos prestes a encarar a família Devenport, não posso fazer isso sóbrio.

Isso me preocupa, então. Dominic é um homem tão centrado e nunca demonstra estar fora do controle. Para ele estar bebendo para enfrentar um problema, me faz questionar se isso vai valer a pena.

Não conto minhas preocupações a ele, é claro. Ao em vez disso, passo a mão por meu cabelo, talvez pela décima vez. Não quero admitir que estou nervosa. Isso é ridículo, não é como se eu estivesse provando alguma coisa para alguém e tentando impressionar. As perguntas do tipo "Como deve ser a família dele? "Será que todos são desagradáveis como seu pai?" "Eu deveria ter colocado outra roupa?" não fazem parte de quem eu sou.

— Você está linda. — Dominic fala, chamando minha atenção. Será que ele notou que estou (isso não é admitir) nervosa?

— Eu sei, mas obrigada. — contenho a vontade de checar meu batom vermelho mais uma vez.


Tendas estão montadas do outro lado do campo, não muito longe de onde estamos sentados, em cadeiras brancas com arranjos de flores. O altar foi montado com vigas de madeira e tecido de cor branca, mais flores enfeitando.

A cerimônia acontece, a noiva está de branco assim como todo mundo (menos eu). Ela é a típica socialite loira, vinte anos mais jovem que Victor. Acho que o pensamento em que todos temos em comum aqui é que ela está com ele por interesse, mas não é certo julgar a relação dos outros

— Isso está um saco. — Dominic murmura, bebendo mais do seu cantil. Ele está resmungando desde a hora que chegamos. Eu não o culpo, o arrastei até aqui, afinal.

— Já está acabando. — murmuro de volta, sabendo que isso fará pouco para acalmá-lo.

— Aqui tem mosquitos.

Mordo o lábio para não rir quando ele começa a abanar a mão para espantar o inseto.

Quando ele se remexe no banco mais uma vez, decido que vou acabar com isso. Estamos sentados no fundo (insistência de Dominic) então não podem nos ver quando pego a mão de Dominic e lhe puxo comigo para longe das pessoas e dos mosquitos.

𝑵𝒂̃𝒐 𝑺𝒆 𝑨𝒑𝒂𝒊𝒙𝒐𝒏𝒆 𝑷𝒐𝒓 𝑴𝒊𝒎 Onde histórias criam vida. Descubra agora