Epílogo

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Três anos Depois

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Três anos Depois

    Solto um suspiro ao entrar em casa. Eu não queria admitir, mas talvez ficar "zanzando" pela cidade não seja um boa ideia. Mas o que posso fazer se tenho três lojas para controlar? Não que eu não confie nas duas gerentes, mas simplesmente fico ansiosa para saber se tudo está indo bem.

Quando sonhei com a minha boutique, nunca pensei que, três anos e meio depois, eu teria aberto mais duas lojas depois que Dominic me presenteou com aquela que tornou tudo possível. Porque é real, agora eu sou uma empreendedora, tenho uma rede de lojas de roupa e se tudo der certo, continuará crescendo.

Eu ainda preciso criar uma rotina que não me deixe tão cansada. A ideia inicial era que eu gerenciace pessoalmente apenas uma das lojas, mas como eu disse, acabo indo fazer uma visita nas outras todos os dias e não uma vez na semana, como eu deveria.

Eu preciso de um banho bem demorado e uma massagem nos pés. Acho que a palavra acabada seria perfeita para como estou me sentindo agora. Não me importaria de dormir agora mesmo...

— Mamãe!

Apesar do cansaço e todo o resto, abro um enorme sorriso quando Christian vem correndo até mim enquanto segura sua mantinha azul.

— Oi, meu amor. — Lhe pego no colo, ignorando o protesto do meu corpo. — O que você está escondendo aí?

Christian está tapando a boca com as mãozinhas, mas dá para ver pelos seus olhos azuis - como os do pai - que ele está sorrindo.

Semicerro os olhos.

— Christian Walker Davenport, o que você está escondendo? — Aperto seu nariz, fazendo-o rir. O som faz meu peito aquecer.

— Papai me deu pilulito — diz ao abaixar as mãos, revelando a língua azul.

— Parece que eu vou ter que colocar seu pai de castigo. — Balanço a cabeça, andando com ele. Deixo minha bolsa no sofá enquanto vou para a cozinha de onde está vindo um cheiro delicioso.

Ponho Christian no chão, lhe dando um beijo na testa.

— Pirulito antes do jantar? — pergunto, indo até o homem de costas para mim no fogão.

— Foi apenas um. — Dominic olha para mim por cima do ombro, sorrindo.

Eu não poderia pedir nada mais que isso, dou-me conta. Chegar em casa e receber sorrisos das duas pessoas que eu mais amo? Isso foi algo que eu nunca sonhei antes de conhecer Dominic, mas sou grata hoje.

Passo meus braços por sua cintura, apoiando o queixo em seu ombro e espiando o que ele está fazendo.

— Camarão?

— Sim — responde, orgulhoso. — Você parece exausta.

— Você nem olhou para mim direito — defendo-me, mesmo que uma parte de mim fique admirada com como ele me conhece.

𝑵𝒂̃𝒐 𝑺𝒆 𝑨𝒑𝒂𝒊𝒙𝒐𝒏𝒆 𝑷𝒐𝒓 𝑴𝒊𝒎 Onde histórias criam vida. Descubra agora