Ela queria um emprego.
Ele queria alguém que resistisse a ele.
Abigail "Abby" Peterson é uma mulher baladeira que aproveita a vida como bem entender. Ela está a procura de um emprego e depois de um encontro com alguém do seu passado, um acordo é jog...
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Domingo, acordo na cama de Dominic. Ele precisou passar no apartamento ontem, mas estava cansado e eu falei para ele não ir para minha casa e vim para cá. Eu trouxe Lena e ela ficou mais que feliz em se perder na cobertura.
Agora, estou nua nos lençóis, me espreguiçando. Eu tinha esquecido como sua cama é macia. Aquela que Dominic comprou para o meu apartamento ainda não chegou, mas todas as vezes desde então, quando ele está deitado, não consigo não olhar para seus pés fora da cama.
Com preguiça de pegar alguma camisa sua, enrolo o lençol branco ao meu redor e saio do quarto, trazendo meu celular comigo. O pano rasteja no chão enquanto ando, descendo as escadas.
Dominic está na cozinha, como imaginei, preparando o café da manhã. Ele me olha por cima do ombro, notando o lençol e um sorriso brota em seus lábios.
— Você está linda.
Rodopio, segurando o tecido.
— Não é? Acho que irei usar isso todos os dias. — me aproximo dele e lhe dou um beijo, espiando o que ele está fazendo.
— Então eu terei que manter você na minha cama para sempre.
Grito quando Dominic me abraça, me suspendendo no ar. Passo os braços ao redor de seu pescoço, deixando que apenas o seus braços ao meu redor segurem o lençol.
Dominic tem um sorriso iluminado no rosto enquanto me gira.
— Estou tão feliz, Abby... — ele me beija com aquela mesma intensidade. Quando se afasta, apoia a testa na minha. — Eu nunca fui tão feliz assim na minha vida.
— Nem eu — sussurro, lhe beijando de novo. — E eu quero que dure para sempre.
— Eu queria dizer que para sempre é muito tempo, mas nem todo tempo do mundo será o suficiente para amar você.
Meu coração aquece e eu volto a lhe beijar. Como eu passei tanto tempo negando esse amor? Depois que confessamos o que sentimos um pelo outro, tudo ficou mais fácil. É tão bom olhar para ele e não precisar disfarçar o meu olhar apaixonado, poder dizer eu te amo a qualquer momento.
Eu quero isso para a minha vida, percebo. Mais que isso. A revelação disso me pega de surpresa.
Ainda estou processando isso quando um celular toca. Dominic suspira, mas eu apenas dou risada ao ser colocada no chão. É o meu celular que está tocando.
Atendo a ligação de Sabine.
— Oi, cunhada preferida. — pego um croissant, dando uma mordida.
