Capítulo 37

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Sarah está descansando em meus braços

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Sarah está descansando em meus braços. Puxei-a para mim pouco depois de atingir o segundo orgasmo que teve na minha frente. O primeiro, ontem no sofá e este hoje, com ela se tocando e perdendo o controle, quando eu atingi o meu máximo. A confiança que ela depositou em mim esses dois dias foi muito grande e eu me sinto muito grato por isso. Ser digno da confiança dessa mulher é indescritível para mim. Ela é tão linda e não se dá conta disso. Seus seios de tamanho perfeito para minhas mãos — e já estou louco para preenchê-las com eles —, a bunda proporcional ao seu corpo pequeno e a barriga lisa, com uma pequena sombra da cicatriz de sua cesariana. Não era nada disso que a fazia mais ou menos bonita também, obviamente, sinto-me atraído por seu físico, contudo, coisas pequenas, como seu sorriso, sua gargalhada, sua paciência e a atenção que sempre dá às pessoas é realmente tocante e me puxou em sua direção. Não me vejo com uma pessoa diferente disso.

Angeline era o oposto dela, fisicamente. Seus cabelos loiros e na altura dos ombros, como sempre gostou de mantê-los desde mais nova, seu corpo não tinha muitas curvas, mas era impressionantemente bonito. Ela sempre usufruiu do melhor que o dinheiro pudesse comprar e nunca precisou batalhar de verdade pelo que queria, assim como eu. Não tivemos criações muito diferentes, tirando a parte em que meus pais não priorizavam tanto o dinheiro como os dela fazem, enfim, não cabe a mim criticá-los. Angel sempre foi atrevida comigo, em nossa intimidade, e descobríamos e explorávamos juntos tudo o que queríamos. Nunca precisei orientar o que estava fazendo, afinal, nos conhecemos por anos, ela sabia o que e como eu gostava e eu sabia exatamente o que e como ela gostava também.

Rio, ao me lembrar que, quando estávamos restabelecendo o nosso relacionamento, após anos sem nos ver, ela me disse que queria tentar sexo a três. No dia seguinte a isso, fomos jantar com seus pais e ela estava com uma roupa toda fofa e confortável, com um sorriso amável no rosto e ninguém poderia dizer o que tínhamos feito na noite anterior.

— Do que está rindo? — Sarah murmura, fazendo círculos na minha cintura.

Fico em silêncio, sem saber como responder. Como vou dizer a mulher que está na minha cama que estou pensando na minha esposa? E pior ainda, na primeira noite de sexo selvagem envolvendo mais uma pessoa além de nós dois. Que momento, idiota!

— É em Angeline? — questiona, levantando o rosto para me olhar.

Não há nada em seu olhar indicando que está brava. Mesmo assim, hesito em responder a verdade.

— Harry. — ela me chama, puxando o lençol para cobrir seu corpo e sentando-se de frente para mim. — Eu não quero que você se sinta desconfortável em pensar na sua esposa quando está comigo.

— Não é isso...

— Eu entendo, Harry. — me interrompe, pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos. — Ela foi arrancada a força de você e ainda é muito recente. Não espero que um dia você a esqueça, ao contrário, espero que sempre a mantenha em um lugar especial no seu coração, porque foi uma pessoa que você amou muito, que o marcou e que o amou muito também. Não mude ou fique estranho por ser atingido por uma lembrança dela em qualquer momento. Não me importo e, inclusive, se desejar me contar, conte.

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