Capítulo 60

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É muito cedo para pedir Sarah em casamento? Porquê eu quero

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É muito cedo para pedir Sarah em casamento? Porquê eu quero. Agora, deve ter pouco mais de um mês que reatamos. Se pudesse, casaria com ela amanhã. Não é que precisemos de um papel dizendo que somos parceiros, que estamos nos relacionando ou algo assim, mas, quando a gente encontra a pessoa certa, aquela que faz seu coração palpitar toda vez que seus olhares se encontram e que coloca um sorriso no seu rosto a cada oportunidade que tem, você deseja o pacote completo com ela. Tudo o que tem direito.

Será que ela ficaria assustada, caso eu comprasse um anel de diamantes e oferecesse a ela?

Observo-a em seu sono, pacífica, respirando lenta e profundamente, com a cabeça sobre o meu peito. Mantenho o braço ao seu redor e evito me mexer, a fim de não a acordar. Ela se remexe e enfia o rosto no meu pescoço, passando a perna sobre a minha e descansando a mão na minha cintura. Viro a cabeça e aspiro o cheiro doce dos seus cabelos, fechando os olhos para tentar dormir novamente e consigo.

Nas últimas semanas, tenho passado bastante tempo no apartamento dela e nossa rotina juntos é bem agradável. Sarah confessou para mim — naquela noite em que ela tentou fazer uma surpresa para mim, reservando meu restaurante favorito, e eu arruinei tudo — que não se sente muito confortável em ficar no meu apartamento, pois era a minha casa com Angeline e que se sentia como se estivesse desrespeitando-a. Coloquei-me em seu lugar e percebi que me sentiria de maneira muito semelhante, caso a situação fosse inversa, por isso, não insisto muito para que ela suba. Nós três temos vivido como uma verdadeira família e isso só aflora o meu desejo em propor a ela. Conversar com Gabriel antes do jantar e jogar algumas partidas do seu jogo favorito antes de dormir tem sido incrível, assim como abraçar Sarah ao me deitar e sentir seu cheiro logo ao abrir os olhos de manhã.

Quando desperto novamente, não sinto o calor do corpo dela ao meu lado e, automaticamente, estranho. É sábado e Sarah não costuma sair da cama muito cedo aos finais de semana. Olho para os lados, um pouco desorientado e confiro as horas no relógio digital, vendo que não passa muito das oito da manhã. Alongo um pouco o corpo e começo a ouvir sons vindos do banheiro, não muito depois a porta é aberta e vejo a expressão cansada e desanimada no rosto dela.

— Ei, tudo bem? — Sarah volta para cama, cobrindo o corpo com o edredom e se arrastando para enroscar o corpo ao meu.

— Não muito. — sussurra, fechando os olhos.

Levo a mão ao seu rosto e percebo que está quente, muito quente.

— Você está com febre. — constato, abraçando-a. — Vamos ao médico.

— Não, não precisa. Deixe-me quietinha aqui, vou melhorar.

— O que você está sentindo?

— Dor de cabeça, dor no corpo e muito enjoo. — sua voz não sai mais alta do que anteriormente, é como se estivesse fraca.

— Vou buscar um antitérmico para você.

— Não, não saia daqui. Por favor. — seus braços me apertam um pouco mais e eu suspiro.

Rescuing Life |H.S|Onde histórias criam vida. Descubra agora