Quanto um relacionamento pode tirar de você? Quanto vale a pena se doar pelo outro? Quanto vale a saúde física e mental?
Sabemos quando é hora de parar? Somos capazes de fazer parar?
Sarah não se questionou antes e, agora, não acredita que seja ca...
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No meio de uma reunião com a minha irmã, meus melhores amigos e meu pai e eu só consigo pensar em Sarah. Por quê eu não a trouxe? Daria alguma desculpa esfarrapada e a teria bem ao meu lado. Não que isso fosse o suficiente para mim, queria estar beijando-a contra uma parede qualquer. Pode parecer exagero eu querer estar ao lado dela a todo instante, mas acho que estou apenas descontando todo o tempo que perdemos.
Não que foi um tempo perdido desde quando nos conhecemos até agora. Eu me casei com a minha namorada de infância, eu realmente a amava e tive momentos excelentes ao lado dela. Eu nunca a esqueceria e, provavelmente, nunca deixaria de a amar. Porém, agora que eu estou com Sarah, é como se eu quisesse aproveitar cada segundo, pois, até cerca de um mês, eu apenas a observava e conversava com ela, no entanto, a partir do primeiro beijo que tivemos, eu posso colocar minhas mãos nela, com algumas ressalvas, mas eu a entendo e compreendo, e eu não faço ideia se um dia vou querer parar de fazer isso, porque me sinto incrivelmente bem.
— Harry. — Zayn me cutuca, sentado do meu lado direito.
— Sim. — olho para todo mundo na extensa mesa.
— O tio Bobby está falando com você. — Louis emenda.
— Você está bem, filho? — meu pai pergunta.
— Estou bem. — afirmo e viro-me para o pai de Niall. — O que você disse, tio?
A partir desse momento, eu realmente concentro minha atenção no que estamos discutindo e não perco nenhum detalhe. Eles não demoram muito para acertar todos os detalhes, já que é quase noite de sexta-feira e estão todos exaustos e ansiosos para dar início no fim de semana. No final, estamos apenas eu, meu pai e Gemma na sala, juntando nossas coisas para sairmos.
— Você e mamãe não estarão em casa esta noite, então? — ela pergunta, enquanto caminhamos para o elevador.
— Não, querida. Temos esse jantar na casa de um casal de amigos. Está marcado há mais de um mês. — responde. — Por quê?
— Eu e Liam tínhamos planejado uma noite fora, porém, a babá disse que não poderá trabalhar hoje e eu pensei em vocês, mas tudo bem. — suspira.
— Eu posso tomar conta deles.— ofereço.
— Não tem mais o que fazer em uma noite de sexta, Harry? — minha irmã arqueia uma sobrancelha em minha direção, provocando-me.
— Não. — murmuro. — Vai aceitar a oferta ou encher o meu saco?
Ela ri.
— Eu aceito, irmãozinho. — abraça-me e beija meu rosto. — Você é o melhor!
— E o único que você tem também.
Vamos juntos até o estacionamento e eu estou pronto para me despedir, quando meu pai puxa-me pelo ombro.
