Capítulo 21

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RAFAELLA

Quando voltei da casa de meus avós logo no fim da tarde, encontrei a casa vazia. Subi em direção ao meu quarto e quando abri a porta e entrei, encontrei sobre a cama um urso de pelúcia todo branquinho e um cartão romântico. Franzi o cenho sem saber de onde veio essa lembrança, e então resolvi me aproximar da cama. Sentei na mesma e peguei o cartão.

Ei, bebê!
Estou mandando esse presente pra celebrar nossos três meses de casadas.
Ouvi dizer que chama-se bodas de algodão. Nossa bodas de algodão. Quero dizer também que não vejo a hora de estarmos aqui e comemorarmos todos os outros meses e anos juntas. Te amo, viu?! Você é minha boneca dos fios de ovos. Beijos e curta bem!

Terminei de ler o bilhete com um sorriso largo em meu rosto. Eu sabia que estávamos comemorando mesversário de casamento, só não estava preparada para essa surpresa. Soltei o cartão sobre a cama e peguei o urso. Não é um urso qualquer, é uma espécie de abajur, pois ele se mantém sentado e em baixo dele tem um porta pilhas e um botão power. Quando liguei, o boneco acendeu. Lindo! Tirei uma foto dele e mandei pra Gi, porém, a mensagem só chegaria na manhã seguinte.

Mais tarde na hora do jantar, desci depois de ter tomado meu banho. Mari e Bia já estavam na mesa.

- Senta, Rafa! Só estávamos te esperando.- Mari foi quem disse.

- Obrigada gente, desculpe a demora. Estava fazendo a lição de casa e perdi a hora.-

- Deixei no seu quarto uma encomenda da Gi. Cê viu?- Bianca perguntou.

- Vi assim que cheguei. Eu não sabia que ela ia mandar.-

- Ela ligou logo depois que você saiu. Mas quem trouxe foi o Daniel.-

- E o que era?- Mari perguntou curiosa.

- Um abajur. Lindo! É um urso de pelúcia que acende.-

- Que lindo, cunha!-

- É, a mana ta levando esse casamento à sério mesmo.- Bianca comentou divertida e Mari deu um tapa em seu braço.

- Que isso? Não tem que levar?-

- Claro que sim, uai. Tô dizendo sobre ser a Gizelly. Ela cresceu mesmo.- Sua fala me fez rir.

- Parece que sim!- Respondi por fim e começamos a comer.

Entre muitas risadas e conversas aleatórias, terminamos nosso jantar. Depois de mais um tempo conversando na sala de estar, resolvi me recolher. Troquei minha roupa por meu pijama e me deitei. Diferente de todas as noites em que dormi na escuridão do quarto, dessa vez foi diferente, o abajur estava ligado. Me perdi em pensamentos enquanto fixava meu olhar nele. Pensei em Gizelly e em todos os nossos momentos juntas. Automaticamente peguei o telefone celular e abri em nossa conversa. Li e reli algumas vezes na intenção de amenizar a saudade, abrindo sua foto algumas vezes e beijando a tela. Até que o sono me venceu e não vi que horas adormeci.

Na manhã seguinte, desci para o café após meu banho e minha higiene. Deixei minha mochila sobre o sofá e me sentei na mesa junto às meninas. Minutos depois me despedi de Mari e segui com a Bia para a escola. Durante o caminho, vi que o sinal em meu telefone celular havia voltado, quando o mesmo vibrou. Era Gizelly respondendo minhas mensagens da noite passada.

 Era Gizelly respondendo minhas mensagens da noite passada

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A Culpa não foi minha! (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora