Capítulo 50

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GIZELLY

Cheguei em meu escritório pela manhã e comecei a organizar alguns documentos. Estudei alguns casos e analisei alguns processos. A manhã foi toda tomada em trabalhos, e isso foi bom, pois consegui fazer o que eu não fazia há um tempo, que é me entregar de corpo e alma no trabalho.

O dia passou e no fim do meu expediente, recebi uma ligação em meu telefone celular. O nome de Bianca piscava no visor. Atendi com toda alegria do mundo e conversamos um pouco. Ela avisou que estaria vindo para o Rio e eu não soube onde colocar tanta felicidade. No entanto, ela chegaria pela noite. O resto da tarde passou e quando o relógio digital apitou meu horário de saída, corri para o supermercado. Minha intenção é fazer uma janta de boas vindas para ela e minha cunhada, que segundo sua ligação, tinham algo para me contar.

Assim que cheguei em casa, coloquei as bolsas sobre o balcão da cozinha e segui até meu quarto. Tomei um banho e coloquei uma roupa fresca. E antes de me entreter na cozinha com o jantar, disquei o número de Letícia.

Ligação on

L: Oi Gi!

G: Oi Lê... E aí?! Alguma novidade?

L: Sim! A petição já chegou nas mãos do juiz e ele já liberou o pedido de reconhecimento de maternidade. O Oficial de Justiça já deve ter entregado. Nesse pedido ta incluso a ordem judicial, o data pra Rafa levar a menina até você.

G: Será? Mas a Manu não disse nada ainda.ー Suspirei com minha própria fala.ー Será que vou ter que ir em algum lugar pra conhecer minha filha? Tem local marcado?

L: Eu pedi lá no escritório. O Juiz está ciente sobre sua profissão e então facilitou. Pedi para não expôr a menina, afinal, ela é um bebê ainda né?! Então ele concedeu.

G: Tomara que ela apareça. Bom, não vou mais te segurar nessa ligação.. Tem mais alguma coisa?

L: Tem! A audiência de conciliação vai ser marcada. E assim que chegar pra mim, eu te passo.

G: Ok, vou esperar. Obrigada ta?!

L: Nada, Gi. Se cuida!

Desfiz a ligação e suspirei pesado. Logo tratei de me entregar aos meus dotes culinários. Em uma hora a massa a qual fiz, já estava pronta. Arrumei a mesa e dei um jeito no quarto vago. Coloquei toalhas no banheiro, sabão corporal e papel. Quando terminei de abrir a cortina e janela para que o ar circulasse no cômodo, a campainha tocou.

Franzi o cenho em confusão. Por um instante pensei em Ivy, já que o portão não me avisou através do interfone. Porém quando abri a porta, levei um susto.

- Ué... Por que não avisaram? Eu teria pego vocês no aeroporto.- Falei enquanto recebia minha família. Abracei Bianca primeiro.

- Quis fazer surpresa! Como você estar?- Ela perguntou e logo nos afastamos.

- Estou bem... Ah! Não acredito!!!!!- Exclamei surpresa ao ver o ovinho na barriga de Mariana. - Até que fim fez um filho.- Mexi com minha irmã e ela riu.

- Fazer, eu faço né Gi?! Ele que não saía.- Ela devolveu a brincadeira e rimos juntas.

- Vem, vamos entrar! Acabei de pôr a mesa.-

Chamei elas e fechei a porta. A primeira coisa que fizemos foi deixar as malas num canto da sala e sentar a mesa. Jantamos entre um papo gostoso, sobre tudo que rolou na fazendo em minha ausência. Contei sobre os acontecidos aqui na Cidade e rimos bastante com as histórias contadas. Principalmente sobre as saídas de nosso grupo de amigos em barzinhos.

A Culpa não foi minha! (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora