Capítulo 75

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RAFAELLA

Na manhã seguinte, acordamos atrasadas. Perdemos o vôo que seria às nove. Chegamos tão cansadas, que dormimos direto. Acordamos agora, às nove e meia. Até Sofia que acorda cedo, desmaiou junto com a gente.

O quarto que foi proposto para mim e minha família, é uma suíte grande com duas camas de casal. Manu e vovó dormiram em uma. Gizelly, Sosô e eu, em outra. Não enrolamos muito para levantarmos, tomarmos nosso banho, e arrumarmos nossas coisas. Descemos tempo depois e tomamos café da manhã já quase encerrando no hotel.

O vôo que nós perdemos, seria direto. Compramos as passagens de última hora apenas com conexão. Então pegamos nossas coisas no quarto e entregamos a chave na recepção. O carro a qual pedimos, nos deixou no aeroporto e não demorou para embarcarmos para São Paulo.

Desembarcamos quase meio dia e aproveitamos para almoçar, já que a conexão iria atrasar. Sentamos em um dos restaurantes na praça de alimentação e começamos a comer. Durante toda a refeição, só se ouvia a voz de Gizelly. Ríamos das histórias contadas, ou de falas aleatórias. Noite passada ela abusou nas bebidas e voltou para o hotel bem alegre. Hoje, ao mesmo tempo que nos fazia rir, reclamava de dores na cabeça. Saía de um assunto e entrava em outro.

- Meu amor, toma aqui.- Ofereci meu copo de água, e ela me olhou confusa.
- Cê não para de falar... Não é possível que não esteja sentindo cede.- Falei e logo Manu gargalhou, vendo o semblante de Gizelly se fechar.

- Já mandei você parar de implicar com a Gigi, Rafinha.- Vovó brincou e desse vez acompanhei elas na risada. Gizelly, porém, continuou calada voltando sua atenção no prato.

- Tadinha mana.- Manu comentou ainda rindo.

- Gi? É brincadeira, sabe né?! Pode falar o tanto que você quiser.- Falei acariciando sua mão sobre a mesa.

- Não quero falar mais!-

- Óia o bico de Sofia.- Falei e finalmente ela riu. - Tomara que ela não seja falante assim. Estou perdida!- Brinquei mais uma vez fazendo as demais rirem ainda mais.

- Já pensou em?! Gigi e Sosô numa falação só.- Vovó voltou a dizer.

- Estou me preparando psicologicamente pra isso.- Falei e ganhei um tapa no braço de Gizelly. Isso me fez gargalhar.

Quando terminamos nosso almoço, fechamos a conta e fomos para a sala de embarque

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Quando terminamos nosso almoço, fechamos a conta e fomos para a sala de embarque. Minutos depois o vôo foi chamado, embarcamos às duas da tarde.

Uma hora e alguns minutos depois, desembarcamos no aeroporto de Minas Gerais. Gizelly havia entrado em contato com Bianca ainda em São Paulo e combinaram dela vir nos buscar. Fomos direto para a fazenda. E após mais uma hora, entre conversas amenas e risadas, finalmente chegamos.

Assim que desci do carro com Sofia dormindo em meu colo, a sensação de nostalgia me pegou em cheio. Passei os olhos em tudo à nossa volta e vi todas as coisas no lugar. Logo Gizelly que desceu do banco da frente, foi até o bagageiro da camionete com Bianca, e as duas desceram as malas.

A Culpa não foi minha! (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora