GIZELLY
A segunda-feira chegou com tudo, tive a reunião após o almoço com Amanda, uma jovem senhora e aceitei o caso dela. Ou melhor, o caso do filho dela. Marquei de ir a delegacia no dia seguinte, pois o mesmo foi detido na terde de sexta-feira e em questão de tempo seria mandado para a prisão se não resolvesse o seu problema até às cinco horas desse mesmo dia. Conversamos sobre o que tinha acontecido e ela me passou por alto o que sabia. No fim da nosso encontro, ela se despediu. Passei o resto do dia estudando o caso de Ricardo, seu filho.
Em um dado momento, peguei em meu telefone celular quando pensei em Rafaella. A mensagem a qual mandei para ela, chegou em seu aparelho, porém, ela não me respondeu e nem visualizou. Resolvi deixar meu celular de lado por hora.
No fim de mais um expediente, juntei alguns documentos que eu havia preparado para que meu cliente assinasse e me desse total representação, guardei em uma pasta e coloquei no interior de minha bolsa. Guardei também meu celular e carteira e segui para fora da sala.
- Elena, obrigada por mais um dia! Pode fechar minha sala. Não volto mais hoje. E quando terminar pode se adiantar também.-
- Tudo bem, doutora Gizelly.-
- Você viu o Gustavo por aí?- Perguntei assim que chamei o elevador. Gustavo é o officie boy da empresa.
- Ele saiu agora pouco a pedido de doutor Neves.- Assenti sua resposta e entrei no espaço confinado assim que a porta se abriu. Apertei o botão do oitavo andar e segundos depois saí na repartição e fui em direção a sala de Ivy.
Ela, porém, estava com um cliente. Esperei na recepção até que vi Gustavo, à quem estava procurando.
- Gustavo?- Chamei e o mesmo veio em minha direção.
- Precisa de algo, doutora?-
- Hoje não! Mas amanhã preciso que vá até o Correios e ver se tem algo em minha caixa postal, ou na caixa postal da empresa.-
- Sim, senhora!-
- Pode ser quando você estiver vindo pra cá? Estou esperando um torpedo à manoescrito.-
- Tudo bem! Logo pela manhã eu vou até lá e trago, caso tenha algo.- Assenti agradecida e ele se afastou.
Não demorou muito para Ivy aparecer na porta despedindo-se do cliente.
- Ei, Gi, entra aqui. Já vou! Só espera um minutinho.- Chamou e eu fui.
Me sentei em uma das cadeiras de frente para sua mesa e esperei ela terminar de digitar algo no computador.
- Estou preparando um pedido de alvará de soutura. Amanhã preciso apresentar o juiz.-
- Amanhã preciso enfrentar uma delegacia também.- Bufei frustrada.
- O que é em?-
- Aquilo de sempre né, Ivy?! Estou muito preocupada e angustiada.-
- Rafa ainda não deu sinal de vida?-
- Não! Pior que eu enviei muitas mensagens durante a semana e nunca chegava. Entrei mais cedo e as mensagem chegaram até lá, isso quer dizer que ela esteve na Cidade.-
- Então não tem motivos para preocupação.-
- Aí é que ta! Ela não respondeu e nem visualizou.-
- Ah, então de repente ela não viu ainda. Relaxa Gizelly, sua mulher não vai fugir de você.-
- Estou preocupada Ivy, ela já devia ter entrado em contato. Uma semana sem falar comigo já.-
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A Culpa não foi minha! (Girafa G!P)
FanficGizelly Bicalho de Andrade, vai passar as férias na fazenda da família. Ela conhece Rafaella Freitas Gavassi quando está dando uma volta pelo pasto e flagra o capataz, Petrix, maltratando a garota e a defende. A beleza, simpatia e inocência da moça...