Capítulo 12

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GIZELLY

Meses depois...

Com o passar do tempo, tudo se encaixou. Sebastião estava de volta e depois daquele incidente nada esperado, fui com o doutor Moraes até sua fazenda para conversarmos sobre meu pedido de noivado com Rafaella. Claro que não foi logo em seguida, fomos depois de alguns meses de namoro. Eu não queria assustar nem ela e nem eles, mas estava disposta a cuidar dela dependente de qualquer coisa. E mais ainda, eu queria Rafaella em minha vida até o fim dela. Com o passar dos dias, das semanas, dos meses, ela conseguiu me conquistar da maneira mais natural possível. E isso era bom! Sem que eu perceba, eu estava me apaixonando por ela.

O aniversário dela chegou, e com ele, fiz uma pequena comemoração assim como eu já vinha planejando. E com a benção de seus avós, pedi a mão dela em noivado. Hoje completamos seis meses de namoro e três de noivado. Em relação aos meus estudos, eu continuei, porém à distância. Estou na metade do terceiro período, faltando apenas mais um para eu me formar. E estou ansiosa para isso, pois eu tomaria a frente dos negócios da família, a qual o pai de Ivy estava cuidando muito bem. Nas férias de Rafaella e Manu, fui até São Paulo, e eu as levei comigo. Elas conheceram a empresa e ficaram encantadas. Resolvi algumas coisas que tinha para ser resolvidas e no dia seguinte voltamos para Minas novamente.

Todavia, hoje, resolvi leva-la para jantar em um dos restaurantes da Cidade para comemorarmos nosso aniversário de namoro e noivado.

Me olhei no espelho e gostei do que vi. Optei por uma calça justa de couro, da cor preta. Uma blusa justa por dentro dela e uma jaqueta também de couro por cima da blusa. E os cabelos soltos em meus ombros. Coloquei meus brincos e segui para fora do quarto apagando a luz. A casa estava vazia, Mari e Bianca também saíram essa noite. Porém, foram na camionete. Peguei a chave do carro de passeio e segui até a fazenda onde Rafaella mora. Depois de quase meia hora, cheguei e Rafaella já me esperava no portão.

- O que houve? Cê ligou dizendo que já estava vindo. Demorou mais que o necessário.- Perguntou curiosa e preocupada. Suspirei em resposta e a vi entrar no carro.

- Esse carro é pequeno, tive que vim quase parando com ele por conta da estrada. Bia saiu com a camionete.- Respondi por fim e me inclinei deixando um selinho demorado em seus lábios. - Ta linda!- Elogiei assim que voltei para o volante, dando partida. E ela, como sempre, ficou sem jeito.

Rafa estava de vestido. Foram poucas vezes que a vi de calça fora do seu horário escolar. Seu vestido era branco e justo. Desenhando as curvas de seu corpo.

Chegamos tempos depois e sentamos onde nossa mesa estava reservada. O garçom trouxe nossos cardápios e começamos a escolher. Rafa estava encantada observando tudo com atenção, e toda vez que seus olhos pousavam em mim, eles brilhavam. E consequentemente, refletia nos meus.

A noite foi agradável, o jantar estava delicioso. No fim, comprei uma rosa e dei para ela. Ela agradeceu com aquele meio sorriso a qual ela sempre dá quando estar envergonhada, e não demoramos muito para fecharmos a conta logo após a sobremesa.

Dei partida no carro e seguimos de volta para a fazenda. Chegamos depois de longos minutos, e estacionei em frente ao portão.

- Calma! Antes de descer, quero te dar uma coisa.- Falei assim que a vi com a mão na maçaneta da porta. Ela logo virou sua atenção para mim. Abri o porta luvas e tirei uma caixinha de dentro. Ela me olhou em surpresa e pegou a caixa a qual eu estendia pra ela.

- Nossa Gi, que lindo!- Disse sorridente, quando abriu a caixa e viu um par de brincos e cordão banhados a ouro. - Não sei o que dizer.-

- Só diga o que achou.- Falei devolvendo o mesmo sorriso e ela me olhou.

A Culpa não foi minha! (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora