Capítulo 80

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Galerinha! Tudo belê?! Passando aqui pra avisar que eu quase não uso o meu twitter. Principalmente em relação as minhas fics. Tem muita gente pedindo, e um dos motivos é que a Rafa me segue. E se algum dia eu postar qualquer coisa sobre a fic e calhar dela ver, eu vou morrer de vergonha e nunca mais vou ter coragem de postar um capítulo sequer aqui. Pensando nisso, e em vocês pedindo meu @, vou fazer um tt da fic. Beleza? No próximo capítulo eu passo o @ pra vocês, e assim a gente pode interagir por lá.
Só isso! Boa leitura. 😎

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RAFAELLA

Chegamos ao restaurante por volta das oito da noite. Optamos por frutos do mar.

A mesa a qual sentamos assim que chegamos, é dupla. Sentei de frente para Gizelly, e o garçom que nos ajudou com a mesma, trouxe uma cadeira infantil e sentamos Sofia ao nosso lado. Ela, porém, já havia jantando em casa minutos antes de sairmos. O garçom anotou nossos pedidos e se retirou em seguida. Pedimos risoto de camarão e lagosta, e uma salada de marisco para acompanhamento. Pedimos também um vinho tinto. Eu não pretendia ficar alterada essa noite, e sim brindarmos com uma ou duas taças.

O lugar é descontraído e aconchegante. É nossa primeira vez aqui, uma vez que foi inaugurado no mês anterior. É bem moderno, porém, acústico. Todo amadeirado, desde as paredes até as mesas e cadeiras. Localizado de frente para a orla da praia, com duas áreas. Interna e externa. Escolhemos a área interna por conta de Sofia, não queríamos pegar sereno com ela. Havia também um pequeno palco com músicas ao vivo não muito alta, nos permitindo curtir o som e conversar sem ter que aumentar nosso tom de voz. Há um aquário gigante com alguns peixes e estrela do mar, atraindo a atenção do nosso bebê, que chamava pelos animaizinhos através de seus gritos e gestos com as mãozinhas.

Assim que o vinho e as entradas chegaram, coloquei uma de nossas torradas gourmet na mão de Sofia que logo levou a boca. Gizelly, porém, não disse uma palavra desde quando saímos de casa. Que aliás, não disse mais nada desde nosso pequeno atrito dentro do carro mais cedo. E seu silêncio já estava me incomodando ao extremo.

- Pega o copinho dela na bolsa pra mim, Gi?!- Tentei quebrar o gelo e a tensão na mesa, enquanto limpava as mãozinhas de nossa pequena com uma frauda de pano. Ela fez o que pedi, mas ainda assim em silêncio. Logo me entregou o copinho. - Cê pode encher de suco pra ela?-

Terminei de limpar as mãozinhas e a boquinha, e devolvi a torrada para Sosô. Gizelly encheu o copinho com suco e posicionou o mesmo na mesa, em minha frente. Em seguida voltou a degustar das entradas. Peguei o copo e ofereci para Sofia, que logo bebeu. Gizelly estava com os dois cotovelos sobre a mesa, apoiando seu corpo, e sua atenção virada para o palco, onde um rapaz cantava uma música aleatória. Eu já estava quase desistindo desse jantar e indo embora pra casa.

Então resolvi tentar uma última vez:

- Vai ficar assim até que horas?- Chamei sua atenção para mim, e ela me olhou confusa. - É pra isso que me trouxe aqui? Pra que me chamou pra jantar, já que está com esse humor horrível?! Era mais fácil jantarmos em casa e cada uma ficar em um cômodo, já que ta difícil ficarmos perto uma da outra.- Tentei soar o mais mansa possível. Minha intenção é arrumar as coisas, e não piorar.

- Eu tô quieta, ta bem? Estou normal.- Deu de ombros, virando sua taça de vinho na boca.

- Seu normal é falar pelos cotovelos, me dar carinho, brincar com ela... E não isso que você ta fazendo.-

- O que eu tô fazendo? Não tô fazendo nada.-

- Exatamente. Ta com um bico enorme desde mais cedo. Quer ir embora?-

A Culpa não foi minha! (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora