Gizelly Bicalho de Andrade, vai passar as férias na fazenda da família. Ela conhece Rafaella Freitas Gavassi quando está dando uma volta pelo pasto e flagra o capataz, Petrix, maltratando a garota e a defende. A beleza, simpatia e inocência da moça...
Nunca fiz uma viagem tão corrida em toda minha vida. Embarquei no aeroporto do Rio às duas da tarde, desembarcando aqui em Minas às três e vinte. Enquanto eu me comunicava com Gizelly minutos antes de entrar no avião, ela me sugeriu em alugar um carro no aeroporto mesmo e pagar a diária, assim eu pederia me locomover sem depender de ninguém. Fui até o balcão de aluguel e escolhi um carro alto, pois pensava na estrada de chão à caminho da fazenda. Assim que preenchi a ficha e assinei o contrato de aluguel, dei partida.
Chegando na fazenda, de longe vi a movimentação dos meninos com o gado. Mari, porém, supervisionava tudo. Atravessei a extensa entrada até chegar a casa principal e estacionei o carro bem em frente. Puxei o freio de mão assim que desliguei o motor e abri a porta, descendo em seguida. Mari me viu e acenou animada. Falou algo a mais com um dos capaz e veio em minha direção, enquanto eu ajeitava minha mochila em um de meus ombros.
- Ei, cunha! Bia disse que vinha...- Nos cumprimentamos com um abraço apertado.
- Tive que vim né?! Pra acalmar o furacão.- Brinquei e rimos juntas.
- Vem! Vamos entrar... A Glorinha fez bolo de milho.-
- Huumm..- Gemi em satisfação. Estava morrendo de fome.
Entramos na sede e fomos em direção a cozinha. Deixei minha mochila em um canto qualquer e me deparei com uma mesa posta, digna de um café da manhã de hotel. O cheirinho do bolo de milho perfeito de Gloria, fez minha boca encher de água.
- Oi Glorinha!- Cumprimentei a mais velha animada e recebi um sorriso amistoso de volta.
- Tudo bem, filha? Como ta minha Gigi?-
- Sua Gigi ta bem! Ta no escritório essa hora. Deixa eu até avisar que cheguei, se não já viu.- Falei indo em direção a mochila, atrás do meu telefone celular. Mandei uma mensagem para Gizelly e esperei a resposta.
- Cunha fica à vontade, vou lá em cima ver o Chris. Já deve ter acordado.-
- Ta bom, Mari.- Falei por fim com um sorriso agradecido, e me sentei à mesa.
Começamos a comer enquanto conversávamos sobre os acontecimentos. Respondi as perguntas de Glória sobre Gizelly e Sosô e ela sorria ameno com as informações. Mostrei algumas fotos e alguns vídeos dela, arrancando risos divertidos nossos. Mari logo voltou com o pequeno nos braços e embarcamos em assustos aleatórios. Minutos depois a barra de notificação mostrou a mensagem com a resposta Gizelly.
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