Capítulo 108

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RAFAELLA

Assim que chegamos em casa, Gizelly colocou Theo em seu quarto no berço enquanto eu entrava para o nosso, logo à frente. Há alguns dias que ele vem dormindo junto de Sofia, pois seu sono finalmente regulou. Agora ele acorda cedo junto com as duas, pega sol e volta a dormir após o peito. E de hora em hora ele enjoa apenas para mamar. Passa o dia todo com os olhos abertos dando uma cochilada vez ou outra, e dorme a noite toda.

Antes que eu pudesse chegar até o closet atrás de minha camisola, na intenção de tomar um banho, senti os braços de Gizelly rodear minha cintura e seus beijos em meu pescoço.

- Deixa eu tomar um banho?! Já venho!-

- Ah não, vamos deixar o banho pra mais tarde?!-

- Baby, tô suada.-

- Não tem problema, vem!-

Ainda com os beijos e cheiros em meu ombro e pescoço, me deixando totalmente desarmada, me puxou com delicadeza até a cama. Me virei de frente para ela e um de seus braços continuou em minha cintura enquanto o outro apoiou na cama nos deitando logo em seguida.

Gizelly se encaixou entre minhas pernas e tomou meus lábios com um beijo longo e calmo. Sua mão que estava em minha cintura, deslizou até minha coxa e puxou minha perna até cruzar seu quadril. E ali, ficou acariciando e apertando. Minhas mãos que estavam em seus ombros, levei elas até sua blusa e desabotoei com calma, botão por botão. Logo encerramos o beijo e ela se pôs de joelhos para retirar o tecido de seu corpo. E antes de voltar a deitar, segurou a barra do meu vestido e levantou até passar ele por minha cabeça e meus braços, me deixando apenas de calcinha. Um sorriso devasso curvou seus lábios assim que viu meus seios expostos. O que me fez rir de sua expressão safada.

Quando Gizelly se inclinou, veio com a boca em direção ao meu seio, enquanto uma de suas mãos segurava o outro. Sua língua brincava em meu mamilo de forma aleatória, fazendo meu tesão e desejo aguçar ainda mais. Onde suspirei e arfei enquanto apertava meus dedos em seus cabelos. Logo desci minhas mãos por sua barriga e alcancei o botão de sua calça, abrindo o mesmo e deslizando o ziper para baixo. Eu já não aguentava mais a espera. Quando senti sua boca indo de encontro com o outro seio, adentrei sua calça com uma de minhas mãos até sentir seu membro rígido por cima da cueca. E ali, apertei e acariciei na intenção de deixa-la pronta para mim. Mas quando a esmola é demais, o santo sempre desconfia. Não durou muito nosso momento preliminar, pois assim que senti seus dedos entre minhas pernas, ouvimos o resmungo de Theo do outro lado do corredor. O que fez Gizelly suspirar e parar o que fazia.

- Deixa eu ir lá, antes que ele acorde de vez.- Dei dois tapinhas em seu ombro e ela se pôs de joelhos.

E aquela cena maravilhosa à minha frente me fez cerrar os olhos e morder o lábio. Gizelly com os cabelos bagunçados, apenas de sutiã. Com a calça aberta e o volume aparente. Ela logo riu e se jogou, sentando ao meu lado.

- Vai logo, pervertida.-

Levantei e segui para o quarto infantil. Gizelly havia deixado o bebê de bruços, e ele estava resmungando tentando virar o pescocinho de um lado para o outro. Virifiquei sua fraudinha e estava seca, ela já havia o trocado. Então o peguei em meu colo e sentei na poltrona, pondo-o em meu peito. Theo não é de fazer manha nem de chorar muito, porém, como ele ficou o final da tarde e parte da noite com Manoela, provavelmente está sentindo minha falta. Após longos minutos apenas ouvindo a sucção de sua língua, enquanto sugava desesperadamente meu peito, ele dormiu. O coloquei de volta no berço e voltei para o quarto.

Gizelly já havia tomado banho, pois estava deitada na cama nua enquanto mexia em seu telefone celular. Passei direto para o banheiro e tomei o meu. Não enrolei muito, não queria correr o risco do bebê acordar novamente. E quando saí enrolada na toalha, a vi de bruços, com os olhos fechados.

A Culpa não foi minha! (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora