O Pedido.

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Oieee! Voltando a atualizar no domingo, e isso é tão aninador pra mim! 💕
Quero deixar aqui o meu amor por vocês. Estamos com 99k e eu sei que logo mais vamos chegar aos 100k e isso só pôde acontecer com a ajuda de vocês! Obrigada e obrigada!

Espero que gostem desse capítulo o tanto que eu gostei de escrevê-lo.

Boa leitura. ☄
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Draco desceu as escadas com uma tranquilidade invejável, e que mascarava todo o horror que o loiro vivenciava internamente, e então soltou um bufo de insatisfação ao encarar o padrinho ao pé da escada com aquele mesmo semblante frio e sem expressão com o qual ele já era tão acostumado.

Antes de seus pés tocarem o piso plano do hall, o jovem bruxo ainda tentou imaginar o que poderia ter levado Snape até ali, para contactá-lo, uma vez que ele tinha agora uma escola para gerir e um Lord para ajudar a ascender, viajar apenas para manter laços não era e nunca seria do feitio de Severo Snape.

Encobrindo o rosto com a mesma expressão apática do homem mais velho, Draco o encarou com tédio quando o alcançou no fim das escadas. Elevando os ombros em sua boa-postura, tentando se manter na mesma altura do antigo professor de poções.

- Não consigo imaginar um motivo para você deixar de infernizar os alunos de Hogwarts e vir até aqui. - Draco sibilou, olhando fria e duramente para seu padrinho tentando ver através de suas orbes qualquer coisa que lhe desse uma direção, uma pista.

Com um olhar sério e indecifrável, Snape apenas disse soltou o ar e disse:

- Vamos até os jardins.

O herdeiro dos Malfoy convivera tempo demais com Severo Snape para saber que quase nada o abalava. Decidindo-se por deixar de lado as ironias, ele seguiu o homem para fora da casa, observando a grama molhada por conta da tempestade de outrora em toda a extensão dos jardins e do quintal.

Eles caminharam um pouco além dos bancos encharcados e das roseiras - agora mal cuidadas e parcialmente destruídas pela chuva -, longe de qualquer Comensal inconveniente, e Draco suspeitava também, que fosse longe o suficiente das intromissões do próprio Voldemort.

Estavam próximos à entrada da mata que rodeava o terreno da mansão quando Snape se virou para o garoto como um abutre, os olhos que antes estavam vazios, possuíam agora um brilho iminente de acusação, a capa esvoaçando em demasia por conta do vento forte. E por apenas um momento, o sonserino engoliu em seco.

- Você ficou louco? - Snape inquiriu. Sua voz não passava de um murmúrio frio e cortante como o vento. O mais novo endireitou a postura e devolveu a ele um olhar vago e vazio.

- Não sei do que está falando. - Malfoy respondeu levantando suas barreiras e pronto para blindar sua mente de qualquer invasão. Sabia das habilidades do padrinho mais do que qualquer outra pessoa, entretanto não tinha ganas de facilitar a ele de toda a forma.

Snape soltou o ar com força, e por apenas segundos, Draco jurou que ele ia perder o controle, que ele voar contra si e esmurrá-lo. Observou ele movimentar suas mãos em sua direção, porém elas logo estavam de volta ao lado do corpo do agora diretor.

- Não faz ideia do quanto está sendo negligente. - o mais velho pontuou olhando diretamente nos olhos de Draco. Alguma coisa além de sua frieza demonstrava sua preocupação - Se ele souber...

- Estou tomando todas as precauções. - Malfoy interrompeu imediatamente. Imaginar todas as atrocidades que seu mestre faria se descobrisse seu segredo era algo que já o importunava o suficiente quando deitava sua cabeça no travesseiro e tentava dormir.

- Então já sabe do que estou falando? - Snape perguntou com deboche, seus olhos pretos olhando para ele fixamente. Draco engoliu uma vontade de xingá-lo.

Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora