Oieeeee!
Sim, exatos 22 dias depois da última atualização, e depois de INÚMEROS spoilers eu apareci aqui com capítulo fresco pra vocês.
Eu literalmente acabei de escrever esse e revisei MUITO rápido então, me perdoem.Como disse no instagram; chorei horrores escrevendo isso aqui, espero que consiga o mesmo de vocês. rs
Obrigada pelos 37K, Cês são demais!
Boa leitura! 💚
__________________________
Duas horas antes…
O azul que existia nos olhos de Draco havia sido consumido quase que completamente pelo cinza. Sobressaindo-se em suas íris que foram hipnotizadas pelo pavor.
Havia funcionado!
O peso do que isso significava arrebentou o coração do Sonserino assim que terminara de ler o bilhete do Comensal da Morte. Um nó se formou em sua garganta e por lá ficou. Os sons que chegavam a seus ouvidos pareciam ter sido apurados. Fosse, quem sabe, pela ansiedade massante que rasgava seu nucleo, ou a culpa e o remorso que começaram a coexistir em sua consciência. Sibilando entre cada lufada que ele dava, o quão inescrupuloso havia se tornado.
Ele estava enjoando, um pouco tonto, e tremendo - até demais.
Engoliu a seco, fechou os olhos, e nesse fechar ele visualizou nitidamente as íris dela, cheias de decepção, tristeza, mágoa. Tinha certeza que agora tinha se afastado dela para sempre. E mesmo que isso estilhaçasse o coração dele, não teve como ir contra. Era tarde demais para qualquer tipo de arrependimento. Ainda que não fosse, voltar atrás não era - e nunca pudera ser -, uma opção.
— Me desculpe… — ele murmurou a si mesmo sentindo o peito rasgando com a dor de sua escolha, ou, com a falta dela.
Respirou fundo, ergueu a varinha com a mão ainda pesada, tudo pesava tanto! Mas não tinha mais como voltar atrás, agora era só seguir para aonde quer que aquilo o lavesse - sua ruína provavelmente, mas ele teria que ir. E foi o que ele fez.
Se concentrou, e sentindo-se o mais imundo dos seres, o mais indigno que se arrasta pela terra, ele tocou a ponta da sua varinha na marca negra, enviando a eles o sinal.
Em questão de minutos, poucos demais, pensou ele infeliz, o armário sumidouro começou a balançar, e seu coração acompanhou retumbando fortemente em seu interior, ameaçando se despedaçar a qualquer momento.
O primeiro a sair foi ele: Fenrir Greyback. O cheiro dele era de suor, morte e maldade, exalando o quão podre ele era no ar daquela noite pálida. Os olhos dele brilhavam toda a perversidade contida no ser imundo que se tornou e a bile pareceu se tornar ainda maior na garganta de Draco quando olhou em sua face. Em seguida, foi Bellatrix quem deixou a penumbra do armário para a meia luz da sala precisa, aquela com a loucura estampada em cada um de seus jeitos e trejeitos… Azkaban não tinha sido nada benevolente com ela. Mas não seria de qualquer forma, ela não merecia.
Mais dois Comensais saíram do armário, estes não sendo muito conhecidos de Draco, um casal, eram irmãos, se ele não estava enganado. Pouco importava também. Todos eram tão ou mais escuros e miseráveis que ele, e estar ajudando-os a invadir o castelo não o diferia deles, apenas o aproximava para uma verdade difícil de engolir; ele era um deles. Mesmo que repudiasse, e que quisesse desesperadamente não ser, ele era. Nunca foi cogitável fazer parte ou não. E ele aprendeu da forma mais dolorosa que não tinha para onde correr. Nunca tivera. Seu destino fora traçado quando seu pai aliou-se ao lord das trevas e levou consigo a família.
Ele observou o lobo olhar ao redor, um sorriso demoníaco emolduravam os lábios dele, aparentava uma quietude invejável. Draco se deixou pensar o que fazia aquela criatura sorrir, o que o deixava em êxtase?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]
Fiksi PenggemarNada será igual depois desta noite. Um vestido bonito, um baile, uma conversa e uma confissão; podem mudar para sempre a vida dos dois. (Também postado no Spirit)