Desejos da Mente.

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Oieeee. Primeiro de tudo; me desculpem por não ter vindo no domingo. Acabei me enrolando mais do que pensei e não tinha terminado. Maaaas, acabei de terminar, e não quis esperar até uma hora "melhor" para vir até aqui postar pra vocês porque EU ESTOU MUITO EMPOLGADA. 

Como disse no capítulo anterior, estamos em reta final e eu adoraria que vocês comentassem o que estão achando e por favor, não esqueçam de votar. 

No mais, apreciem essa atualização quentinha 💕

Boa leitura! 

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O vento frio da noite esvoaçou a capa da invisibilidade que ela dividia com Ron e Harry e pareceu abraçar seu corpo como um velho amigo saudoso.

Sentiu um arrepio percorrendo por toda a sua coluna, arrebitando seus pêlos pelo caminho até parar na sua nuca.

Sabia que havia grandes chances de tudo aquilo ser uma cilada, e temia que mais uma vez Harry fosse refém das ilusões que Voldemort criava para capturá-lo. Poderia esperar qualquer coisa daquela criatura, pois, eles já tinham sido enganados com as visões do Potter em um passado que rendera a todos muitos traumas e perdas. Em seu âmago a jovem bruxa pedia para estar errada, porque não saberia o que fazer caso o bruxo das trevas estivesse lá, apenas esperando-os. O poder de três bruxos de dezessete anos não seria o suficiente para equiparar o duelo contra o vilão.

Seus olhos âmbar focalizaram a estrada torta de Hogsmead quando seus pés tocaram o chão da vila alguns segundos depois. Piscou, tentando se desfazer do enjoo e do desconforto da aparatação, ao mesmo tempo em que tentava convencer a si mesma de que aquele plano iria dar certo, que eles realmente deveriam estar ali.

Ao redor tudo estava escuro como nunca antes. As casas e as lojas comerciais mantinham-se de portas fechadas. Tudo o que conseguia ouvir era o uivo dos ventos sussurrando em seus ouvidos.

Abriu a boca para soltar o ar que sequer notara estar prendendo, por dentro ela era nada mais que um ser amedrontado, suplicando que eles ficassem bem, quando de repente um barulho estrondoso ecoou pela rua vazia e silenciosa demais.

O coração dela saltitou, em sincronia com a maldita buzina, que era abafada pelo barulho dos comensais se aproximando enquanto os três tentavam não fazer mais barulho.

— Harry, e agora? — sua voz saiu esganiçada ao perguntar. O pavor parecia tomar conta de si mais rápido do que qualquer outra vez já tomara. Por que sabia que agora estava em terreno minado, e qualquer passo em falso, qualquer desvio infeliz poderia colocar tudo a perder.

— Corram! — o moreno dos olhos verdes orientou, indicando um beco ainda mais escuro adiante, oposto ao lado de onde o barulho de cães e passos provinha.

Obediente, ela correu para o final do beco, ao mesmo tempo que fazia preces aos deuses para que eles conseguissem escapar.

Havia muita lama, provavelmente tinha chovido mais cedo, e isso impedia que eles tomasse a velocidade que queriam e precisavam.

— Vamos aparatar, vamos voltar para o chalé! — Ron foi quem disse num sussurro alto o suficiente para que os amigos ouvissem, mas não os comensais. Seu timbre, embora baixo, carregava todo o desespero que a castanha sentia em seus próprios ossos.

— Não podemos! — Harry dispensou imediatamente, sua voz estava ofegante, porém firme. — A última horcrux está no castelo, precisamos destruí-la!

— Eles vão nos pegar. — Ron choramingou, vez ou outra olhando para trás, tentando certificar de quão perto eles estavam.

— Não vão, não! — Hermione desconsiderou rapidamente, apanhando a varinha de Bellatrix de dentro das vestes e lançando um feitiço do outro lado da rua, derrubando várias latas de lixo, abafando o barulho de seus passos enlameados.

Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora