Ruínas.

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Oieeee!
Primeiro de tudo; Feliz Halloween, bruxinhxs! 🎃🎊
Eu queria ter vindo antes, mas minha rotina não me permite então, cá estou em mais um domingo. ❤

Então, eu preferi postar agora como calmante para os nervos de vocês depois do Enem; deus abençoe suas provas kkkkkk Espero que gostem!

Falo mais nas notais finais.

Boa leitura. 😊

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Os pés de Hermione estavam molhados e frios, sob a cidade caía uma chuva fraca e insistente, que já tinha perdurado durante toda a madrugada, desde que ela acordara.
Tonks havia ido buscá-la em uma estação perto de sua casa trouxa, no sudeste de Londres, e mesmo com sua mãe alegando que ela tinha acabado de chegar, e que deveria descansar para o próximo trimestre, não pode negar ir; seus amigos precisavam dela. Ainda que Ronald merecesse seu desprezo completamente por ser um asno idiota e insensível, sua família passava por um momento delicado, ademais, Gina necessitava de uma distração, Harry precisava de um ombro amigo. Era por um causa maior, muito maior.

A’Toca tinha sido atacada.
Por maldade, destruída. E nada além dos  escombros e cinzas tinha restado no terreno dos vermelhos, no vilarejo de Ottery St. Catchpole.

Tempos de trevas estavam mais próximos do que eles gostariam de admitir, de fato. Sempre que eles esqueciam ou deixavam de pensar sobre a iminência da guerra que se aproximava acontecia alguma coisa, alguma maldita coisa para trazer de volta os medos que os rodeavam.
Voldemort continuava a solta, tentando a todo custo prejudicar Harry, e todos aqueles que estivessem ao seu lado, e para o desgosto do autoproclamado Lord, muitas pessoas apoiavam o menino que sobreviveu. Mesmo depois de todas as acusações e do ano anterior ele ter sido levado como um louco buscando por fama, a verdade veio à tona e de novo Harry Potter era visto como aquele que tinha vindo para destruir aquele-que-não-deve-ser-nomeado.
Ela pensou, enquanto cortava os céus da Grã-Bretanha furiosamente na vassoura de Tonks, o quão culpado Harry deveria estar se sentindo. Quase podia ver a expressão cabisbaixa dele, isolado em algum ponto qualquer do Largo Grimmauld n° 12 , exatamente como no ano anterior, quando Sirius ainda estava vivo.

Seu amigo de olhos verdes tinha muito o que aprender e entender ainda, mas ela estaria lá para lhe ajudar, se ele permitisse.

Tonks empinou a vassoura para baixo algum depois, este que ela não era capaz de quantificar com precisão, esteve absorta durante todo o trajeto, uma distração para relevar seu medo de altura, e que funcionara bem, aparentemente, não tinha ficado enjoada, apesar do desconforto durante o vôo.

A metamorfa ainda estava com aquele ar triste, e era estranho para Hermione vê-la daquele jeito, uma vez que ela sempre fora a mais extrovertida dos aurores que a Granger conhecia, tê-la sem toda a sua euforia fazia Hermione entender que os tempos ruins tinham chegado para todos.

Elas pousaram no chão com tranquilidade. Pelas horas, a rua estava deserta, o que era bom para manter o segredo do esconderijo da Ordem da Fênix.

Silenciosamente, Tonks fez um breve aceno de varinha, e então a casa do padrinho do seu melhor amigo se moldou entre os números 11 e 13, do pequeno prédio que existia ali.
Hermione caminhou com pressa até o assoalho da casa, na tentativa de se proteger da chuva, quando olhou para trás, e percebeu que Tonks não a seguia, e sim arrumava a sua Comet 260 para voar.

— Você não vem? — Hermione perguntou aproximando-se da outra bruxa, suas sobrancelhas unidas por seu questionamento.

— Não, preciso voltar ao meu posto. — Tonks declarou sem emoção e então deu um suspiro, algo que demonstrou toda sua falta de animação.  — Diga a Molly que virei pro jantar amanhã.

Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora