O Cerco Está se Fechando.

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Olá vocês! Como estão todos?
Bem, preciso dizer que eu quebrei um pouco a cabeça com esse capítulo, mas no fim das contas deu tudo certo e CÁ ESTOU!

Gostaria de agradecer às 22K que PUN recebeu! 😍💙 To muito feliz com isso, de verdade. Vocês são incríveis e incríveis. Obrigada, MESMO!

Espero que gostem de como as coisas estão indo e do capítulo a seguir.

Boa leitura, nos vemos lá embaixo. 😌

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“Me encontre na Orla da Floresta Proibida depois do almoço.
P.P”

Os olhos de Draco Malfoy focalizaram o pequeno bilhete grudado em sua porta sem qualquer tipo de emoção latente, ou que pudesse ser meramente importante o suficiente para que pudesse ser externalizada, ou demonstrada. Indiferente, ele arrancou o papelzinho com calma de sua porta e revirou os olhos como era típico de se fazer e então o enfiou dentro do bolso de suas vezes, voltando a observar o caminho que o levaria de seu dormitório até o salão comum de sua casa e de lá para o Salão Principal.

Ao seu lado, Blásio tagarelava empolgado sobre o próximo jogo de Quadribol, sem saber que como da ultima vez, Draco teria que arranjar outra desculpa para faltar.

Não era o que ele queria, de fato. Quadribol sempre fora sua maior e melhor distração para seus problemas, Merlin era testemunha disso tanto quanto ele, no entanto, a corda já começava a apertar em seu pescoço, os pesadelos e as invasões de Lord Voldemort era agora suas acompanhantes constantemente, como parasitas vivendo às custas de seus medos, receios, anseios e temores. Ele apenas não tinha mais tempo para perder, não tinha.

— Weasley ainda está no hospital, e MacLaggen é bom mas não tanto pelo que ouvi. — ele dizia oferecendo a Draco um sorriso cúmplice. — Parece que vai ser a coisa mais fácil que já fiz na minha vida. — comemorou.

— Se o cabeça de cenoura é melhor que o MacLaggen então já sabemos o nível do que vamos enfrentar. — Draco sorriu presunçoso deixando-se levar por aquele assunto muito mais ameno do que seus pensamentos assombrados pela iminência de sua morte.

— Pode crer. — o negro disse e então olhou ao redor e baixou o tom aproximando-se um pouco mais do loiro. — E a Granger? — inquiriu —  Nunca mais vi você fugindo de noite e voltando pela madrugada. — seus olhos negros demonstravam sua curiosidade.

Draco soltou o ar e olhou para o amigo sem aquela empolgação com a qual sempre falava dela.

—  Ela está enfurnada naquela enfermaria com aquele estúpido e o maldito testa rachada. — o loiro bufou de raiva somente ao lembrar.  — Gostaria que ela não fosse tão próximas a eles. Facilitaria as coisas para mim.

—  Corta essa, Malfoy! —  Blás dispensou sorrindo da cara dele. — Isso daí é ciúmes, meu amigo. E dos grandes. —  Zabine balançou a cabeça em negação e soltou um riso anasalado. — Ela te pegou de jeito, meu amigo. —  constatou.

— Ah, cala a boca Zabine! — Draco disse, empurrando-o assim que estava em frente a porta do Salão Principal.


***

Pouco antes do almoço acabar, Draco dirigiu-se para onde o bilhete de Pansy pedia para ele ir. Sabia ser de Pansy desde que o lera. Reconhecia aquela caligrafia caprichosa bem demais, e a assinatura no final do pergaminho não poderia ser de outra senão ela. Até poderia, levando em conta os hóspedes nojentos em sua casa, todos aqueles malditos e seus nomes podres, todavia, dispensava o fato de Pedro Pettigrew ter uma letra melhor do que garranchos.

Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora