Por uma Noite -Dramione [CONCLUÍDA]

O Lado Certo.

Oieeee. Desculpem meus quase dois meses sem aparecer por aqui. As coisas foram muito intensas e finalizar duas fanfics ao mesmo tempo não é nada fácil. BUT, agora só nos resta terminar Por Uma Noite - que falta bem pouquinho agora. Eu tento dizer que é um ou dois, mas na verdade tudo muda quando me pego pra escrever essa fic, porque na realidade não quero deixar furos, não quero entregar nada menos do que a perfeição para vocês. 

Esse capítulo está cheio de emoções, em algumas cenas me peguei com lágrimas nos olhos... Espero causar o mesmo em vocês. 

Boa leitura!

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Draco levou alguns segundos para processar a despedida depois que Granger se foi da sala, deixando que apenas seus cheiros restassem no local lembrando-o do ato insano, inconsequente e inevitável que ambos acabaram de fazer, mas que era, apesar de tudo, a coisa mais incrível que ele tinha experimentado em meses, a coisa que mais o deixara feliz e satisfeito e pronto para enfrentar o inferno que fosse, se no final conseguisse sobreviver para se juntar a ela, e então o loiro piscou, trazendo a mente novamente para o alinhamento que deveria ser correto e tentando controlar o turbilhão de sentimentos e sensações que a castanha causava em si.

Dessa vez, um estrondo alto o suficiente irrompeu em algum lugar nos terrenos ao redor da escola e Draco se aproximou da vidraça para olhar melhor, localizando algumas das estátuas de pedra nos jardins, saltando dos vários andares do prédio, prontas para proteger o castelo da invasão que se aproximava pela floresta.

Não tinha se dado conta de que a hora havia chegado até ver com seus próprios olhos.

A guerra estourava.

Engolindo a bile, ele estufou o peito de ar e expirou até que andasse até a porta e ganhasse o corredor em seguida. A essas alturas, a guerra já começara, e se ele se concentrasse, conseguiria saber que o burburinho que ouvia através das paredes grossas de pedra era o som dos alunos deixando o castelo em busca de segurança.

— Blásio. — ele disse baixinho e para si mesmo, recordando-se que Snape havia dado-lhes uma última missão, e que deveria encontrar o amigo para que pudessem executá-la.

Correu rapidamente em direção às masmorras, tão rápido que sentia seu coração batendo contra no seu peito do mesmo ritmo que suas pernas tocavam o chão, rogava internamente que Blásio tivesse tomado esse caminho, pois, seria estressante e perigoso ter de procurá-lo no que agora era um campo de batalha e fogo cruzado, isso para dizer o mínimo.

Como ele desconfiava, os corredores seguintes estavam uma bagunça só! Vários alunos que àquelas alturas deveriam estar na cama, seguiam cegamente os monitores chefes, que gritavam ordens a sua respectiva casa e tentavam organizar a horda de pessoas que possuíam o semblante assustado e confuso.

Malfoy buscou identificar os amigos na multidão, mas não conseguia ver muito além de cabeças confusas e pijamas para todos os lados. Entre todo o caminho, e mesmo com tantas pessoas correndo, o herdeiro não foi capaz de identificar as cores da Sonserina entre as capas e os uniformes, e seu plano de seguir para o salão comum de sua casa foi apenas endossando ainda mais a medida que corria.

Mesmo com a dificuldade, Draco conseguiu ir contra a maré de fugitivos e seguiu para as masmorras, alcançando-a um pouco depois, suado e ofegante.

Para sua surpresa, assim que atravessou a porta da sala e o calor aconchegante o atingiu quase como se fosse pecado, ele observou TODOS os alunos mais velhos de sua casa ali, simplesmente sentados nas poltronas e sofás em volta do fogo, como se estivessem em uma reunião.

Nas poltronas que costumava ficar com seus amigos, identificou Pansy, Theo e para seu imenso alívio, Blás.

— O que estão fazendo aqui? — o loiro quis saber ao se aproximar — Precisam ir embora. A guerra começou! — ele estava ofegante, e agora tenso também. Por que raios todos estavam tão calmos com a ameaça de Voldemort tão concreta agora?