Maldito Sharingan

Cap 31- A Marca

A marca diminuiu?

S/n- Qual o formato dessa marca, Tobi?

Tobi- É como um selo - ele passa o dedo na minha nuca, contornando o formato daquilo - parece um sol, com um desenho estranho em baixo.

O que?

Tobi disse que é como um selo, então era disso que aquela coisa estava falando? O selo que não permitia que ela conversasse comigo durante esses anos.

Se eu conseguir tirar esse selo eu vou conseguir me comunicar com ela?

Isso resolveria grandes coisas, ela poderia me explicar o que diabos ela está fazendo dentro de mim.

Corri em direção ao espelho mais próximo, Tobi se aproximou de mim, me ajudando a vizualizar aquela tal marca.

Me coloquei em frente ao espelho do banheiro, e Tobi segurou um menor atrás de mim, me dando visão da minha nuca.

Hum? O que?

Tobi- Está vendo?

S/n- Não.

Eu não via nada em minha pele, apenas o meu cabelo, e claro, a minha pele.

Tobi- Não? Está bem aí.

S/n- Eu não vejo marca nenhuma.

Sua mão veio de encontro com o meu pescoço, me puxando para perto dele, para que ele pudesse visualizar um pouco mais aquela região.

Sei que não é momento para isso, mas eu não posso evitar de notar o quão próxima minha cintura estava dele, enquanto sua mão segurava o meu pescoço num ponto não tão apropriado pro momento.

E para ajudar, eu estava apenas de toalha.

S/n- Ah, você já viu o que tinha para ver?

Tobi- Não é possível - ele solta o meu pescoço, o que me faz suspirar aliviada - como você não está vendo?

S/n- Não sei Tobi.

Tobi- Você acredita em mim, não é? Tem algo em sua nuca!

Considerando tudo o que tem acontecido comigo, acho que sim.

S/n- Acredito.

Mas se eu não posso ver, como eu irei resolver isso?

S/n- Você tinha dito que assim que você tocou, ela sumiu, não é?

Tobi- Sim.

S/n- Toque novamente.

Isso talvez ajude.

Eu olhava para Tobi pelo espelho, pude ver sua mão ir de encontro novamente com o meu pescoço.

S/n- Dessa vez, tente não segurar o meu pescoço daquela forma, tudo bem?

Sua mão hesita no ar, enquanto ele me encara.

Não me olhe assim, seu desgraçadinho.

Tobi- Okay - ele ri baixo.

Dessa vez, ele não segurou o meu pescoço, e sim a minha cintura, aproximando ela de seu corpo.

S/n- Desgraçado - digo num sussurro.

Tobi- Silêncio.

Seus dedos deslizam da minha coluna até a minha nuca, me fazendo arrepiar com aquele toque, até quando ele planeja ficar me torturando assim?

Seus dedos deslizam pelo meu pescoço, traçando um desenho estranho.

Tobi- Não está sumindo.

S/n- Não?