Cap 58- Um Pouco de Paz?

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Ela é uma cobra?

Olhei totalmente supresa para aquele animal em minha frente, vendo seus olhos de víbora me encararem como se eu fosse a sua próxima refeição.

S/n- Então o meu demônio é uma cobra?

Riki- Não.

Como não?

Trinna- Essa minha forma é apenas o meu último recurso, uso apenas quando estou sem energia, que é o caso. Minha verdadeira forma só vai aparecer quando eu me alimentar.

Ah, acho que entendi.

Então qual é a sua verdadeira forma? Ela se parece com um humano como o Riki?

S/n- E quando você vai usar sua outra forma?

Trinna- Não faço idéia, irei sair para caçar agora, mas não posso passar muito tempo fora da seu corpo, tenho que voltar rapidamente.

S/n- Não pode? Por que?

Riki- Ela está muito fraca para ficar longe de seu portador.

Ah, que maravilha, parece que ela está presa a mim.

Trinna- Já perdi muito tempo com vocês, eu estou faminta.

Acho melhor não mexer com ela agora, quando eu estou com fome é capaz de eu matar qualquer um que aparecer em minha frente.

S/n- Cuidado para não morrer no meio do caminho.

Trinna- Esqueceu com quem está falando, humana?

Ah, claro.

Kakuzu- Ei, vocês dois - ele chama a gente - Pain está chamando.

O Pain? O que ele quer agora?

S/n- Já vamos.

Vejo Trinna rastejar ligeiramente para dentro da floresta, sem olhar para trás e indo como se estivesse ansiosa para ter um momento somente dela. Acho que entendo, afinal, ela passou tempo demais trancada dentro do meu corpo, Trinna deve estar tão estressada e com saudades de um tempo para ela.

Riki- Nós mal saímos e já temos que voltar? - ele diz tedioso - ah, eles não dão um tempo.

S/n- Pare de reclamar e vamos logo.

Eu e Riki fomos em direção a Kakuzu. Será que Trinna conseguirá entrar no esconderijo sem a minha ajuda?

Bem, creio que sim.

Chegamos ao lado de Kakuzu, que olhava curioso para onde estávamos, será que ele ouviu algo sobre a nossa conversa?

Kakuzu- Aquilo era uma cobra? - ele diz intrigado.

Riki- Não, era um cavalo - ele diz sarcástico.

Kakuzu o encara mortalmente.

S/n- Sim, era uma cobra - dou uma cotovelada em Riki, vendo ele soltar um pequeno grunidinho de dor.

Kakuzu- E por que diabos vocês estavam juntamente com uma cobra?

Ah, que homem curioso.

S/n- Riki e eu estávamos treinando e resolvemos usar aquela cobra como uma forma de nos ajudar.

Kakuzu- Uma cobra? O que planejavam fazer com ela? Cantar uma música para ela dançar?

Riki- Isso mesmo, aliás, eu sou muito bom encantando uma cobra.

Vejo Riki piscar para Kakuzu, que fez uma expressão de desprezo para a piadinha de Riki. Me segurei ao máximo para não soltar uma risada com aquilo, ver a cara de Kakuzu agora está sendo hilário.

Maldito SharinganOnde histórias criam vida. Descubra agora