Maldito Sharingan

Cap 106- Um Encontro

Terminamos o nosso banho e fomos para o quarto, Obito me mostrou um pouco a casa, era exageradamente grande, grande demais para duas pessoas morarem.

Fomos dormir tarde naquele dia, ficamos a madrugada inteira conversando sobre as coisas que aconteceram enquanto estavamos separados.

Acordei deitada em seu peito, enquanto a sua mão repousava na minha cabeça. Olhei para o lado, vendo o rosto de Obito dormindo tão tranquilamente, nunca imaginei que essa cena aconteceria.

Tentei sair de baixo dele sem o acordar, mas não impossível, ele tinha um sono muito leve, no meu primeiro movimento, aquele homem já estava abrindo os olhos.

Obito- Bom dia, acordou cedo.

S/n- É, me deu fome.

Fiquei em pé e me alonguei um pouco, fui em direção ao espelho para arrumar o meu cabelo. Logo ele veio por trás de mim, com um cara de sono.

Entramos no banheiro e escovamos os dentes. Para a minha surpresa, já havia uma escova em meu nome ali; encarei aquele homem, tentando entender.

S/n- Vocês planejaram essa divisão ontem ou enquanto eu estava inconsciente?

Ele me encara, cruzando os braços e se encostando no batente da porta.

Obito- Foi decidido ontem, a idéia foi de Kakashi, na verdade.

Lavei meu rosto e fui em sua direção, passando minhas mãos por seu peitoral. Ele não estava usando uma camiseta.

S/n- Então por que essa casa está completamente preparada para a minha chegada? Vai me dizer que fez tudo isso no curto momento em que eu conversei com Naruto?

Ele me encara, segurando a minha mão e a trazendo para perto do seu rosto.

Obito- Preparei essa casa para nós dois vivermos assim que percebi que estava apaixonado por você.

Fiquei sem palavras por longos minutos, só conseguia olhar para ele sem a mínima reação. Meu coração estava acelerado, batendo com aquela informação. Isso é como um desejo de infância se tornando realidade.

Obito ficou um pouco envergonhado com a minha falta de palavras, como se o meu silêncio fosse constrangedor demais para ele.

S/n- Você esteve ocupado.

Foi a única coisa que eu consegui dizer.

Terminei de me aprontar e sai daquele cômodo, descendo até a cozinha e tentando conter os sorrisos. Eu devia brincar um pouquinho com ele, fazer ele sofrer um pouquinho, só para alimentar um sentimento ridículo no meu peito, mas ele não está facilitando, eu estou começando a agir como uma boba apaixonada.

Ele vem atrás de mim, cruzando os braços e me analisando. Peguei algumas coisas que tinham ali para fazer um café da manhã.

S/n- Vai ficar só olhando?

Obito- Você sabe que eu não sou muito bom na cozinha.

É, ele é um desastre.

S/n- Então a louça é sua.

Ele sorri, se encostando perto de mim e me observando terminar as coisas.

Obito- Combinado.

Peguei alguns pães de forma que tinham ali, passei uma camada de requeijão e os coloquei para selar na frigideira. Havia uma garrafa de suco de uva ali, a qual eu já servi em dois copos e coloquei na mesa.

Peguei algumas frutas e uns chocolates e os coloquei juntamente. No final, foi um café da manhã simples, mas muito gostoso.

Nos sentamos ali, comemos em silêncio, ele me olhando atentamente e eu mantendo meu olhar na comida.