Notas Iniciais
Olá!
Este é um especial de 50 capítulos! Se passa ANTES do capítulo anterior. Por favor, se atentem a isso.
Dedicado aos meus queridos leitores que conversam comigo pelo "camisetes"! <3
Obrigada à todos por estarem apoiando a minha história. Boa leitura e espero que não esteja muito chocante!
🏈
Capítulo 54: O camisa 49 do time de futebol americano.
Yunho havia acabado de concluir mais um dia de serviço voluntário no abrigo de animais de rua que frequentemente colabora. Dessa vez, ele estava com Crookshanks como uma criança de colo, o transportando com o auxílio de uma mochila astronauta transparente, a qual ele tinha vista de todo o mundo exposto ao lado de fora, embora mantido em segurança. Estava acompanhado de seu amigo, outro ajudante da ONG, Lee Heeseung.
Passaram em um foodtruck para comprar o lanche da tarde. Assim como o de praxe, decidiram sentar para comer em uma praça onde havia pistas de skatistas e praticantes indo de um lado para o outro com os seus skates. Yunho teve sua época de skatista, onde ele era um fanático que passava as tardes de sua adolescência ralando o joelho nas rampas ou no asfaltos da rua, mas ele se cansou por achar fácil demais e, mesmo assim, não tão útil quanto ter conhecimento sobre motos e o processo que envolve pilotá-las. Ele simplesmente passou a se interessar por outras coisas além das rodinhas giratórias universal do skate.
Heeseung possui o hábito de comer enquanto rola os dedos pela tela de seu celular. Ele parecia acostumado a checar suas redes sociais nessa parte de seu tempo livre. Já Yunho, ele preferia se abster um pouco e observar a paisagem, as pessoas que por ali transitavam, alisar a pelagem de seu gato e escutar comentários aleatório de seu amigo quando eram realizados e geralmente estavam relacionados a algo que era acompanhado por Heeseung ou intrinsecamente envolvia a sua vida.
Era indiferente com o quanto Heeseung se distraía com o conteúdo de seu celular. Eles passavam tempo o suficiente juntos para não ter mais assunto para conversar. Yunho até olhou o seu próprio telefone em busca de uma notícia de San e Wooyoung, mas ele viu que não tinha nada, então logo voltou a prestar atenção nos skatistas deslizando nas rampas, concretizando manobras ou caindo no chão e se ferindo, porém, sem achar isso ruim e sim parte da aprendizagem.
— Eu estou usando aquele aplicativo que te falei — Heeseung começa, arrancando um pedaço de salsicha de seu dogkebi, sem desviar os olhos do celular em suas mãos. — Eu quero um namorado! Ou um ficante! Pode ser um amigo com segundas intenções, eu não sou exigente! — choramingou. — Mas isso parece difícil demais, então parti para outros meios.
Yunho não queria pensar sobre a vida amorosa dele, mas era difícil se concentrar no drama de Heeseung em busca de aventuras amorosas. Hongjoong estava em algum lugar de seu coração e persistentemente martelando em sua mente, mas ele tinha a compreensão de que ele era um rapaz comprometido agora e que definitivamente deveria ficar feliz por ele. Wooyoung se encaixava mais como um affair, felizmente nunca teve sentimentos românticos por ele e agradecia por ter tido a consciência de interromper o envolvimento entre os dois e entender que Wooyoung era plenamente fissurado por Choi San, e vice-versa. Apenas a menção da noite para San, o destruiu por dentro, independente de ele entender que Wooyoung era livre para estar com quem quiser, inclusive Yunho. Mas isso não interessa para quem está sofrendo por amor. Não há uma forma de deixar o coração saber todas as razões racionais para lidar com algum episódio amoroso de uma maneira menos destrutiva.
— É mesmo? — perguntou retoricamente. — Você está tendo sucesso na sua busca?
— Os rapazes são bem bonitos — Heeseung conta. — Eu conversei com uns dois até agora, mas não deu em nada — ele arrastou o dedo para os lado, era um movimento bastante repetitivo. — Um deles até toca violão e eu sempre tive vontade de namorar um músico.
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CAMISA 18 | WOOSAN
FanfictionSan se vê obrigado a conviver com Wooyoung, o filho da namorada de sua mãe e jogador de futebol americano, que carrega o número 18 nas costas com um orgulho exagerado. Inicialmente, San o considera um estereótipo de jogador sem cérebro. No entanto...