Notas inicias
Olá~!
Eu esTOU ANSIOSA PARA QUE VOCÊS LEIAM ESSE CAPÍTULO.
Eu vi hoje que C18 alcançou o #3 na tag "wooyoung" e tô????HUHASUHUAHSH COMO ASSIMMMMM, mas muito feliz, obrigada. Acho que é a marca mais impressionante da história, sei lá.
Comeback semana que vem, e sigo passando mal. Não vai ter cloro e vidro que me suporte nesses últimos dias.
🏈
Capítulo 32: Haja naturalmente, como se nada tivesse acontecido.
A chama da lareira já havia se extinguido quando Wooyoung abriu os olhos. Embora o ambiente permanecesse quente, ele notou dois ou três segundos depois que a razão para isso o abraçava pelas costas, o rodeando com braços e apoiando o rosto próximo à curva de seu pescoço. A respiração devagar e compassada ia de encontro com os fios de sua nuca, criando uma extensão prazerosa de arrepios.
Ter Choi San como sua única companhia enquanto o céu se desfazia acima de sua cabeça, definitivamente, não estava dentro de seu plano, contudo, de qualquer forma, nada melhor poderia ter acontecido àquela altura. Wooyoung pensava que a vida era uma grande matrioska da qual nunca se sabe qual será o fim, apresentando infinitas possibilidades surpresas numa mesma coisa. Ele preferiu manter-se dentro do calor de seu abraço enquanto se concentrava no fato de que... há algum tempo, aquela tem sido sua maior vontade.
Moveu-se minimamente, ponderando sobre a ideia de se levantar e ir checar se a chuva já havia dado uma trégua, porém, foi impedido por um muxoxo por parte de San que, ainda dormindo, o impediu de sair de seus braços. Era como se, da noite para o dia, Wooyoung houvesse se tornado sua pelúcia favorita, tal qual a Shiber. Uma série de vezes, imaginou-se no lugar dela quando via o outro dormir tão pesadamente já que acordava mais cedo para cumprir a rotina de exercícios antes de se tornar refém das cadeiras de cálculo na universidade. Ele abraçava o cachorro de mentira como se para si aquele único objeto lhe fosse especial ao ponto de querer fundi-lo ao próprio peito.
Wooyoung desistiu de se afastar de San muito rapidamente, sem qualquer insistência. Virou-se para fitá-lo no rosto e ergueu uma das mãos até os traços de suas bochechas, cumprindo a linha do contorno facial que aos seus olhos era tão perfeita. A pele morena do Choi não possuía muitas marcas além daquelas de praxe, não deturpava seu inverossímil encanto afrodisíaco nem em um único centímetro.
Sorriu ao que dedilhou levemente a região dos olhos que se estendiam feito duas linhas curtas, sentindo na ponta dos dedos os cílios que ornamentavam as viseiras chamativas de San. Estava genuinamente feliz de ter sua companhia... Não deixava de pensar sobre isso, poderia ser qualquer pessoa no mundo, e aquela em sua frente era a melhor delas.
As expressões do Choi passaram a se contorcer, revelando sinais de seu despertar gradativo e preguiçoso. Wooyoung o assistiu atenciosamente, ainda acariciando sua pele com uma ternura imprescritível. Se inclinou em um grau mínimo para beijar sua boca de maneira superficial, sorrindo em seguida.
— Eu estava te assistindo dormir — confessou com a voz abafada, melodiosa. — Você é tão bonito que me deixa com inveja... E ao mesmo tempo eu me sinto sortudo.
Devagar, San abriu os seus olhos, se deparando com o belo cenho de Wooyoung o contemplando. Os seus fios azuis estavam uma bagunça, desgrenhados, enfatizaram bem o que haviam feito há algum tempo, antes de caírem no sono, afinal, tiveram uma madrugada movimentada e aquela foi a única hora que puderam descansar realmente. Os lábios recém-tocados do mais velho vibraram e ele achou que poderia derreter com a doçura que Wooyoung exalava; teve sua boca tomada novamente, em curtos e ternos selares.
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CAMISA 18 | WOOSAN
FanfictionSan se vê obrigado a conviver com Wooyoung, o filho da namorada de sua mãe e jogador de futebol americano, que carrega o número 18 nas costas com um orgulho exagerado. Inicialmente, San o considera um estereótipo de jogador sem cérebro. No entanto...