Notas Iniciais:
Resolvi atualizar cedo hoje porque terminei o trabalho mais cedo, o computador me olhou e eu olhei pra ele e sorri, e aqui estou :D
Prometo responder os comentários hoje pela tarde, pois ainda tenho algumas tarefas para concluir antes de poder relaxar completamente <3
🏈
Capítulo 9: Ressaca moral, emocional, física e ainda com uma boa quantidade de arrependimento.
As habilidades que Mingi tinha para se acordar uma pessoa eram questionáveis. Ele balançava o corpo de San como se fosse um saco de órgãos, mal medindo a própria força.
San sentiu como se estivesse dentro de uma espaçonave que passava por uma agressiva turbulência. O linebacker o sacudia incontáveis vezes enquanto o chamava pelo nome em um tom um pouco mais adorável, o que não contrastava com as suas últimas ações que visavam retirar o Choi de seu sonho onde se encontrava batendo cabelo ao som de The Devil in I do Slipknot, acompanhado de Choi Jongho.
O que era bem estranho, quer dizer... havia trocado quatro palavras com Jongho em toda a sua vida, e nem em um milhão anos acharia que ele gostava de ouvir metal — e ainda dançar como se fosse um pop agitado, ou EDM. Sonhar com ele definitivamente era inesperado, mas a explicação veio diretamente como marretadas em sua cabeça que imitavam uma bomba relógio, latejando e latejando. Jongho estava próximo a porta do quarto onde se encontrava, com o celular tocando qualquer música de rock bem pesada, San podia reconhecer aquela expressiva canção de muitas palavras — ouvindo o vocalista gritar e gritar como se sua intenção fosse rasgar a própria garganta, junto dos instrumentos musicais que possuíam uma batida violentamente forte, a bateria tão rápida quanto os solos de guitarra. Era alguma faixa do Led Zeppelin ou Van Halen.
Particularmente achava que Bruno Mars e Sam Smith fossem mais a cara de Jongho.
— San! — Mingi o balançou mais uma vez, ouvindo um som de protesto semelhante a um grunhido. — Precisamos sair da mansão, logo a equipe que eu contratei para fazer a limpeza estará aqui e...
— Não sabemos onde vão jogar você que parece que está morto nessa cama — o camisa 49 da Defensive Back completou, o tédio marcando sua face de bochechas cheias. Seus cabelos negros estavam escorridos, cobrindo as orelhas cheias de piercings. San se perguntava se eram de verdade. Notou que ele usava também um casaco de couro preto, e novamente se viu surpreso ao constatar que o jogador, amigo de Wooyoung, pudesse ter algum estilo. — Provavelmente vão te descartar em alguma lixeira por aí.
— Não acredito que o Wooyoung foi embora e largou você aqui — Mingi proferiu, incrédulo, ajudando San se sentar sobre a cama, ainda sonolento e confuso. — A bebedeira foi tanta que você praticamente apagou. Eu fiquei mandando alguém vir aqui verificar se você estava vivo de cinco em cinco minutos, porque Yunho me mandou uma mensagem pedindo para que eu fizesse isso. Ele parecia muito preocupado, deve estar vindo aqui atrás de você nos próximos dez minutos se eu não mandar uma mensagem avisando que você está consciente, e bem.
— Eu nunca vou me acostumar com você falando do Yunho como se ele fosse nosso amigo — Jongho falou no coletivo, cruzando os braços fortes. Afinal, se era amigo do Song, necessariamente era seu também.
— Já disse, ele sempre salva a minha pele na universidade... Você sabe que o senhor Byun me odeia, e sempre tenta me reprovar depois de surgir com aquelas provas e tarefas surpresas — revirou os olhos, sentindo calafrios apenas ao se lembrar do olhar gélido que o professor direcionava a si. — Yunho me disse que só estava tão preocupado porque a última vez que viu o San, ele estava com Wooyoung. Acho que ele ficou com medo do Wooyoung ter esquartejado o San e jogado os restos mortais em algum lugar dessa casa.
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CAMISA 18 | WOOSAN
FanfictionSan se vê obrigado a conviver com Wooyoung, o filho da namorada de sua mãe e jogador de futebol americano, que carrega o número 18 nas costas com um orgulho exagerado. Inicialmente, San o considera um estereótipo de jogador sem cérebro. No entanto...