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Oi, gente o/


Sinto muito pelo desaparecimento, estão sendo dias difíceis. Para todos nós. Falando sobre mim propriamente... Vou de ladeira abaixo pra montanha-russa, isso em algumas horas. É complicado. Há também as responsabilidades como o trabalho e faculdade, curso etc. Eu me sinto machucada agora, mas vai cicatrizar. Eu vou ir voltando aos poucos, mas tive que tomar um tempo. Eu não sei se vou manter a periodicidade das postagens, não prometo nada huahuha eu nem sei se alguém ainda irá ler, mas quem for: espero que goste! :)

Pelo menos eu adotei um porquinho da índia. Isso me faz feliz. Ao menos, eu tenho alguma companhia e isso já é bom o bastante.

Eu não estou escrevendo muito ;-; sinto falta disso, espero conseguir voltar, nem se for para escrever sem postar, me sinto um pouco mais a vontade assim.
De qualquer forma, obrigada à quem não desistiu de C18 e insistiu mandando mensagem ou comentários. Vou responder vocês muito amor, eu prometo! <3

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Capítulo 20: Teste para ver quem surta primeiro.

Em anatomia animal, Mingi aprendeu como cada órgão é importante para todo o funcionamento do corpo e por isso estão intrinsecamente interligados de maneira complexa para fazer isso acontecer. Mas, naquele momento, embora fosse impossível em termos biológicos, ele sentia como se todo o seu corpo houvesse sido chacoalhado como uma garrafa de suco de laranja.

Parou de dar atenção para o evento que, em suma, se arrependeu por não ter ido nos anos anteriores. Sua mente vagou para longe. Ele pensava em um milhão de coisas, e em metade dos seus turbilhões de pensamentos, estava Kim Hongjoong. Os seus olhos ainda se mantinham na direção em que ele havia ido, o seu coração doía tanto como se alguém o tivesse pisoteado — por um instante até mesmo achou que fosse começar a chorar. As palavras ditas pelo mais velho ainda repercutiam pelas paredes de seus ouvidos como se precisasse escutá-las milhares de vezes para captar o que ele queria dizer usando de um linguajar tão grosso. Se analisasse mais precisamente a pele dele estaria coberta por cascatas de gelo.

Uma das mãos de Eunbi ainda alisava suas costas e ela tentava fazer com que ele se desligasse do que aconteceu há alguns instantes. Ela o perguntava muitas vezes o que Hongjoong murmurou contra seus ouvidos para deixá-lo tão atordoado, mas Mingi era incapaz de fugir das paredes que o sufocavam. Um gosto amargo tomou o seu paladar e sua garganta passou a sofrer uma pressão mais ávida do que de costume. Seus punhos se apertaram, crispou os lábios corados e em um instante ele deu um grito. Estava irritado, especialmente irritado.

— Mingi-hyung — Hyunjin o chamou após o susto por ter ouvido aquele esbravejar tão estridente de alguém frustrado ao ponto de sua pele do rosto ficar vermelha e os olhos marejados. Mingi gritou de novo, ele não se importava em ser escandaloso. Dessa vez foi mais alto, denunciando um pouco de sua mágoa por dentre os traços faciais de quem sentia um pouco de dor. — Mingi-hyung! — insistiu, recebendo sua atenção com um tanto de resignação à marcando. Ofereceu a garrafa de cerveja em sua mão a qual foi prontamente aceita. Song terminou com ela com um longo gole, puxando a respiração em seguida. — Você está bem?

— Hongjoong tem uma péssima imagem de mim e eu me pergunto o porquê — engoliu em seco, a garganta queimando por conta do álcool ingerido descuidadamente.

— Hyung, talvez a culpa seja minha... Eu meio que contei pra ele sobre... o seu... histórico — Hwang dizia com certa apreensão, abaixando a cabeça. — Peço desculpas se isso te causou problemas.

Mingi teve suas viseiras inundadas e o seu rosto ficou muito vermelho. Ele abriu e fechou a boca apenas liberando ar, buscando respirar fundo. Achava que havia recebido algumas facadas em seu âmago que se retorcia; a tristeza era inegável àquela altura.

CAMISA 18 | WOOSANOnde histórias criam vida. Descubra agora