Capítulo 52: Se quer protegê-lo, coloque quem o feriu atrás das grades.
Yeosang destrancou a porta do sobrado que seus amigos e ele iriam se hospedar provisoriamente em Busan. Ele colocou suas bolsas no centro da sala e ajudou Seonghwa com os mantimentos, uma vez que haviam passado no mercado. Em seguida, entrou Yunho e Mingi. Os dois estavam visivelmente esgotados, e Mingi era do tipo de pessoa que apenas iria se recuperar após uma boa noite de sono, mas ele não conseguia desgrudar de seu celular onde fazia Eunbi prometer que ela e o bebê estavam bem, e continuariam dessa forma até que ele terminasse de atender a emergência em Busan.
— Nós temos quatro quartos, dois com cama de casal e dois com duas camas de solteiro cada — apresentou Yeosang, enquanto os outros abandonaram seus pertences pela área. — Seonghwa e eu ficamos em um quarto, Mingi e Hongjoong em outro. Ficamos com os quartos de casal... por motivos óbvios. Essa casa geralmente é reservada para casais com filhos — deu risada. — Foi o melhor que Seonghwa e eu conseguimos na internet.
— Está ótimo. Eu só quero dormir. Avisem o Hongjoong que não estou morto quando ele me encontrar — Mingi agarrou sua bolsa, começando a subir as escadas. — San vai receber alta pela manhã? Vamos cozinhar um café da manhã pra ele.
— Boa ideia — Yunho o apoiou, dando tapinhas em suas costas. — Eunbi está bem com você estando em outro estado?
— Meu namorado é o Hongjoong, eu hein — Mingi riu, sendo acompanhado. Yunho revirou os olhos, lhe xingando. — Ela disse que está bem e o bebê também, sem sinais de que vai precisar de mim por enquanto. Eunbi disse que, qualquer coisa, os pais dela podem ajudar e eu posso ficar mais tranquilo.
Sem mais delongas, Mingi terminou de se despedir e partiu para ocupar um dos quartos no andar de cima, débil de sono.
Já Seonghwa, se afundou no sofá da sala e suspirou audivelmente. Todos sabiam o quanto ele se afetava com absolutamente qualquer coisa que acontecesse com Wooyoung. Ele já havia chorado, ligou para uma delegacia aleatória e xingou um policial, e agora estava tentando forçar uma fase de aceitação após quase surtar por não suportar injustiças, muito menos uma que envolve Wooyoung, que nos últimos tempos tem se esforçado para ser alguém totalmente decente.
Yeosang se acomodou ao seu lado e o convidou para apoiar a cabeça em seu ombro, acariciando os seus cabelos e espalhando beijinhos em seu rosto.
— Ele está bem — disse em uma tentativa de o confortar, afundando o nariz em seus cabelos para arfar o cheiro de seu shampoo favorito. — Aposto que amanhã Wooyoung já vai estar livre. Claramente não tem como ele ter feito aquilo com o San.
— Por que Wooyoung quis assumir isso? Não é nem um pouco a cara dele fazer esse tipo de coisa — balbuciou, recebendo outro beijinho. — Hum... desculpa estar dando tanto trabalho. Não vou conseguir dormir porque estou preocupado com ele e com San. Ele realmente não está bem. Como deixamos isso chegar nesse nível?
— Nós não temos como proteger todo mundo, Hwa — Yeosang alisou seus ombros, afável. — Para te distrair, porque não voltamos a procurar casas mobiliadas naquele site para aluguéis?
— Vocês vão morar juntos finalmente? — Yunho perguntou, curioso.
— Eu recebi uma proposta para trabalhar por dois anos e meio em Nova Iorque, e Hwa se aplicou em algumas universidades que têm curso de dança, tipo Columbia, NY, Juilliard ou Buffalo. A maioria das boas universidades de dança ficam em Nova Iorque, e essa é uma boa oportunidade para nós dois — não era possível esconder sua animação, ele parecia adorável agora. — Meu pai concordou em ajudar, Seonghwa está juntando dinheiro, temos as ações da empresas do grupo que não deve ser citado o nome, e eu vou receber muito bem, além de já ter trabalhos garantidos e continuar ganhando dinheiro com as marcas e a monetização do meu trabalho online. Não tem porquê nos prendermos em um lugar só. E em Nova Iorque tem muitos cursos de estética que estou interessado em fazer.
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CAMISA 18 | WOOSAN
FanfictionSan se vê obrigado a conviver com Wooyoung, o filho da namorada de sua mãe e jogador de futebol americano, que carrega o número 18 nas costas com um orgulho exagerado. Inicialmente, San o considera um estereótipo de jogador sem cérebro. No entanto...