Após o abandono maternal da sua antiga namorada, Lena Luthor decide ir para Nova York para esquecer os problemas, deixando uma filha de 3 anos sobre os cuidados das tias.
Na ausência da mãe. A pequena Violet Luthor conta com os afetos e carinhos das...
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Entrei no restaurante segurando a mão da Violet que está eufórica desde que soube que a minha mãe tinha chegado. Fui até a mesa que elas estavam e a Violet correu quando viu a avó sentada do lado da S/n.
- Vovó, eu cheguei - ela comentou e minha mãe deu risada colocando ela no colo - Eu fiquei com saudades, cadê o titio?
- Também fiquei com saudades, minha pequena - minha mãe respondeu enchendo a Violet de beijos - Seu tio não pode vim, mas ele mandou uma lembrancinha pra você, já está lá em seu quarto.
- O cabelo dele cresceu? - a Violet perguntou e eu a olhei incrédula.
- Oi, amor - dei um selinho na S/n e me sentei ao lado dela - Você está melhor? - perguntei e ela assentiu risonha - Que bom, porque eu tenho uma surpresa muito boa para quando sairmos daqui.
- Que surpresa? - ela perguntou pegando em minha mão - Como foi seu dia na L-Corp?
- Se eu falar não vai ser mais surpresa, meu bem - respondi dando outro selinho nela - Foi bom, hoje fiquei no laboratório.
Fizemos nossos pedidos e eles não demoraram muito para chegar, a Violet toda hora perguntava do Lex. Apesar dela chamar ele de cabeça de ovo, ela é muito apegada à ele e digo o mesmo do Lex. A S/n estava mais leve, acho que a saída com a minha mãe fez bem a ela. Almoçamos conversando sobre o primeiro dia de aula da Violet, pelo visto foi bem agitado porque ela não parava de falar nem pra respirar.
Pedimos a sobremesa e comemos enquanto minha mãe contava do homem que estava dando em cima dela no aeroporto. Saímos do restaurante, e eu pedi a ela para levar a Violet para casa, depois iria com a S/n. Adentrei em meu carro com ela, e peguei a venda dentro da minha bolsa.
- Coloca isso, meu bem - pedi entregando a ela.
Ela obedeceu e colocou a venda, dei partida para a surpresa dela risonha e sempre vigiando se ela estava vendo o caminho escondido. Tomara que seja considerada uma surpresa boa, estacionei em frente ao local e desci do carro. Abri a porta e ajudei ela a descer com a venda nos olhos. Adentrei no local e fui até a sala, coloquei ela em frente a mesa que tinha alguns papéis e uma chave.
- Pode tirar, meu amor.
Ela tirou a venda com cuidado, e franziu o cenho vendo que estávamos na sala onde ela tira as fotos. Os equipamentos estavam todos no mesmo lugar que ela tinha deixado da última vez, a mesma olhou para mesa e pegou os papéis juntamente com a chave. Ela começou a ler cada linha do documento, até que chegou na parte que confirma que agora ela é a única proprietária do estúdio de fotografia. A mesma virou pra mim com os olhos marejados e começou a chorar, ela me abraçou forte ainda derrubando lágrimas e beijei o topo da cabeça dela enquanto fazia cafuné no cabelo.
- Obrigada - ela falou choramingando - Muito obrigada, meu amor.
- Shh.. não precisa agradecer - respondi risonha - Está tudo bem, era pra ser seu.
