Capítulo 42: O Reino Feérico

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Dois dias antes do apocalipse vampiro, todos os preparativos para a partida para o Reino Feérico estavam prontos. E a principal animação era o meio de transporte que a turma usaria.

−A gente vai mesmo viajar no castelo voador da família real? Que insano! −Antony exclamou animado.

Dez dos doze alunos da turma de Arqueologia embarcaram no castelo, enquanto Carmem e Rebeca partiram de avião com Carlos, Fernando e Johnny para o Quênia.

No castelo nem todos pareciam muito confortáveis ou empolgados com a viagem.

−Você está bem, Tom? −Aduke perguntou estranhando a expressão do rapaz que parecia estar travando uma batalha interna.

−Não é nada. Só devo estar com fome.

−De quem vai se alimentar dessa vez? Do príncipe Vitor novamente?

Tom não respondeu, pois estava pensando na noite em que foi convocado para a sala da diretora Drabel. O jovem entrou preparado para matá-la.

−Sente-se. Temos muito o que conversar −Drabel mandou e ele obedeceu surpreso consigo mesmo.

Tom se viu respondendo todas as perguntas de Drabel sem pestanejar, inclusive seu objetivo.

−Quero deixar de ser um vampiro branco, então quero te matar.

−Ai, que excitante! −Drabel exclamou animada, mas seu olhar parecia o de quem olhava para uma criança −Muitos já tentaram, mas continuo viva. Vou me divertir muito em vê-lo tentar me matar, principalmente sabendo que você é obrigado a obedecer a todas as minhas ordens.

Tom tentava lutar, mas seu corpo não se mexia. Aquela habilidade da primeira era absurda.

−Agora, meu jovem filho, tenho uma missão para você cumprir no Reino Feérico.

No castelo, Tom apertou os punhos. "Não posso fazer o que ela me ordenou! De alguma forma tenho que vencer a influência dela".

Num dos quartos do castelo uma cama sacudia com violência.

−Oooorrr! Shin! Mete com força!

−Seu cuzinho é tão gostoso quanto eu me lembrava, Pika.

Pika e Shin tinham encontrado seu final feliz e agora desfrutavam dele. Pelados se agarravam, beijavam, mordiam e gemiam. Pika estava de quatro apertando os lençóis enquanto Shin estava de pé segurando seus quadris metendo seu cacete com força no cuzinho dilatado do rapaz. O espadachim sorriu e gemeu contemplando aquela bela visão do seu pau entrando e saindo repuxando as pregas do cu do seu amante.

Pika gemia, ria e as vezes tinha vontade de chorar de tamanha alegria e prazer. Depois de gozarem urrando e gemendo, eles entraram numa banheira e relaxaram.

−Mal posso acreditar que estamos juntos de novo −Pika suspirou.

−E eu não acredito que se passaram dez mil anos e que agora está tudo bem dois homens namorarem.

−Ainda tem muita gente preconceituosa, mas comparado com antigamente, evoluímos muito.

−É... Eu posso... Ver sua outra forma?

Pika tinha contado um resumão de tudo que tinha acontecido desde que ele se transformara numa estátua de ouro. Grande parte do seu tempo passou como um coelho alado falante que era um dos guardiões de um livro mágico do mago Clow que continha as cartas sexuais. Pika passou tanto tempo naquela forma que mais parecia um bichinho de pelúcia, que se confundia qual era sua verdadeira forma. Pika se transformou diante do Shin que o encarou fazendo uma "pokerface".

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